domingo, 31 de outubro de 2010

Raising Hope, 1x05 e 1x06. "Happy Halloween" e "Family Secrets"


O motivo eu também não sei, mas a FOX, nesta semana, exibiu dois episódios de Raising Hope seguidos. Um totalmente independente do outro. E isso vale para a qualidade deles também. "Happy Halloween" foi mais um dos vários episódios de Halloween que vimos nesta temporada. Honestamente, foi o mais fraco da série. Achei muito vazio. Até gostei de algumas partes, mas não foi a Raising Hope que eu conheço. "Family Secrets", por sua vez, veio para compensar tudo de ruim que aconteceu no episódio anterior. Ali, sim, estava aquela série divertida dos primeiros episódios. Ágil, leve e dinâmico. "Family Secrets" foi assim. Houve algo mais fofo do que Hope maquiada? E o vídeo editado ao final do episódio também foi sensacional! Enfim, mais dois episódios (um muito bom, outro não tão bom assim) que estão aí para comprovar a qualidade de Raising Hope, que vem se tornando mais complexa a cada semana.

1x05, "Happy Halloween" - 
1x06, "Family Secrets" - 

Por: João Paulo

Top 10: Os Melhores Episódios de Gilmore Girls

Continuando com o nosso top 10 que começou semana passada, vamos direto ao ponto e eleger os 10 melhores episódios de Gilmore Girls. Série com 07 temporadas e um total de 153 episódios, enquanto esteve no ar sempre esteve entre as 10 séries mais exibidas no mundo. No Brasil ficou conhecida ao ser exibida no SBT como Tal mãe, tal filha. Simplesmente a melhor dramédia já produzida na história das séries americanas.



10 - New and Improved Lorelai (6x01) - 13/09/2005

Lorelai e Luke fazem planos para o futuro, mas Luke fica envergonhado porque foi ela quem fez o pedido de casamento. Richard contrata seu antigo amigo e respeitoso advogado para ajudar Rory. Episódio inaugural da penúltima temporada e que levou os fãs ao alívio ao ver o lindo relacionamento entre Lorelai e Luke, que todos torceram por anos.

9 - One's Got Class and The Other One Days (3x04) - 15/10/2002


Lorelai e Luke são convidados para dar uma palestra para os alunos da escola de Star Hollow durante o dia da carreira. Mas quando os alunos bombardeiam Lorelai com questões sobre gravidez na adolescência, ela acaba despertando a ira das outras mães. Após descobrir que sua mãe quer mandá-la para um conservador colégio religioso, Lane decide declarar sua independência.


8 - Road Trip to Harvard (2x04) - 23/10/2001

Com o casamento cancelado, Lorelai e Rory fazem uma viagem de carro sem rumo, mas acabam parando na Universidade de Harvard. Rory vive todos os seus sonhos da vida na faculdade, enquanto Lorelai reflete sobre o passado que poderia ter tido. Este episódio mostrou claramente o nível de relacionamento entre mãe e filha e emocionou a todos com Rory conhecendo Harvard.

7 - Pilot (1x01) - 05/10/2000

Lorelai e Rory Gilmore, sua filha de 16 anos, vivem na pacata cidade de Connecticut. Rory e sua melhor amiga Lane Kim, são as melhores alunas do colégio público local. Mas quando Rory é aceita na prestigiosa Escola Chilton, a situação força Lorelai a pedir ajuda financeira aos seus pais, Richard e Emily, com quem ela não se dá muito bem. Fomos apresentados e nos apaixonamos pela série justamente aqui.

6 -  Say Goodbye To Daisy Miller (5x01) - 21/09/2004

Lorelai é contra o fato de Rory ter transado com Dean. Kirk vê Luke e Lorelai se beijando, mas eles não se importam com os comentários e ficam felizes juntos. Começo de 5ª temporada tenso, mostrando uma Rory madura, porém insegura e também mostrando que Gilmore Girls sabia explorar o drama como poucas séries, apesar da ótima veia cômica. O início da melhor temporada da História das Séries.

5 - Bon Voyage (7x22) - 15/05/2007

Rory, de pijamas, conhece a jornalista da CNN Christiane Amanpour. Embora Lorelai e Rory tenham planejado seu verão, Rory precisa adiar a viagem quando recebe uma oferta de emprego. Ela precisa ir embora em três dias e talvez fique fora por dois anos, magoando todos na cidade que estavam ansiosos pela reencenação de sua formatura. Luke ajuda todos em Stars Hollow a dar uma festa surpresa de despedida para Rory. Lorelai se ocupa para não mostrar sua tristeza com a despedida de Rory. Lane consola Rory quando ela tem um ataque de pânico ao pensar que deixará todos que ama para trás. Emily fica feliz quando Lorelai decide continuar com os jantares de sexta-feira sem Rory.

4 - Dear Emily and Richard (3x13) - 04/02/2003

Quando a namorada de Christopher entra em trabalho de parto e pede para Rory ficar com ela no hospital, Lorelai relembra o dia em que Rory nasceu. Em flashbacks, vemos Lorelai, aos 16 anos, descobrir que está grávida e tomar a difícil decisão de não se casar com o seu namorado Christopher. Além de o momento em que ela deixa a casa de seus pais com seu bebê recém nascido. Episódio dos mais emocionantes e os flash-backs de Lorelai adolescente foi uma ideia genial.

3 - Jews and Chinese Food (5x15) - 22/02/2005


 Lorelai fica muito triste por causa do término do seu relacionamento com Luke. Os dois ajudam na preparação de uma festa da escola primária e se reaproximam. Rory e Marty planejam passar o dia juntos, mas Logan os convida para jantar. Lorelai, a mulher forte que criou sozinha uma filha, desaba diante do fim do relacionamento com Luke e deixa todos os fãs assustados, tristes e emocionados com seu sofrimento. Episódio doloroso, mas lindo.


2 - Partings (6x22) - 09/05/2006

Stars Hollow é invadidas por músicos. Na noite em que Logan se forma em Yale, Rory dá uma festa para ele, que está indo para Londres. Episódio final da penúltima temporada e que mostra Lorelai procurando Christopher assim que termina o noivado com Luke. Todos ficamos tensos com o que aconteceria em seguida.

1 - Those Are Strings, Pinocchio (3x22) - 20/05/2003 

 Enquanto a formatura se aproxima, Lorelai e Rory começam a planejar a viagem delas pela Europa. Mas Lorelai descobre que talvez a pousada seja vendida devido ao incêndio. Rory tenta resolver a situação ao descobrir que Lorelai está fazendo um sacrifício pessoal para poder pagar seus estudos na Universidade Yale. Richard e Emily dão um caro presente de formatura para Rory, e todos ficam emocionados. O discurso de Rory foi tão emocionante que entrou para a História. Um dos episódios mais sensacionais já exibidos entre todas as séries.

Community, 2x05 e 2x06. "Messianic Myths and Ancient Peoples" e "Epidemiology"


Há coisa melhor do que passar 20 minutos assistindo Community? Com certeza não. E, depois destes dois últimos episódios, já podemos afirmar, sem medo de errar, que a série é a melhor comédia de 20 minutos da atualidade. Em "Messianic Myths and Ancient Peoples", mais uma vez, tivemos um episódio genial. Houve coisa mais sensacional do que Abed vestido de Jesus encenando a Santa Ceia? Não há como. Danny Pudi merece milhares de indicações a tudo quanto é prêmio. O cara é sensacional!! E deixa a série ainda mais imperdível. Outra personagem que brilhou neste episódio foi a Shirley. A aluna mais fofa de Greendale faz até a gente chorar. E ela se destacou também em "Epidemiology".

