sábado, 16 de outubro de 2010

Blue Bloods, 1x03. "Priviledge"

Nesse terceiro episódio Blue Bloods conseguiu mais uma vez uma ótima história na parte policial e principalmente desenvolver bem os seus núcleos.

Duas garotas universitárias são atacadas, mas só uma sai realmente ferida e estuprada. A NYPD só consegue informações parciais sobre um possível suspeito e que dificilmente levarão a uma conclusão.

Quando a garota que “apenas” teve sua calcinha roubada é interrogada, seu namorado aparece e o detetive repara silenciosamente uma tatuagem em seu braço, e achamos que as investigações vão virar pro lado dele. Não acontece, e a polícia descobre imagens de câmeras de uma caminhonete que levam até o filho do cônsul da Argentina. Só que há um problema: ele tem imunidade diplomática e não pode ser preso nem interrogado caso o governo da Argentina ou seu pai não retirem sua imunidade. Todos os fatos levam a conclusão que ele é o estuprador, mas não pode ser preso. Danny sente uma sensação muito forte de não poder fazer nada, mas não concorda que o pai da moça mate o acusado.

E numa jogada muito esperta, a polícia consegue que o rapaz deixe seu DNA, o que não pôde somente comprovar o fato, como também, servir como prova para outro caso de estupro na Argentina, em que havia suspeita dele também. E isso pôde ser usado como chantagem para que a polícia o fizesse escolher por ser preso nos Estados Unidos, pois aqui na América Latina sabemos o que acontece com os estupradores nas prisões, além de serem de péssima qualidade.

Mas não foi só isso, lembra da tatuagem do namorado da moça atacada? O detetive Danny percebe que o argentino também tem essa tatuagem, e chama o namorado pra depor, que acaba revelando que ele mesmo atacou sua namorada, pois isso era um batismo de uma fraternidade da faculdade. Havia uma lista de garotas a serem atacadas e terem suas calcinhas roubadas, só que o argentino acabou passando dos limites e estuprando a outra garota escolhida. Destaque pra cena em que todos os jovens da fraternidade são presos como cúmplices. Sentimos juntos com os personagens uma sensação de dever cumprido.
Bom ver também as dificuldades de Frank como chefe da polícia e de caso com uma jornalista que muitas vezes o acaba usando para ter notícias exclusivas.

A única coisa a se lamentar é que a investigação de Jimie sobre o grupo secreto de policiais (Templários) e a morte de seu irmão esteja demorando tanto pra se desenvolver. Ficamos com bastante curiosidade no começo, mas com tão pouca evolução, acabamos esquecendo essa parte da história.


Por: João Pedro Ferreira

1 comentários:

BlueBloodsBr disse...

quando soube da sinopse do episódio fiquei muito crente quanto ao desenvolvimento
pois imunidade diplomática para criminosos me deixam muito #$@!$*#$% da vida
mas não é que a reviravolta foi espetacular !!!

a série está me viciando

mais um ótimo review lido :D

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