terça-feira, 26 de outubro de 2010

Undercovers, 1x05. "Not Without my Daughter"

“Tudo que eu quero é que tenhamos uma vida normal” – Samantha

Finalmente um episódio com a adrenalina e a seqüência necessária para se chamar de uma verdadeira série de espionagem no melhor estilo JJ Abrams de se fazer televisão. Episódio muito bom que, em alguns momentos, lembrou a agilidade e qualidade de Alias, outra criação de Abrams.

Undercovers começou muito fraca, esta é a verdade e, após alguns episódios que certamente foram considerados constrangedores pela crítica, a série começou a mostrar um pano de fundo que poderia ser interessante e algumas histórias que prenderam a atenção do telespectador, principalmente as duas últimas.
Em Not Without my Daughter vimos uma série mais consolidada, equilibrada e com muito mais jeito e detalhes de série de espionagem do que em todos os outros episódios exibidos até aqui. A adrenalina não poderia ser maior, afinal, uma missão que incluía salvar um cientista Norte Coreano interessado na deserção por si só já era suficiente para chamar a atenção do telespectador por tudo que ela envolvia.

Enquanto isso, Samantha voltava a se mostrar uma mulher insegura e extremamente exagerada no cuidado com sua irmã Lizzy. A história ainda não nos mostrou, mas é impossível que tudo que a irmã sinta seja amor, provavelmente há uma culpa incrustada em seu interior que a faz ajudar a irmã em todos os momentos, inclusive não conseguindo negar nada que Lizzy a pede.

A contrapartida de Samantha desobedecendo ordens de Carlton porque ficou comovida com o pedido do cientista para que eles resgatassem a filha, presa na Coréia do Norte, foi muito interessante e mostrou que eles são capazes de fazer um trabalho de muita qualidade. Adorei a idéia de colocar uma dupla de espiões franceses também tentando resgatar a menina e, enganando-os para se vencerem. Muito boa a tacada.

Undercovers teve seu melhor episódio desde a estréia e começa a dar pequenos suspiros de que alguma coisa boa pode sair dali, mas ainda é cedo para falar, risco de queimar a língua ainda é muito grande.



Por: Daniel César

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