Datas comemorativas combinam muito bem com qualquer episódio de Community. Neste episódio de Halloween, a série se elevou a um nível de genialidade gigantesco! O que foi a epidemia zumbi na faculdade? Na minha opinião, uma clara referência a The Walking Dead, série da AMC super-comentada, que já é sucesso antes mesmo da sua estreia. Mas voltando à melhor festa de Halloween da semana, tivemos as engraçadíssimas fantasias dos nossos alunos preferidos. Jeff de David Beckham; Britta de T-Rex; Shirley de Glinda ou Miss Piggy, já que sua fantasia era ambígua; Annie de Chapeuzinho Vermelho; Pierce de Capitão Kirk; Chang de patinadora (hahahahaha); Dean de Lady Gaga; Troy de drácula, que não necessariamente é um vampiro; Abed de robô; Dr. Rich de banana. Um episódio épico, perfeito do começo ao fim, que, como tudo em Community, funcionou perfeitamente.

2x05, "Messianic Myths and Ancient Peoples" - 
2x06, "Epidemiology" - 

Por: João Paulo

No Ordinary Family, 1x05. "No Ordinary Quake"


Talvez, algum dia, eu terei que criticar No Ordinary Family. Por enquanto, este dia está cada vez mais longe. Há 5 semanas consecutivas, a série de heróis da ABC vem se mostrando uma das melhores da temporada, e não é à toa, já que motivos não faltam para que isso se comprove. Se você não gostou da série, honestamente, acho que você não assistiu à mesma No Ordinary Family que eu, porque o que eu vi, nesses 5 episódios, foi uma série completa, redondinha, onde todos os núcleos (que podemos dividir em 4) funcionam. Em “No Ordinary Quake”, é claro, tivemos tudo isso também. JJ continua jogando futebol, mas agora seus pais já sabem que ele possui poderes; eles, aliás, aceitaram isso muito bem. Steph, além dos poderes do seu filho, descobriu que há outros como eles no mundo, coisa que o marido já sabia, mas escondia dela. Aliás, a cena da luta entre Jim e a outra mutante da liga do mal foi muito bem produzida e com efeitos especiais de qualidade, o que deixa a série ainda melhor. Se continuar neste nível, NOF fechará a temporada como a série estreante mais imperdível da fall season.



Por: João Paulo

TOP 5: Os melhores episódios da semana na opinião de Daniel César

5º lugar: Sons of Anarchy (3x08): "Lochan Mor"






4º lugar: Community (2x06):  "Epidemiology"








3º lugar: The Good Wife (2x05): "VIP Treatment"









2º lugar: Modern Family (2x06): "Halloween"
Leia  review clicando aqui








1º lugar: Boardwalk Empire (1x06): "Family Limitation"
Leia review clicando aqui

sábado, 30 de outubro de 2010

Hellcats, 1x07. "The Match Game"


Eu sei que o contrário parecia impossível mas Hellcats melhorou. Resolveram deixar de lado o lenga-lenga sobre a importância das líderes de torcida para o planeta e resolveram investir forte na história de cada personagem.

Confesso que fiquei assustado e preocupado com o começo do episódio me perguntando que porcaria de depoimento era aquele da líder de torcida caindo e ficando paraplégica mas depois que vi que foi aquele vídeo que ganhou a vaga das Hellcats fiquei mais aliviado. Já que não possuem a vaga, elas precisam de dinheiro, e como vender o corpo não é uma opção válida, decidiram vender encontros. E aí o grande trunfo do capítulo, que se ramificou a partir daí: Marti foi "comprada" por seu companheiro de classe e acabou contando pra ele que estava ajudando o cara da prisão, e ele a ajudou; Vanessa recebeu um lance misterioso e achou que fosse o treinador que tivesse dado o lance, mas tinha sido seu namorado no maior estilo telegrama do Domingo Legal; Foi engraçado ver Lewis sendo comprado por um senhor, e agora também de caso assumido com Marti, que decidiu não esconder mais a relação;  E Alice continua a mesma perva de sempre e acabou saindo com o namorado quarterback mesmo.

Mas o grande destaque desse episódio se chama Savannah (Ashley Tisdale). Vê-la tendo dúvidas ao ser arrematada no leilão por seu ex-namorado da igreja foi ótimo. Dan nunca foi o que ela sempre quis e traz dúvidas. Ele e seu modo de "viva a vida sem pensar no amanhã" me irrita, afinal não quero ver Savannah machucada, e aí aparece o ex-namorado que parece que a levará ao caminho da felicidade, que pensa em casamento, em filhos e tudo mais. Uma hora Savannah ou Dan terão que ceder um ao outro ou o relacionamento acabará. Nesse episódio ela escolheu Dan, mas vamos ver se possíveis futuras atitudes de dele resultantes da resistência de Savannah não a farão mudar de ideia.

Hellcats continuando assim estará bom. Nunca será uma série imperdível que todos devem ver, mas para quem já está vendo é o suficiente.



Por: João Pedro Ferreira

Supernatural, 6x06. "You Can't Handle the Truth"

"Enquanto o Sam viver você nunca será feliz, Dean" - Liza

Era basicamente disso que todos nós precisávamos. Os fãs de Supernatural se acostumaram com isso e estava dando agonia ser forçado a voltar no tempo. A temporada da série não estava agradando nessa vibe primeira e segunda temporada, sem um plot verdadeiro e sem caminhar fazendo algum sentido. Depois de tudo que os irmãos Winchester viveram, não fazia sentido simplesmente voltarem a caçar.

E era isso que estávamos vendo na maioria dos episódios da 6ª temporada. Apenas uma ou outra pincelada no que poderia ser a história principal da temporada, mas nada de intenso, profundo, só a mesma superficialidade que já começava a irritar. Ninguém mais quer ver vampiros, monstros e demônios, para vê-los, precisamos de uma justificativa, agora.

Em You Can't Handle the Truth finalmente a história da temporada começou a andar. Metade do tempo vimos Dean e Sam em busca de respostas sobre o problema do episódio em si, um grupo de pessoas que se suicidam após, estranhamente, passarem a ouvir todos ao seu redor dizendo sempre a verdade, da pior maneira possível. E a outra metade, vemos Dean desesperado pedindo a ajuda de Bobby e também pesquisando por conta própria para saber o que acontece com Sam, que ele desconfia não ser mais seu irmão e sim o próprio Lúcifer.

De brinde, ainda tivemos uma rápida - e como sempre genial - aparição de Castiel simplesmente para dizer a Dean que o problema das mortes não tinha relação com a trombeta da verdade de Gabriel e que também não sabia o que estava acontecendo com Sam, mas ajudaria perguntando em algum lugar. Sempre que Castiel aparece o episódio fica bom, incrível como este personagem rende.

Achei muito interessante Dean ser amaldiçoado e gostar da ideia para arrancar a verdade de Sam, mas é óbvio que não funcionou. Ao descobrirem a causa da maldição, a deusa da verdade, eles finalmente chegam a ela que se passa por uma jornalista. Toda a seqüência com ela comendo cadáveres na maior naturalidade foi bizarra, porém genial. Gostei também dela arrancando a verdade de Dean e se assustando com Sam que conseguiu enganá-la. Quando ela disse "Você não é humano" a ele, confesso que eu me arrepiei.

O final, com Dean e Sam matando a deusa e encerrando a maldição e Sam dizendo a Dean que precisa de ajuda, pois desde que voltou não é o mesmo, pois não tem mais emoções ou sentimentos, foi comovente. Mas me assustei pra valer com Dean esmurrando o irmão até deixá-lo desacordado. O episódio acabar aí, significa que teremos continuação exatamente de onde parou e estou ansioso para isso, pois, ao que parece, Supernatural finalmente se encontrou nesta temporada.



