Glee, 2x09. "Special Education"

No quase último episódio do ano, Glee prega uma peça na gente.

Se você achava que “Special Education” seria centrado nas Seletivas... ah, você - assim como eu - se enganou demais. Simplesmente porque o episódio desta semana foi focado na amizade de Rachel e Kurt. E posso falar? Isso não me incomodou nem um pouco.

Tudo bem que enquanto eles faziam parte do mesmo coral, eles não eram tão próximos e tão amigos assim. Mas foi muito legal ver um dando conselho e apoio para o outro. Aliás, até que enfim Rachel teve o destaque que merece nesta segunda temporada. Sabe-se lá o porquê de, nos capítulos anteriores, terem a deixado em segundo plano como a deixaram.

Mudando de assunto. Tenho que confessar que a cena do Kurt chegando à nova escola me deixou angustiado. Eu esperava alguém dando um empurrão nele. Estou tão acostumando a ele não conseguir passar pelo corredor intacto, que até achei que faltou alguma coisa naquela cena. Mas tadinho, o Kurt merecia um descanso.

Olha, se vocês querem ver o Kurt feliz, rezem para ele voltar logo pro Glee Club. Dá para notar que na nova escola ele está super desconfortável e muito infeliz. Isso é nítido. Querendo ou não, ele gosta de um agito, de uma baderna. Ser um robozinho programado para dançar e cantar não é muito a praia dele. Falando em robozinho, apesar da coreografia horrível, “Hey, Soul Sister” teve uma versão muito boa!

É legal ver que Glee trolla com ela mesma. O que foi aquele musical com os velhinhos?! O que foi a cena do Mr. Schue dizendo que eles não estavam sozinho e, na mesma hora, a luz piscando?!

Esta review está ficando longa, mas foda-se. Não tem como não comentar cada ponto do episódio. Vamos a Brittany que, mais uma vez, deu um show, em todos os sentidos. Cara, genial aquela cena do frente a frente com o Artie. Chorei de rir com ela e a história do pente mágico.

E nem vem dizer que o empate era muito previsível. Os videntes que falam isso são estranhos. Se o New Directions ganhasse, eles falariam que era muito previsível. Se os Rouxinóis (é isso?) ganhassem, seria muito previsível. Se os velhinhos ganhassem, seria muito previsível. Então, se alguém falar pra você que o resultado foi muito previsível, mande essa pessoa, sem pena, calar a boca. Aproveita e pede para ela ler a palma da sua mão, apesar de o resultado não ser muito confiável.

Vou confessar que não gosto quando Sue se ausenta, por um episódio que seja. Mas vou confessar também que só senti falta dela nos minutos finais do episódio. Sim, eu gostei tanto de “Special Education” que eu acho que não dava pra ser melhor do que foi. Se você ainda estava desacreditado com Glee, passou da hora de rever os seus conceitos. Sim, o início de temporada foi ruim, mas agora a série atravessa uma ótima fase.

E só para terminar, preciso dizer que adorei a versão de “The Time”. Juro que só fui descobrir que ia rolar essa versão, na hora que o Sam começou a cantar. E me agradou, me agradou muito. Abaixo o vídeo (de imagem às avessas e com péssima qualidade) da apresentação:



☺☺☺☺☺

Por: João Paulo