quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Fall Season: #Balanço18 - Supernatural

O fim do ano se aproxima e com ele vem chegando também ao fim nosso #Balanço que tanto sucesso está fazendo entre os leitores e dando o que falar - inclusive com discussões acaloradas nos comentários de algumas postagens, é isso aí - mas não chegou o fim ainda, faltam algumas séries que precisam ser ditas e não poderíamos nos esquecer.

Agora é a hora de falar de Supernatural que estreou nesta Fall Season em sua 6ª temporada. A atual temporada já foi vista com maus olhos pela crítica mesmo antes de começar, uma vez que, desde o início da série, os criadores prometiam ter história para 05 temporadas - e cumpriram com o desenrolar do Apocalipse na 5ª temporada - e, ao anunciar a continuação da série a CW arriscou.

E pode-se dizer que foi um tiro no escuro. Tão no escuro que, ao assistir aos primeiros episódios da 6ª temporada o que se via dava a impressão de que tudo que os irmãos Winchester haviam vivido ao longo de 5 anos fora esquecido e simplesmente retornaram para a 1ª temporada caçando fantasmas e demônios. Episódios cansativos, e que seriam interessantes na 1ª temporada, não atualmente. Faltava uma história que abastecesse a atual temporada.

Demorou, mas ela veio. A idéia de que Sam voltou da jaula onde estava preso com Miguel e Lúcifer sem a sua alma foi muito interessante e pôde trazer de volta praticamente todas as personagens que passaram pela série ao longo das 5 temporadas. A história é interessante e foi bem conduzida, principalmente nos três últimos episódios exibidos.

É bem verdade que, desde a 4ª temporada pode-se dizer que Supernatural com Castiel é uma coisa e sem Castiel é outra coisa. Ele rouba a cena em todos os episódios em que aparece e já é dono da série. Apareceu pouco na atual temporada e merecia mais espaço.

De qualquer forma, a primeira parte da 6ª temporada de Supernatural tem um balanço apenas razoável, mas a se basear pelos últimos episódios exibidos, a expectativa é grande para o retorno da temporada que entrou nos eixos e devolveu a série ao patamar que ela merece.

Por Daniel César

Retrospectiva 2010: Duas despedias

Sim, na retrospectiva 2010 já foi falado sobre os cancelamentos do ano, mas duas despedidas em especial merecem um post exclusivo por se tratarem de séries que conquistaram uma legião de fãs ao redor do mundo e, mais do que simplesmente isso, viraram febre mundial e criaram manias diversas entre os série maníacos do mundo afora. Trata-se de Lost e 24 Horas.

Falando primeiro de 24 Horas. Assistir a despedida de Jack Bauer não foi tarefa fácil. A geração mais antiga acostumada com os filmes de Chuck Norris sempre meio que torceu o nariz para o grande herói televisivo da atual geração, mas verdade seja dita, Jack Bauer foi muito mais e fez muito mais do que Chuck Norris, isso é quase que indiscutível.

Em 07 anos - ou melhor, em 07 dias da vida do nosso protagonista - acompanhamos todo tipo de tensão, toda espécie de luta, todo tipo de traição e, o mais legal de tudo, toda a criatividade e capacidade de Bauer para sair de situações desfavoráveis e eliminar seus inimigos e inimigos do povo americano sem a menor piedade. Para ele, terrorista, traidor, bandido, merecia apenas um fim, a morte. Não foram raras as vezes que vibramos com Jack torturando terroristas - até um presidente ele aterrorizou, tem coisa melhor? - e também nos emocionamos com ele tendo que tomar decisões tão difíceis, como a de matar alguns amigos para salvar o povo americano.

A despedida dele foi digna, muito digna e impossível segurar as lágrimas ao ver a última cena. O injustiçado Jack Bauer não teria como ter um final diferente a não ser fugir dos EUA e ser considerado traidor, apesar de fazer tudo, o tempo todo, pelo bem de seu país. A cena final em que Jack se despede de sua mais fiel aliada, Chloe, foi de partir o coração. Mas ele estará sempre em nossas memórias.

E falar de Lost é uma tarefa muito, muito complicada. Principalmente porque a série está meio que num altar. Alguns a idolatraram como uma religião e outros a odeiam como se fosse a pior das religiões do mundo e levasse direto para o inferno. A verdade é que Lost virou a principal referência mundial quando o assunto é teleseriados e criou um método completamente diferente na forma de se fazer televisão e descobriu a melhor forma de interatividade entre produto e público.