Por: Daniel César

Smallville, 10x06. “Harvest"


Eu não esperava muita coisa deste episódio de Smallville. Aliás, não esperava nada além de um episódio Clark + Lois habitual. Porém, o que eu vi em "Harvest" foi acima de qualquer expectativa. Primeiro que o plot da cidade comandada por um fanático religioso que sacrifica uma pessoa por ano para que os tomates da colheita sejam maiores foi muito bom. Deu um clima meio "Supernatural" à série (se não me engano, o cenário da cidade já foi usado na série dos irmãos Winchester), e isso foi muito bom! Tudo bem que o começo foi meio confuso e, em certo ponto, até desconexo. Mas depois, tudo valeu a pena.

Tess Mercer e Alexander, na minha (humilde) opinião, foram o melhor do episódio. Sensacional e genial o núcleo dos dois! Lex, como ele mesmo quer ser chamado, está crescendo numa velocidade assustadora. E se revoltando na mesma velocidade. Às vezes, temos a impressão de estar revivendo Lex Luthor desde a infância, só que de um outro ângulo. Uma chance única para nós, fãs da série. Devo parar um pouco de falar sobre o episódio em si e elogiar Cassidy Freeman. Já a elogiei na review passada, mas não tem como eu concluir a desta semana sem parabenizar a atriz. A história envolvendo Tess fica melhor ainda quando há no meio dela um talento como o de Cassidy. O grande destaque da temporada.

No todo, um ótimo episódio, acima de qualquer expectativa e que foi o segundo melhor da temporada (só perdeu pra Homecoming. porque, né...). Espero que Smallville mantenha esse nível até o seu fim. :'(



Por: João Paulo

The Vampire Diaries, 2x07. "Masquerade"


Mais um episódio sensacional de Vampire Diaries. É impressionante como a série está, a cada semana, se tornando mais madura. Todos os núcleos se desenvolvendo muito bem, obrigado. Em "Masquerade", uma coisa ficou clara: Damon e Stefan são burros. Será que eles achavam mesmo que aquele plano deles de pegar Kat ia dar certo? Como sempre, precisaram da ajuda de terceiros para tudo correr bem. Katherine, aliás, é uma das grandes responsáveis pelo quadro atual em que a série se encontra. Tudo que a envolve é sensacional! A luta dela com os Salvatore, por exemplo, foi um dos pontos altos do episódio! Outro ponto muito legal foi o mini-plot da Bonnie. Gostei muito da ideia dela conhecendo outra bruxa, que, porventura, é sua prima. Caroline também teve um papel fundamental em "Masquerade". Acho que ninguém esperava que ela fosse mandar tão bem assim nesta temporada, já que, na maior parte da 1ª, ela esteve muito apagadinha. E, por fim, o que todos nós temíamos aconteceu: Tyler agora é um lobisomem. E sabe-se lá como ele vai lidar com isso. Pelo nome do próximo episódio, não teremos 42 minutos focados na transformação do filho do ex-prefeito, o que, aliás, seria um saco. E para finalizar esta review, devo dizer que você que fala mal de Vampire Diaries, mais uma vez, levou um tapa na cara, porque a série está de tirar o fôlego! Então, deixe o orgulho de lado e vá assistir à melhor série sobre vampiros da história, porra! :D



Por: João Paulo

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Parenthood, 2x07. "Seven Names"

“Mãe, eu confiei em você e eu estou realmente desapontada” – Amber


Parenthood tem absolutamente todos os elementos que uma série sobre família necessita ter para encantar o telespectador e envolvê-lo a tal ponto que se torna impossível não torcer para cada um dos personagens que vivem seus conflitos e dependem deles para caminhar a cada novo episódio.

A segunda temporada vem firmada em conflitos. Enquanto a primeira mostrou mais elementos de convivência familiar, esta mostra muito mais conflitos individuais e decisões pessoais que acabam influindo drasticamente em todo o contexto familiar, seja com esposa e filhos ou no todo dos Braveman.

Em Seven Names vimos a difícil decisão de Adam por ser o gerente da companhia onde trabalha. Lhe foi dada a orientação de encontrar sete pessoas para serem demitidas e, como ele mesmo disse, pessoas com quem ele trabalha há 15 anos. Acompanhamos ao longo do episódio todo o martírio do personagem com o peso desta decisão e, até vimos ele ensaiando o discurso com o apoio de Claire. Enquanto isso, Haddie sofreu bastante nas mãos de seu supervisor num centro de voluntários. Ele a via como uma patricinha mimada que usa o local para entrar na faculdade e isso deixou a moça bem irritada, só eu senti certo clima pintando ali?

Achei muito mal desenvolvida a história do pedido de casamento que Crosby fez a Jasmine. O episódio já começou com ambos dando a notícia a Jabbar que, óbvio, não entendeu a grandiosidade da decisão. O conflito e nervosismo de Crosby, um solteirão convicto, deveria ter sido melhor abordado.

Sarah continua vivendo seu início de relação com o chefe de Adam, enquanto tenta ser uma boa mãe para Amber – eu me irrito como ela dá atenção para a filha e simplesmente abandona Drew que, quase sempre, não tem função ali. A decisão dela de contar sobre o ocorrido no dia das bruxas para a mãe da melhor amiga de Amber quebrou a confiança da filha, já que ela havia prometido não contar nada. O discurso de Amber estava indo muito bem até ela começar a dizer que ambas tem uma boa relação e nem toda mãe e filha são assim porque ela a conhece e a respeita. Oi? Estamos falando de Sarah e Amber ou de Lorelai e Rory? Não gostei disso.

Júlia e Joel viveram sua primeira grande crise desde que a série começou. Gostei dele tentando ser independente e, meio que automaticamente, jogando as tarefas de casa nas costas dela. Acho que, com Joel trabalhando fora e Júlia não abrindo mão de seu emprego, teremos um bom conflito saindo dali.

Sétimo episódio da segunda temporada de Parenthood, apesar de ter crescido um pouco na audiência nos EUA e isso dá mais tranqüilidade aos produtores, não manteve o ótimo ritmo dos dois anteriores, mesmo assim foi muito bom.



Por: Daniel César

Glee, 2x05. "The Rocky Horror Glee Show"


Impecável. É assim que defino "The Rocky Horror Glee Show". O episódio foi tão bom, mas tão bom, que eu acho que deu uma apagada em tudo de ruim que os três episódios anteriores nos mostraram. "Rocky Horror" teve uma história bem amarrada, frases e tiradas geniais e performances sensacionais. Sue estava inspirada nesta semana. As melhores aparições foram as dela, claro. Frases proferidas por ela (como esta: "Querida, da próxima vez que quiser se fantasiar de mim, não se esqueça de carregar um Emmy") deixaram o episódio ainda mais descontraído e divertido. Achei que "The Rocky Horror Glee Show" conseguiu dividir bem as coisas (trama central, ensaios e apresentações no cenário da peça - que, aliás, estava muito bem produzido) e deu, até um certo ponto, novo ânimo à série, que não andava indo tão bem assim. Ainda bem, porque eu já estava com medo de aquela Glee da primeira temporada não voltar mais. Mas, ao que parece, temos ela de volta. Para a alegria geral da nação. 


Por: João Paulo

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mike & Molly, 1x06. "Mike's Apartment

“É Por isso que fico excitado ao ver um bolo de aniversário?” – Mike


Mike & Molly vai a cada episódio entrando para o seleto grupo das séries de humor mais inteligentes, descoladas, muito bem situadas e com uma quantidade impressionante de bom humor na atualidade do cenário americano. E olha que ela disputa com uma leva de boas sitcoms que realmente impressionam, mas já começa a ganhar destaque.

