domingo, 20 de fevereiro de 2011

Being Human, 1x05. "The End of the World as We Knew it"

Descobrir a verdade pode ser também o fim do mundo.


Damos graças por a série conseguir no mínimo manter o nível da semana passada. E The End of the World as We Knew it foi bem do tipo de episódio de "revelações" mesmo. Interessante.

Havia um buraco na história de Josh. Como ele havia se tornado um lobisomem? Isso nos foi apresentado de uma forma que pede uma certa solidariedade com a personagem. Pense comigo. Como é triste ele ter que largar sua noiva, família e amigos por um negócio que ele jamais quis, que só trás problemas. E ainda por cima, quem fez isso com ele aparece pra querer "caçar junto"? Difícil. Josh tem todo direito de não aceitar sua condição e lutar contra.

E como lidar quando a pessoa que você mais ama comete algo terrível com você? Fiquei chocado que Danny, que nos foi apresentado com uma pessoa simpática e carinhosa, possa ter feito isso com Sally. Seu ciúme temperamental passou dos limites. E não assumir o que fez, uma atitude muito difícil de se fazer, só o piora diante de nossos olhos. Resta saber o que Sally deve fazer pra encontrar a paz. E se ela deixará a amiga com a pessoa que a matou.

A questão de vida e morte mexe com o ser-humano. Ser imortal é um sonho pra muitos, ou talvez poder aproveitar mais um pouco o que lhe foi retirado tão cedo. O episódio apresentou um padre que para justificar seus atos tentou colocar sua religião e divindade, numa insanidade total, cega. Bishop, claro, não se importa com isso, e assim como Ray, apenas quer que a raça de superiores seres não-humanos, o seu grupo, domine um dia. Não funciona assim.

Ser humano, ou tentar ser, é uma tarefa nada fácil. E são essas questões que trazem os problemas das personagens até nós que volta a fazer a série algo interessante. É um bom caminho para percorrer.


Por: João Pedro Ferreira

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