A história genial caminhou temporada após temporada sempre criando perguntas interessantes. Ao longo de 06 temporadas o que mais se viu foram teorias sobre Lost e seus mistério, em praticamente todo o mundo alguém tinha uma teoria. Lost apresentou-nos tantas novidades, tantos mistérios, tantos personagens inesquecíveis, impossível não se apaixonar.

Muitos não gostaram do final - eu não estou entre eles, aprovei toda a história e o final, inclusive - mas é impossível não concordar que a série mexeu por 06 anos com praticamente todos os fãs de séries. E, mesmo a frase virando motivo de zombaria, a verdade é que Lost realmente sempre foi uma série sobre pessoas e mostrou isso com competência.

Que ambas descansem em paz.

Por Daniel César

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Fall Season: #Balanço17 - Modern Family

E lá vamos nós, já diria a bruxa do Pica-Pau. Faça chuva ou faça sol, continuamos firmes e fortes no objetivo de apresentar um Balanço das principais séries ao final desta Fall Season que trouxe a primeira parte da temporada de séries americanas que tanto gostamos. Já estamos no #Balanço17 e nem perto de chegar ao fim, será que conseguiremos terminar antes do retorno das séries? É o que queremos.

Agora é hora de falar simplesmente da série que, antes da Fall Season, era aclamada por todos - crítica e público - Modern Family, considerada por muita gente como a principal sitcom, ao menos com a melhor primeira temporada entre as sitcoms em todos os tempos. E não é tarefa simples escrever sobre essa série.

A princípio quero dizer que discordo de parte da crítica que considera a segunda temporada apenas ótima. Esses críticos chamavam a primeira temporada de "genial" e estes 10 episódios da 2ª temporada como apenas ótimos. A grande diferença entre as duas temporadas não está na qualidade da série, está na expectativa em torno de cada episódio. Na primeira temporada, Modern Family não era badalada e, por conta disso, todos assistiam sem expectativa, logo, a genialidade vista era espantosa e deixava todos maravilhados. Agora, com esse nível criado, as pessoas já se sentam para ver o episódio esperando 21 minutos de gargalhada, quando a série nunca se propôs a fazer isso.

Em 10 episódios, a segunda temporada de Modern Family mostrou o mesmo frescor e a mesma capacidade impressionante de produzir humor em meio à situações comuns do dia a dia, além de conseguir fazer críticas sensacionais ao atual modelo de família americana. Tudo com muito bom gosto, sem ofender e sem precisar apelar para humor de outras formas. Se existe uma série que define "sitcom" no melhor sentido da palavra, ela é Modern Family.

Impossível não ressaltar alguns pontos: a genialidade do elenco, com destaque para a sensacional Sofia Vergara que rouba a cena como Glória, e também o mais genial roteiro dum episódio de sitom, o 2x08 "Manny Get your Gun", os 20 minutos mais divertidos da minha vida. Que em 2011 a temporada volte com a mesma capacidade de nos fazer rir e com a qualidade que já conhecemos.

Por Daniel César

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Fall Season: #Balanço16 - The Walking Dead

Este será, sem dúvidas, o texto mais complicado de escrever. Falar de The Walking Dead não é tarefa fácil, afinal, nem eu sei qual será o futuro da série na minha watchlist. Sério, não sei se insistirei nela ou se, simplesmente, a ignorarei no próximo ano. Porque assistir a uma série como Walking Dead não me fez nada bem. E os motivos foram vários.

Primeiro que a série cumpriu quase nada do que prometeu. O próprio nome dela e os dois primeiros episódios diziam se tratar de muito mais do que um seriado sobre sobrevivência. Eu, pelo menos, fui assistir à série no intuito de ver muito zumbi, muita gente morta, muita nojeira! E, com o passar dos episódios, com o que eu me deparo? Mais uma série dramática que só quer saber de concorrer a vários prêmios e manda o telespectador para a PQP.

Segundo que expectativas demais para uma série, na maioria das vezes, é furada. Mas, com The Walking Dead, era impossível não estar ansioso. Neste ano, esta era série com mais hype. E, discordando do que o Daniel César disse no post de The Event, acho que era a série mais aguardada do ano. Lembro bem de quando a anunciaram (em meados de abril, maio, sei lá), o alvoroço que a mesma causou. Não se falou de outra coisa.