Em seis episódios tivemos a oportunidade de ver um pouco de tudo no seriado e sempre com qualidade, bom gostos, muitas piadas clássicas e diversas citações cults - elementos fundamentais para o humor de bom gosto e sem apelação. Cada episódio mostra um foco novo e novos caminhos para o roteiro.

Em "Mike's Apartment" não tivemos a exploração do humor pastelão, não tivemos as situações engraçadas, não tivemos as frases bizarras e seqüências muito engraçadas como já tínhamos visto até aqui. Desta vez, o que se viu, foi uma quantidade assustadora de frases geniais, com humor fino, tiradas muito inteligentes e que sempre provocava muita risada no telespectador.

Após enrolar por alguns episódios, finalmente chegou o dia da primeira transa do casal de gordinhos mais lindos da TV. A decisão foi de tentarem no apartamento de Mike e, para tal, ele decidiu arrumar o local da melhor forma possível. E o que fez? Foi se aconselhar com Carl e Samuel, e dali tiramos as frases mais divertidas da série até aqui.

Molly fez o mesmo, sabia que precisava se preparar para o encontro e quem foi lhe ajudar? Sua mãe Joyce, e sua irmã Victoria. O bom humor, a capacidade de criar frases loucas diante de qualquer situação das duas tornou a cena tão constrangedora que acabou sendo muito engraçada. Ótima opção.

Porém, eles não tiveram tanta sorte, no meio do encontro, a mãe de Mike ligou e fingiu estar doente, obrigando-os a irem até lá. Toda a seqüência da mulher se fingindo de doente e, sem Mike presente, encarando Molly e contando histórias bizarras sobre ele foi sensacional e, para não perder o ritmo do episódios, muito engraçada. Até que, finalmente, Mike e Molly se livraram da mãe dele e conseguiram ter a primeira transa, sempre com muito cuidado, o tema foi tratado com a leveza necessária, sem agredir.

O sexto episódio de Mike e Molly já entrou para o hall do melhor episódio da série até o momento e coloca a série num outro patamar. Ela deixa de ser "ternurinha" apenas e entra para o grupo de muito, muito engraçada.

Confira algumas frases sensacionais do episódio

“Uma banana e duas ameixas devem deixar a mulher excitada” – Carl
“Não esqueça das penas de avestruz pra ela usar embaixo de seus testículos”  Samuel
“Sexo é como andar de bicicleta, mas ao invés de rodas, a bicicleta tem bolas” – Joyce
“Ainda bem que não é como buraco na orelha que fecha com o tempo” – Victoria
“E você disse que seus biscoitos eram famosos?” - Molly



Por Daniel César

Hawaii Five-0, 1x06. "Ko'olauloa"


Os elementos que fazem uma série como essa um sucesso entre o público estavam presentes nesse episódio em que uma pessoa que cuidou muito de Kono, Ian Adams, quando ela ainda era surfista, é baleada no meio do mar num evento de surfe,  e ela, mesmo junto não conseguiu salvá-lo.

É hora do Five-0 investigar, que descobre que um amigo de Ian, Carlton Bass, foi quem ordenou o assassinato de Ian após saber que seu filho era na verdade filho de Ian, que deixaria uma grande propriedade para o moço, onde Bass queria construir um resort hotel.

A investigação, as cenas de ação, o envolvimento emocional de Kono com o assassinado, a cena final do "velório" de Ian e, mais uma vez, o ótimo relacionamento entre Steve e Danno fizeram esse episódio ser bom. Nada muito diferente do que sempre vemos nesse estilo de série, mas que sempre atrai audiência por ser legal de acompanhar.



Por: João Pedro Ferreira

Desperate Housewives, 7x05. "Let Me Entertain You"


Este quinto episódio da sétima temporada de Desperate Housewives deu um foco maior para a comédia, porém o drama e, principalmente, o mistério da temporada não foram deixados de lado. Ainda está difícil sacar qual é o plano do Paul, mas eu continuo com a ideia de que ele precisa de casas estrategicamente localizadas para se "vingar" de Wisteria Lane. A sua antiga casa ele já conseguiu, a da Susan ele deve conseguir (já que o desgraçado vai chantageá-la) e, coitada da Karen, é capaz de ele até matá-la para conseguir comprar a casa dela. Esqueçamos isso e vamos falar de Bree. Se antes ela estava feliz da vida por estar fazendo sexo mais de uma vez por noite, depois, bem, a idade falou mais alto. Ri demais dela não conseguindo andar e da cara que ela fez quando a Lynette mostrou um pepino para ela. Falando em Lynette, achei bem interessante a trama envolvendo o núcleo dela. Adorei também a batalha Renee versus Gaby. A nova moradora de Wisteria Lane arranja, a cada episódio, briga com uma housewive diferente. Nós, claro, não reclamamos disso. Pelo contrário, nós amamos isso! As piadas envolvendo o nariz falso de Gaby foram sensacionais! Como esta, disparada por Lynette:
"Não minta, Gaby, porque o seu nariz pode crescer de novo, hein"
Não sei vocês, mas, na minha opinião, foi o melhor episódio da temporada em se tratando de comédia. E o episódio de Halloween do domingo que vem promete demais! Aguardamos ansiosamente até lá.



Por: João Paulo

Modern Family, 2x06. “Halloween”

Episódio épico entra para a história da comédia


Quando você pensa que Modern Family atingiu o ápice que o humor pode produzir na TV, surge um episódio como o sexto da segunda temporada e mostra que sempre é possível se superar em qualidade e, mais do que isso, levar o telespectador a rir descontroladamente como poucas séries conseguiram na História.

A bem da verdade é que os 4 primeiros episódios desta temporada foram bem irregulares, com grandes momentos e alguns não tão engraçados, mas os dois últimos se superaram e recolocaram Modern Family a sua boa forma, novamente no topo das séries de comédia dos EUA e idolatrada por uma legião de fãs.
Em “Halloween” toda a loucura dos núcleos estava presente como está em qualquer episódio, mas aparentemente, os roteiristas ligaram os núcleos no volume máximo e produziram uma sucessão de cenas que causavam profundas crises de rir que até mesmo acompanhar o episódio foi muito difícil por conta da quantidade de gargalhadas.

O dia já foi difícil para Phil que viu seus vizinhos se divorciarem e ouviu do amigo os motivos que ele, em sua neura, começou a perceber na esposa, portanto, tentou a todo custo a atenção de Claire com medo de ser o próximo a se divorciar, enquanto Claire tentava organizar a festa que ela mais gosta, o Halloween.
Na casa de Jay e Gloria, os erros de pronúncia dela por não estar acostumada com o inglês foi o tema. Manny e Jay a corrigiu e ela mostrou boa vontade, até que perdeu a paciência e saiu gritando, como sempre faz.

Mitchell protagonizou a cena mais divertida de Modern Family até hoje. Achando que todo o escritório iria, ele se fantasiou para o dia de trabalho. Foi de Homem Aranha e descobriu que ninguém tinha fantasia. Após conseguir colocar uma roupa por cima, ele tentou se livrar da fantasia no banheiro, mas óbvio, deu tudo errado, e ele ficou só com a fantasia. Sensacional a cena em que o zelador procura alguém no banheiro e ele fica em pé no vaso, como se realmente fosse o Homem Aranha e depois, saindo pela janela e descendo o prédio pendurado, ao melhor estilo Spider Man, tentando voltar ao carro para que, no fim, todo o escritório o visse naquela situação ridícula.

