segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Greek, 4x06. "Fumble"

Greek sempre nos surpreendendo!

Quando uma série é toda construída e começa a se preparar para a despedida os contrastes da primeira temporada vão aparecendo aos poucos e mostrando ao telespectador fiel o quanto este produto se desenvolveu, do contrário, há algo errado na construção narrativa da temporada de despedida.

No caso de Greek, em que trata-se pura e simplesmente de uma amostragem honesta do amadurecimento do ser humano e de sua formação pessoal, as possibilidades ainda são maiores. Poder assistir a um episódio da última temporada com os olhos no passado relembrando cada acontecimento da temporada inaugural e notar como cada uma das personagens vem amadurecendo é um presente para todos os fãs.

"Fumble" nos deu esta oportunidade rara. A começar por Cappie, praticamente a caricatura de um adolescente que se vê obrigado a crescer porque a vida não perdoa. Acho tocante a forma como ele vem amadurecendo e deixando de ser menino para se transformar num homem, sem contudo perder sua essência e seu jeito de ser. A relação dele com Casey deixa tudo ainda mais interessante, mostrando a fragilidade de ambos, a pergunta que devemos nos fazer é: será que esta relação é de criança ou já de adultos? Difícil responder.

Ashleigh em contrapartida consegue sempre nos surpreender. Independente da temporada, ela é sempre uma caixinha de surpresas. Fiquei boquiaberto com a seqüência dela com Rusty, principalmente porque eu não esperava aquele tipo de reação. Ash vem surpreendendo nesta temporada, após uma terceira temporada apagada e serve como parâmetro de que nem sempre a maturidade tira os momentos de loucura do ser humano. Já Rusty conseguiu fugir bastante do drama e caminhar pela veia cômica da série - e já era sem tempo, afinal Greek não é só drama. Acho Rusty um personagem muito interessante e vem rendendo bastante com o plot de sua fama.

Beaver e Katherine continuam me irritando. Não gosto do casal, nunca gostei e muito menos deles individualmente. Não consigo levantar parâmetro algum entre eles e nem sei direito o motivo dos personagens existirem. Novamente ficaram sem ter o que dizer e sem apresentar nenhum tipo de metáfora. Foi o ponto baixo do episódio.

De qualquer maneira, assistir Greek olhando para o prisma do crescimento deixamos de enxergar os personagens que tanto aprendemos a gostar e começamos a enxergar nós mesmos. Revisistar nossa adolescente e maturidade.


Por Daniel César

1 comentários:

Danilo disse...

Adorei o epuisódio.
E eu gosto bastante de Katherine e Beaver, separados ou juntos, sempre gostei deles. Ok, nunca adorei o Beaver, mas sempre simpatizei com ele.
E Casey e Cappie estavam ótimos nesse episódio.

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