Terceiro que o elenco da série, em várias partes, deixou muito a desejar. E os roteiristas, muitas vezes também, criaram situações ridículas! A não ser que você ache que carregar uma granada dentro de uma bolsa é super normal.

Quarto e último. Que season finale foi aquela?! Ah, sério mesmo? Se fosse um episódio normal, como outro qualquer, poderíamos até dizer que ele foi, ao menos, aceitável. Mas querer fazer drama onde não havia motivo para drama nenhum é um tanto quanto amador.

Me desculpem as pessoas que acham que The Walking Dead é uma das melhores coisas no ar. Eu entendo que vocês julgam a série pelo tamanho do alvoroço que ela causa, mas fazer o quê? Paciência.

Não sei quando a série voltará para a segunda temporada, mas quanto mais tarde, melhor. Precisarei de muito tempo para o trauma passar e, aí sim, ter coragem para dar um outra chance à série sobre pessoas. Até lá, The Walking Dead continua sendo a série mais decepcionante de temporada (sim, eu esqueci de colocá-la naquela listinha, mas, como vocês perceberam, descontei toda a raiva agora).

Por: João Paulo

Fall Season: #Balanço15 - Undercovers

Vamos continuar nosso Balanço sobre as principais séries da Fall Season 2010. Tem sido muito bom escrever sobre isso porque nos dá uma noção do que os leitores pensam sobre o todo de cada uma das séries e não apenas sobre episódios específicos como acontece com as reviews.

Mal tinha iniciado a Mid Season 2010 e o burburinho estava em alta. A Fall Season 2010 traria uma novidade. A nova série de JJ Abrams apresentaria uma dupla de espiões, casados, da CIA. No instante em que houve esta divulgação todos, público e crítica, lembraram imediatamente de Alias, uma das produções mais sensacionais sobre este universo.

Conforme ia se falando sobre a nova série do Midas da TV americana, mais o público ficava ansioso e mais a crítica tecia elogios a iniciativa do produtor. A expectativa era tanto para o sucesso da série batizada como Undercovers que, mesmo antes da estréia, algumas semanas antes, para ser mais preciso, a emissora divulgou uma nota curiosa: a série estava renovada para a 2ª temporada. Fato raro de se acontecer e que mostrava a confiança de todos em uma ótima audiência.

Aí chegou a Fall Season e com ela veio a estreia de Undercovers. Após o fim do episódio Pilot a pergunta que se fazia era: "que me**a é essa?". Era inimaginável pensar que o criador genial de Alias (e também de Lost) era o responsável por aquele show de horrores. A audiência não teria como corresponder diante de um produto tão ruim e em todos os episódios os números que já eram um fiasco total e absoluto não paravam de cair episódio após episódio.

A série que tinha por objetivo mostrar com bom humor a vida de um casal de espiões que foram reintegrados a CIA após se casarem e abandonarem a carreira, jamais emplacou. Ao invés de bom humor, o que se viu foi o tema ser tratado de forma leviana e sem nenhum atrativo para o grande o público. Tudo muito sem graça, roteiro fraco e personagens que não convenceram.

Após três episódios exibidos começaram os rumores de que o cancelamento seria inevitável, o que de fato acabou acontecendo. Após ser uma das estreias mais aguardadas da Fall Season, Undercovers se transformou, na verdade, na grande mancha na carreira de JJ Abrams.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Fall Season: #Balanço14 - The Whole Truth

Após uma pequena pausa para o Natal (aliás, o blog tem certeza que todos os leitores tiveram um excelente Natal), voltamos com nossa saga do Hiatus que é o Balanço das principais séries desta primeira parte da Fall Season. Este quadro criado no TVxSéries vem fazendo muito sucesso e estamos bastante satisfeitos com o retorno que os leitores vem dando. Que continue assim :D

Agora, é hora de falarmos de uma série que tinha todos os elementos para, se não ser um sucesso retumbante, ao menos ter vida longa nos EUA, mas, por aquelas situações inexplicáveis e que ninguém jamais vai entender, apenas 6 episódios depois, The Whole Truth teve seu cancelamento ocorrido sob a alegação de baixa audiência, o que não deixa de ser verdade.