A noite de Halloween organizada por Claire foi épica – a verdade é que ela queria uma noite épica no melhor sentido da palavra – em fazer humor. Juntaram a família no pior momento de cada um deles e todas as tentativas para fazer as crianças do bairro se assustarem não funcionava. Eu não sei o que foi mais engraçado na seqüência, se a cabeça do Cam saindo da bandeja quase chorando relembrando a história triste de sua infância que o deixou traumatizado com a data ou se a Glória falando corretamente e lentamente todas as palavras para não errar em inglês. E ainda teve a Gloria se assustando com Mitchell como espantalho e dando um soco nele. Genial

Se na semana passada Modern Family foi rica em frases geniais, nesta semana foram as seqüências que comandaram e fizeram do episódio, o melhor da história da série.



Por: Daniel César

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Blue Bloods, 1x05. "What You See"

"Isso não vai acontecer de novo. Não hoje. Não aqui." - Frank Reagan

Não é por acaso a ótima audiência e a temporada completa já confirmada. A série está mantendo o ótimo nível, e neste episódio Blue Bloods tocou na ferida do cidadão americano: o medo de um ataque terrorista.

A preparação da festa de aniversário do caçula da família Reagan é interrompida por um chamado especial da polícia. Frank e Danny correm para seus postos para eliminar uma ameaça terrorista e é descoberto que um carro com bombas está andando pela cidade e que pode a qualquer momento explodir. Podemos ver o preconceito embutido nos americanos quando somente árabes são parados e investigados. Mas quem estava por trás da bomba era uma mulher branca, loira e cidadã americana. Recém-adepta de um grupo islâmico radical, separou-se do marido e perdeu a guarda de seu filho. Influenciada pelos terroristas, tentou atrair o marido para uma emboscada num parque quando fosse buscar o filho. Danny descobriu tudo isso antes e interrompeu o plano, distraindo a mulher para que a equipe policial conseguisse esvaziar o local e invadir o carro. E no final do dia, a mulher de Danny e seus filhos que estavam no zoológico (enquanto ele morria de medo que eles estivessem perto da ameaça) não sabem de nada que aconteceu na cidade, sendo uma coisa até surpreendente. A família está junta novamente para comemorar o aniversário e os cidadãos americanos livres para viver sua noite de sábado livres.

Não posso deixar de lembrar do ótimo relacionamento entre Jamie e seu parceiro, que é quase um professor. Ver o cara ensinando as artimanhas das ruas e tentando ser engraçado e mandão e Jimie obedecendo, porém sempre com perguntas de "pra quê?" ou "por quê?" é ótimo.

O mais incrível é como a série consegue nos envolver nos dramas de cada personagem e querer que tudo no final dê certo e que toda família e a cidade de Nova Iorque estejam a salvo.



Por: João Pedro Ferreira

The Event, 1x06. "Loyalty"

"O governo é criancinha perto de quem está por trás disso" 


The Event parece ter definitivamente se firmado como uma série interessante de se assistir, mas que não se torna imprescindível para ninguém. Não é aquele tipo de produto televisivo que todo fã antenado de seriados deve assistir para poder comentar em seguida. Aparentemente, ela caminha para ser mais uma série legal e nada mais do que isso.

Já foram seis episódios e até o momento a produção não conseguiu criar nenhum elemento que torne The Event diferente de tudo que já foi visto ou ao menos atraente a tal ponto que gere discussões em comunidades, sites, como outras séries do tipo fizeram e conseguiram sobreviver por tanto tempo no ar graças a este tipo de público fiel.

Em Loyalty foi dada uma série de respostas ao telespectador, como por exemplo como era a vida de um dos alienígenas que não ficaram presos durante os 66 anos. O escolhido foi Simon, que conhecemos desde o primeiro episódio como um infiltrado na segurança do presidente americano. Vimos Simon apaixonado no ano de 1954 e Thomas o obrigando a abandonar seu amor para não levantar suspeitas. Vimos ele concluindo o processo de estudo para conseguir a vaga no Governo e reencontrando o grande amor de sua vida, agora muito velha e todo o seu sofrimento que as "mudanças" exigiam.

Este procedimento mostrou que eles precisam estar sempre atentos para não chamar a atenção, mas mostrou também que são como os humanos, capazes de se apaixonarem e isso os aproximam ainda mais de nós. Enquanto isso, Sophia continuou em liberdade e, graças a um engenhoso plano que incluiu colocar um localizador líquido em sua comida, todos tentavam rastreá-la para chegar a Thomas, mas Simon descobriu e ajudou-a a despistar os policiais colocando deste líquido em vários cafés numa cafeteria. Com isso, Simon foi descoberto e teve seu disfarço acabado.

Thomas continua sem mostrar nenhum tipo de emoção, mesmo após ver sua líder depois de 66 anos. Ele novamente agiu por impulso na tentativa de salvá-la dos policiais e armou um plano completamente insano que incluiu um terremoto que implodiu o prédio, colocando em risco a vida dos policiais. Será que Simon morreu?

Enquanto isso, Sean e Leila decidiram voltar para a casa dos pais da garota a fim de encontrar respostas, já que o bandido preso por eles e por Coullier afirmou que o pai dela não era assim tão inocente. Na casa, conheceram uma jornalista completamente surtada contando a história dos alienígenas e que, segundo ela, o pai de Leila havia descoberto e por isso ele foi pego. Afinal, como essa jornalista sabe tanto sobre os alienígenas? E como eles descobriram que ela e o pai de Leila sabiam de sua existência? São as perguntas que The Event tentará responder enquanto tenta melhorar.



Por Daniel César

Boardwalk Empire 1x06: "Family Limitation"

"A sua xoxota não é tão interessante quanto pensa" - Margaret


Já são seis episódios e Boardwalk Empire caminha a passos largos para virar um mito no mundo das séries. A qualidade do contexto geral desta série impressiona a todos, desde um telespectador mediano que não faz uma análise aprofundada sobre a parte técnica até o crítico mais feroz do mundo da televisão, todos, sem exceção, se encantam ao acompanhar.

Desde o primeiro episódio cada detalhe tem sido analisado e nada está abaixo da média - e a média de Boardwalk Empire é do mais alto nível, superando muitas super produções, inclusive Mad Men e The Sopranos - o que mais chama a atenção é o cuidado com cada detalhe, tudo é perfeito. Desde o figurino, a direção, o roteiro, o elenco e a trilha sonora, nada está aquém da produção de Martin Scorsese.

Em Family Limitation vimos o roteiro caminhar bastante em todos os sentidos. A parada não foi exatamente no episódio anterior, ao contrário, já vimos Nucky e Margaret envolvidos não apenas emocionalmente, mas também sexualmente. E foi muito interessante as dúvidas dela sobre como se portar até a decisão de tornar-se amante dele, após ser mais uma vez humilhada pela namoradinha de Nucky e, num rompante pedir demissão.

A relação de Nucky e Margaret promete muitas emoções, pois ela é exatamente o tipo de mulher que ele menos gostaria de se envolver. Inteligente, astuta, culta e não aceita ser enganada com facilidade, ela com certeza irá dar muito trabalho para ele nos próximos episódios. A cena quase final em que a ficha dela cai e ela entende que, morando numa linda casa alugada por ele, ela é, na verdade, sua amante e, o tempo dele para ela, será apenas sobra, foi muito bacana.

Nos negócios, Nucky continua enfrentando problemas. Se as pessoas de Atlantic City parecem respeitá-lo e admirá-lo, em contrapartida, seus inimigos novariorquinos parecem não medir esforços para aborrecê-lo. Agredir um de seus homens e roubar dinheiro dele foi um desafio que, Nucky, não poderia deixar passar em branco. Gostei da ameaça dele ao capanga e também a ordem para que ele nunca desrespeite a mãe de Jimmy. Este cuidado que nosso protagonista tem com as mulheres revela uma discrepância em sua ganância, desonestidade e amor.

Falando em Jimmy, finalmente ele começou a revelar os traços de ensinamento com seu tutor, Nucky. Em Chicago, ele vai deixando Al Capone para trás e já está se destacando mais pela sua inteligência, audácia e estratégia do que pela violência e isso já começa a causar ciúmes em Al. A cena em que eles assassinam os capangas e o adversário de máfia foi genial. E, como tudo que é de Scorsese, não poderia faltar o tiro na cabeça com sangue se espalhando pela parede. Adorei.

O que me assustou mesmo no episódio foi Van Alden que mostra-se cada dia mais fissurado em prender e acabar com o império de Nucky, mas muito mais do que isso, ele demonstra uma paixão carnal e doentia por Margaret que extrapola todos os limites, tornando-o ainda mais sombrio. A cena final do episódio, em que ele olha para a foto de sua esposa, e começa a se chicotear, no melhor estilo penitência religiosa do século retrasado, foi assustadora.

Enfim, o sexto episódio de Boardwalk Empire, muito mais do que simplesmente genial - para a série isso é rotina - nos apresentou o melhor episódio desta temporada e, também, o melhor episódio de toda a Fall Season até o momento.



Por Daniel César

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Undercovers, 1x05. "Not Without my Daughter"

“Tudo que eu quero é que tenhamos uma vida normal” – Samantha

Finalmente um episódio com a adrenalina e a seqüência necessária para se chamar de uma verdadeira série de espionagem no melhor estilo JJ Abrams de se fazer televisão. Episódio muito bom que, em alguns momentos, lembrou a agilidade e qualidade de Alias, outra criação de Abrams.

Undercovers começou muito fraca, esta é a verdade e, após alguns episódios que certamente foram considerados constrangedores pela crítica, a série começou a mostrar um pano de fundo que poderia ser interessante e algumas histórias que prenderam a atenção do telespectador, principalmente as duas últimas.
Em Not Without my Daughter vimos uma série mais consolidada, equilibrada e com muito mais jeito e detalhes de série de espionagem do que em todos os outros episódios exibidos até aqui. A adrenalina não poderia ser maior, afinal, uma missão que incluía salvar um cientista Norte Coreano interessado na deserção por si só já era suficiente para chamar a atenção do telespectador por tudo que ela envolvia.

Enquanto isso, Samantha voltava a se mostrar uma mulher insegura e extremamente exagerada no cuidado com sua irmã Lizzy. A história ainda não nos mostrou, mas é impossível que tudo que a irmã sinta seja amor, provavelmente há uma culpa incrustada em seu interior que a faz ajudar a irmã em todos os momentos, inclusive não conseguindo negar nada que Lizzy a pede.

A contrapartida de Samantha desobedecendo ordens de Carlton porque ficou comovida com o pedido do cientista para que eles resgatassem a filha, presa na Coréia do Norte, foi muito interessante e mostrou que eles são capazes de fazer um trabalho de muita qualidade. Adorei a idéia de colocar uma dupla de espiões franceses também tentando resgatar a menina e, enganando-os para se vencerem. Muito boa a tacada.

Undercovers teve seu melhor episódio desde a estréia e começa a dar pequenos suspiros de que alguma coisa boa pode sair dali, mas ainda é cedo para falar, risco de queimar a língua ainda é muito grande.



Por: Daniel César

TOP 5: Os melhores episódios da semana na opinião de Daniel César

5º lugar: Supernatural (6x05): "Live Free or Twi Hard"
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4º lugar: The Event (1x05): "Casualties of War"
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3º lugar: Parenthood (2x06): "Orange Alert"
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2º lugar: Boardwalk Empire (1x05): "Nights in Ballygran"
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1º lugar: Modern Family (2x05): "Umplegged"
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Skins US terá história diferente da original

Assim que o primeiro trailer de Skins US - versão americana da ótima série britânica - foi divulgado há poucos dias pela MTV os fãs da série entraram em parafusos. Aparentemente, tudo que se viu no episódio Pilot da original estava ali. Os mesmos personagens, as mesmas histórias, o mesmo clima de Bristol, tudo parecia caminhar para que Skins US fosse apenas uma cópia da original, apenas copiada e colada em alguma cidade dos EUA.

Não é o que acontecerá. Bryan Elsley, criador de Skins na Inglaterra acabou com a apreensão dos fãs ao escrever uma mensagem em seu twitter sobre o tema. Segundo ele, apenas o primeiro episódio será similar a história original e, a partir dele, tudo será diferente. “Então, só para deixar claro: apenas o início de Skins USA será similar e então a série se tornará BASTANTE DIFERENTE da britânica. Estamos com escritores americanos com histórias americanas. A maioria dos jovens aqui (EUA) nunca ouviu falar de Skins. É realmente para eles. Mas eventualmente será tudo novo”, escreveu Elsley.

Esta é a expectativa dos fãs de Skins que guardam um carinho muito grande pela série britânica, principalmente a primeira geração que é colocada num patamar diferente da segunda geração. Para mostrar que nem tudo será tão igual quanto parece, os criadores de Skins US mostram que até personagens tiveram seus nomes mudados. Vejamos a comparação, primeiro o nome do personagem na série original e entre parênteses, o nome na versão americana: Tony (Tony), Michelle (Michelle), Cassie (Cadie), Chris (Chris), Jal (Daisy), Sid (Stanley), Anwar (Abbud), Maxxie (Tea), Effy (Eura).

A MTV americana encomendou 10 episódios da 1ª temporada de Skins US com previsão de estreia para Janeiro de 2011. Os fãs aguardam com apreensão, enquanto isso, na Inglaterra a série tem sua 5ª temporada iniciada também em Janeiro de 2011 com a terceira geração. Confira os dois primeiros trailers de divulgação de Skins US.




MTV Shows

Por Daniel César

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Smallville, 10x05. "Isis"


Terminei de assistir a "Isis" sem saber muito bem o que achei do episódio. Confesso que a trama principal (ligada ao título do mesmo) deixou muito a desejar, mas houve outros elementos que conseguiram, digamos, salvar o 5º episódio da última (será?) temporada de Smallville. Para começar, digo que Erica Durance esteve perfeita nos dois papéis que ela interpretou, Lois Lane e Isis. Outra que merece destaque é Cassidy Freeman. Está certo que Tess nunca teve o destaque merecido, mas nesta última temporada, ao que parece, ela vai estar mais presente do que nunca! Até convidada para ocupar o lugar de Chloe (na Torre de Vigilância) ela foi. Sem contar que a cena dela com Alexander foi a melhor de todas as aparições dela em toda a série (repetição de palavras proposital). Emocionante mesmo foi ele dizendo "I love you, Tess", e ela indo às lágrimas. Genial, diga-se de passagem. Mudando de assunto, só eu que acho que Oliver está muito apagado até agora? Nunca fui fã dele, mas, como Arqueiro-Verde, ele protagonizava umas cenas bem legais. Mas até o 5º episódio, o que se viu foi um Oliver abatido com o desaparecimento da Chole, e se culpando, claro, por isso. Virou um Clark Kent da vida, pode-se dizer. Aliás, tenho que dar os parabéns a Clark. Até que enfim ele tomou vergonha na cara e perdeu o medo de contar a verdade pra Lois. Engraçadíssima aquela cena dela indo pra cima dele. Tudo bem que foi muito escroto ele caindo de perna aberta para cima, mas enfim. "Isis", em partes, foi um bom episódio, mas que tinha a árdua tarefa de vir após o sensacional Homecoming. Então, os erros, também em partes, estão perdoados.



Por: João Paulo

TOP 5: Os melhores episódios da semana na opinião de João Pedro

5º lugar: The Whole Truth - "True Confessions"
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4º lugar: Nikita - "Resistance"
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3º lugar: Blue Bloods - "Officer Down"
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2º lugar: Boardwalk Empire - "Nitghts in Ballygran"
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1º lugar: Modern Family - "Unplugged"
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The Vampire Diaries, 2x06. "Plan B"

Mais um episódio bombástico de Vampire Diaries! Depois de dar uma desacelerada nos episódios anteriores (além da folga de uma semana), a série volta com tudo! Sabe aquele episódio de tirar o fôlego e que não para num só segundo? "Plan B" foi assim; cheio de reviravoltas, revelações, ação e etc. Não sei vocês, mas eu sempre desconfio de uma morte na série. Sabe-se lá se a pessoa morreu mesmo, né. Existe sempre um anel no meio do caminho. Ou não. Aquela cena do poço, mesmo que muito simples, na minha opinião, foi uma das melhores da série. Talvez porque tenha juntado Bonnie, Elena e Caroline. Esta, aliás, protagonizou uma das sequências mais emocionantes de TVD. A conversa de mãe e filha, para mim, foi uma das coisas mais sensacionais de "Plan B", e olha que coisas sensacionais não faltaram nesse episódio. Nem vou começar a enumerá-las porque, com certeza, eu esquecerei de muitas. Mas acho que, sim, tudo fluiu muito bem, obrigado. Resta-nos aguardar ansiosamente o próximo episódio, que tem tudo para ser ótimo também.



Por: João Paulo

No Ordinary Family, 1x04. "No Ordinary Vigilante"


Sempre elogio muito No Ordinary Family neste espaço. Desta vez, para variar um pouco, não será diferente. Sabe por quê? Bem, essa pergunta é muito fácil de ser respondida. De novo a série nos brinda com um episódio perfeito do começo até o fim. O mais legal em NOF é o desenvolvimento da história do episódio. Geralmente são quatro, cada uma focada em um membro da família. O destaque da vez foi JJ. Não que as histórias dos demais foram chatas, a do Jim foi bem interessante, mas a do caçula dos Powell foi a mais legal de todas. Além de continuar a usar sua super-inteligência para se dar bem nas provas, agora JJ a usa também para ir bem no futebol. Honestamente, achei bem criativo por parte dos roteiristas toda aquela história de matemática + futebol. E, diferente de alguns, não achei nada forçado aquilo. De outro lado, tivemos Jim indo à caça dos bandidos da cidade. Daphne usou os seus poderes para entrar numa festa super-badalada e, no final, acabou se dando mal por tentar chantagear um vendedor para comprar bebida alcoólica. Continua seguindo o caminho de adolescente problemática. Já Steph apareceu pouco no episódio, o que é uma pena já que Julie Benz manda bem demais! Enfim, mais um episódio com um saldo super-positivo para a série que se confirma como uma das três melhores estreias da temporada.



Por: João Paulo

domingo, 24 de outubro de 2010

Top 10: Os Melhores Episódios de Lost

Todo fã, gostando ou não da série, deve reconhecer. Lost revoluciou o modo de se fazer televisão nos EUA. Desde que o episódio Pilot foi exibido em 2004, nunca mais o formato de séries foi o mesmo. Com uma produção impecável, novos métodos que iam muito além dos simples 42 minutos de exibição por episódio, os produtores de Lost transformaram a série no maior fenômeno da TV mundial. Por isso, o blog abre o Top 10 elegendo os Melhores Episódios de Lost. Confira.



10 - Exodus - 18 e 25 de Maio e 01 de Junho de 2005

Episódio triplo que encerrou a fantástica primeira temporada da série e mostrou Danielle Rosseau afirmando aos sobreviventes que "Os Outros" estavam chegando, querendo levar todos à escotilha. Os sobreviventes começaram então a tentativa de explodir a entrada da escotilha enquanto Roseau sequestrou Aaron. A temporada acaba com a porta da escotilha sendo aberta e os outros sobreviventes, fugindo da ilha num barco, encontrando-se com os Outros.

9 - Flashes Before Your Eyes - 14 de Fevereiro de 2007

Incrível episódio que se focou em Desmond e mostrou como Lost pode ser complexa. Apresentando pela primeira vez a viagem no tempo, ainda sem deixar claro se fisicamente ou apenas na mente, vimos o que houve com Desmond logo após a implosão da escotilha. Numa seqüência impressionante, percebemos que Desmond pode ver o futuro e, por isso, faz de tudo para tentar salvar Charlie da morte.

8 - Live Together, Die Alone - 24 e 31 de Maio de 2006

Episódio duplo que fechou a segunda temporada e deixou claro que Lost se tornaria o maior fenômeno da História. Numa seqüência rica em detalhes vimos Locke pela primeira vez contraria sua fé e decidir não mais apertar os botões na escotilha, também vimos Os Outros libertarem Hurley, mas manterem Jack, Kate e Sawyer. Sem apertar o botão, a escotilha implode e seus efeitos são sentidos muito além da ilha. A temporada acaba deixando os telespectadores abismados.

7 - Through the Looking Glass: Part 2 - 30 de Maio de 2007

Um dos episódios mais emocionantes da história da série fechou o ciclo da 3ª temporada e nos mostrou os sobreviventes tentando deixar a Ilha com a ajuda de um barco, que eles acreditavam ser de Penny. É o episódio do sacrifício de Charlie, morrendo afogado para dar a chance dos sobreviventes saírem da Ilha. Fomos apresentados também ao primeiro Flash-Forward de Lost, e o público ficou estupefato ao fim do episódio com Jack gritando para Kate: "We have to go back, Kate".

6 - Pilot - 22 e 29 de Setembro de 2004

O mundo é apresentado a mais impressionante história que as séries já mostraram na TV americana. Lost chega a TV com a promessa de revolucionar o jeito de se fazer televisão mostrando a queda do avião 815 da Oceanic Airlines numa ilha misteriosa. Os sobreviventes, ainda em choque, começam a se organizar para tentar entender o que houve e sobreviverem. Os primeiros mistérios desta ilha começam a serem mostrados e o público se apaixona automaticamente pela série.

5 - Ab Aeterno - 23 de Março de 2010

Após anos como o misterioso Richard, descobrimos quem é este personagem que parecia ser o único a saber de todos os mistérios da Ilha. Ricardus, um espanhol do século anterior, havia sido condenado a morte e vendido como escravo, seu navio caiu na ilha e ele conheceu Jacob e o Homem de Preto. Ali, ele pede que Jacob nunca o deixe morrer por temer o inferno. Neste episódio descobrimos que a Ilha é uma rolha que impede a saída do mal para o mundo externo.

4 - The End - 23 de Maio de 2010

Após seis anos e seis temporadas sensacionais. Lost chega ao fim dando muitas respostas e, deixando outras em branco e com um ponto de interrogação. Entre adoradores, fãs e decepcionados, a série deixou um saldo positivo e mostrou que ela nunca foi uma série de ficção ou de mistério, ao contrário, sempre foi uma série sobre pessoas e isso retratou muito bem. Um lindo fim para uma série revolucionária.

3 - The Incident - 13 de Maio de 2009

O fim da penúltima temporada da série foi cheia de emoção, adrenalina e aventura. Jack está decidido a explodir a Ilha, pois acredita que, explodindo-a, conseguirar mexer de alguma forma no tempo e voltar ao passado, evitando com que o avião caia. A tentativa dele e dos sobreviventes nesta busca é impressionante e ali vimos o fim de Juliet, uma das personagens mais carismática da série, numa sequência emocionante com Sawyer.

2 - The Variable - 29 de Abril de 2009

Faraday tenta entender porque a constante, que ele já havia explicado a Desmond continha uma falha e o que acontecia neste caso. Daniel começa a ter várias e várias lembranças sobre tudo que sabe sobre a Ilha e tenta entender melhor toda a história. A morte chocante de Daniel, voltando ao passado da Ilha e, assassinado pela própria mãe, ainda jovem, é um dos momentos mais bizarros e impressionantes da série.

1 - The Constant - 28 de Fevereiro de 2008

Desmond começa a sentir efeitos colaterais por causa de sua capacidade de ter flashes do futuro e começa a dar sinais de que não sobreviverá com tantos efeitos. Ele conhece Faraday, numa de suas visitas ao passado pela sua mente, e Faraday afirma que apenas uma constante, algo que ele se lembrasse em qualquer época, poderia impedir os flashes e fazê-lo sobreviver. O emocionante encontro entre Penny e Desmond por telefone transforma este no mais emocionante, lindo e sensacional episódio da melhor série de todos os tempos.

Por Daniel César

Nikita, 1x05. "Resistance"

Fantástico. Nikita voltou de sua semana de folga nos deixando boquiabertos. O episódio fugiu da história padrão dos outros em que Alex descobre algo e conta para Nikita. No começo, pensei que seria isso mas o episódio foi surpreendendo a cada cena. Só faltou gritarem "Rá! Pegadinha do Mallandro!" no final do episódio.

Alex recebeu o aviso de que interrogaria algum preso da Division como treinamento, e Nikita pediu que ela descobrisse tudo que pudesse. Já Nikita estava com o que não sabemos ainda se será o companheiro de aventuras missões pra destruição da Division, que no episódio passado teve sua namorada morta, e era guardião de um HD com informações secretas da Division e principalmente do Percy. Após Nikita contar pra ele porque havia fugido da Division, ele revelou que foi ele quem matou o namorado dela e confiava nela pra pegar o HD que estava enterrado em Montreal. Só que no final do episódio ele foge e deixa um bilhete dizendo que "precisava fazer isso sozinho". Pois é. Ficou uma dúvida se ele vai seguir carreira solo e chamar Nikita quando precisar, ou vai voltar pra formar uma dupla. Acho que ele voltará, e não duvido muito, formarão um casal romântico.

Voltando a Alex, ela estava interrogando o terrorista quando ele a atacou e se não fosse a intervenção quase amorosa de Michael, ficaria sem pescoço. Ok. Capítulo virado? Não.

É ordenada uma missão em campo externo e os recrutas pegam um ônibus, que é alvejado por balas e invadido por um grupo que sequestra Alex em busca de informações de que agência do governo havia levado aquele terrorista que Alex interrogou. Só que isso é outro teste da Division pra ver quanto tempo ela aguenta sob tortura. Ela começa a abrir a boca e quem está assistindo fica em uma agonia gigante achando que ela contará tudo sobre Nikita pra não morrer, e consequentemente Percy saberá. Não. Após ver seu amigo recruta assassinado (de mentira) ela se enche de força e atira no agente disfarçado da Division e foge para um posto de gasolina. Lá ela liga pra Nikita ir buscá-la, que conta que se lembra que já fizeram esse teste com ela, e que iria buscá-la. Quando Nikita chega, Michael também chega pra recapturá-la. Alex tem de ir com Michael que lhe promete proteção. Não cumpre, e quase manda Alex pra execução quando vê Percy insatisfeito com a chegada de Alex. Percy diz que não é necessário, e que isso era OUTRO teste pra ver se Alex não estava se tornando a segunda Nikita de Michael, que hesita e a deixa fuigr toda vez que a vê. Percy conta que as balas da arma do agente morto não eram de verdade (o agente também não morreu) e tinha dado ordens pra deixar Alex fugir. Eu estou falando... Foi uma pegadinha atrás da outra.

Michael ainda foi falar que sabia que estava sendo testado para Alex, no quarto, e que irá protegê-la sempre. Mas eu não tenho tanta certeza disso, não sei se ele enfrentaria Percy por ela.

E nesse episódio não foi "só" isso! Tivemos flashbacks de como Alex conheceu Nikita, que a salvou do incêndio em que matou seus pais, e como ela resolveu vingar a morte deles pela Division. Entendemos agora aquele trauma com fogo do episódio anterior.

Se Nikita continuar assim ágil e com ótimo roteiro, e a CW não fizer a burrice de mudar o foco da série para atrair audiência, como foi anunciado, tem vaga garantida na das melhores estreias desse fim de  ano.



Por: João Pedro Ferreira

The Whole Truth, 1x04. "True Confessions"

Uma pena que uma série com tamanha qualidade não consiga audiência


Após um semi-hiatus obrigatório, The Whole Truth voltou ao ar nesta semana nos EUA. A parada obrigatória de uma semana, deveu-se a cobertura que a ABC americana realizou do resgate dos mineiros no Chile e, impediu a exibição do 4º episódio da temporada, que foi jogado para esta semana.

O terceiro episódio já havia dado a série um salto impressionante de qualidade - e olha que os dois primeiros episódios já haviam sido excelentes - e, o desafio dos produtores era conseguir manter o nível que este começo estava mostrando ao telespectador. Independente de ter grande audiência ou não, independente da constante ameaça de cancelamento, a série deve seguir o desafio que se propôs, de apresentar uma forma diferente de produção sobre o universo do mundo jurídico.

Em "True Confessions" este objetivo foi novamente alcançado. Se o episódio não foi extremamente complexo e cheio de meandros como o anterior, ele foi rico em diálogos, textos fortes e permitiu com que o elenco pudesse mostrar todo seu talento e toda sua capacidade de atuação. Kathryn (Maura Tierney) e Jimmy (Rob Morrow) continuam mostrando ao telespectador uma química impressionante, uma tensão sexual que extrapola o universo jurídico e dá o tom da produção.

Kathryn, aliás, cada dia mais paranóica, agora com um rádio da polícia ouve os crimes para poder estar sempre trabalhando em algum caso. Foi assim que ela pegou o caso atual, de um menino de 16 anos acusado de assassinar os pais. O garoto, fechado, tímido, quase desumano, tinha como principal característica a timidez e se fechava no quarto fazendo desenhos macabros de gibis, entre eles, desenhos com a morte dos pais.

Jimmy decide aceitar o pedido do irmão do garoto e sair em defesa do réu que já havia confessado o crime após 11 horas exaustivas de interrogatório. Sempre mostrando os dois lados - da promotoria e da defesa - na busca pelas provas, o episódio apresentou diversos suspeitos, porém desta vez não dava sequer para imaginar quem havia cometido o crime.

Com um roteiro muito bem amarrado, vimos mais uma vez o réu ser considerado culpado após um longo julgamento, cheio de detalhes e rico nas performances de Jimmy e Kathryn. O que mais chamou a atenção no episódio é o cuidado que os roteiristas tem em mostrar a relação de gato e rato, porém de amor e cumplicidade, entre os dois, isso dá um charme novo. Mais um fim de episódio surpreendente em que o próprio Jimmy, advogado de defesa, descobre que seu cliente, de fato era o culpado e vemos a cena em que ele joga isso na cara do, agora preso, réu que confessa o crime com uma frieza assustadora. Muito bom o desfecho



Por: Daniel César