Mas é verdade também que, numa década em que os roteiristas exageraram ao explorar a fundo o formato de séries jurídicas (vide Damages, Boston Legal, Close to Home e algumas outras) e sempre com o mesmo fim, sem muita novidade ou criatividade, The Whole Truth surgiu no mercado dos teleseriados americanos mostrando ser possível explorar o tema sob um ângulo completamente novo e, mais do que apenas novo, muito interessante.

A série abordava a cada novo episódio um caso. Sem dizer ao telespectador se o réu era de fato culpado ou inocente, a história mostrava os passos da defesa e da acusação na construção de seus casos para o julgamento e, claro, o julgamento. O encerramento do episódio mostrava ao público se o réu em questão havia ou não cometido o crime (isso, independente dele ter sido julgado culpado ou inocente, o grande charme da série).

Além disso, The Whole Truth apresentou personagens bem interessantes, principalmente os protagonistas. A promotora Kathyn, mulher tímida, determinada e considerada uma das melhores promotoras da cidade e que tenta fazer seu trabalho da melhor forma possível, condenando seus réus e Jimmy, sempre o advogado de defesa dos réus e completamente o oposto da adversária nos tribunais. Ele era divertido, leve, sem grandes preocupações e, acima de tudo, genial.

A série mostrou a cada episódio com histórias novas uma história bem amarrada e construída. A tensão sexual entre Kathyn e Jimmy e toda a influência que isso trazia. Com certeza, tivesse vida longa, a série mostraria muitos momentos interessantes com essa dupla que, muito mais do que competentes, eram humanos. Creio eu que The Whole Truth foi o mais doloroso cancelamento entre as estréias da Fall Season.

Por Daniel César

Retrospectiva 2010: Modern Family vence Glee no Emmy

Continuando com a excelente idéia do João Paulo de criar uma Retrospectiva 2010 com os principais momentos do universo das séries americanas, é hora de falar de um dos momentos mais importantes em todo o ano, quando o Emmy corrigiu a maior injustiça da história do Globo de Ouro e tirou de Glee o status de melhor série de comédia/muscial e entregou para uma série que realmente merece: Modern Family.

Quando o Globo de Ouro divulgou seus vencedores, ainda no começo do ano de 2010, muita gente ficou abismada com a maluquice de colocar no palco de vencedores que já tiveram séries como The Sopranos e The Office, uma série do nível de Glee. É bem verdade que os fãs alucinados foram à loucura e passaram a tentar se agarrar a este prêmio para sustentar a - mentirosa - idéia de que Glee é uma série com roteiro minimamente aceitável.

Mas então veio o Emmy. Ainda que a Academia tenha indicado a série entre as melhores, certamente por ser um musical e não por seu roteiro ou sua veia cômica que, convenhamos, é péssima, era impensável acreditar que haveria a mesma injustiça e que Glee unificaria nas duas principais academias americanas o prêmio de Melhor Série de Comédia/Musical. Muitos críticos da série chegaram a ficar temerosos com essa possibilidade, mas não seria possível.

Ouvir o anúncio de que Modern Family - essa sim, a melhor série de Comédia do ano, senão uma das melhores da história - era a grande vencedora do Emmy 2010 trouxe uma sensação deliciosa e até divertida para quem - como eu - não vê em Glee toda essa coca-cola que tentam mostrar. Ver Modern Family vencer Glee no Emmy, certamente foi um dos melhores momentos no mundo das séries no ano de 2010.

Como bem disse Cláudia Croitor do Legendado, esse sim foi um dos grandes momentos do ano.

Por Daniel César

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Fall Season: #Balanço13 - Blue Bloods

Muita gente já com o peru no forno, e aqui sai mais um Balanço quentinho para vocês. A minha parte se encerra com este post, afinal falarei agora da série líder das sextas-feiras nos EUA: Blue Bloods.

Muita gente (inclusive eu) não dava fé pra nova série da CBS. "Mais uma série policial" era o que mais se ouvia. Com um piloto que parecia mostrar que seria isso mesmo, porém com um final que me fez ficar com curiosidade decidi continuar assistindo pra ver no que dava. Caí do cavalo! Que série boa! Foi no 3º episódio que a coisa ficou muito legal. É verdade que a série deu uma despencada no meio do caminho, mas se recuperou facilmente. Dando uma olhada rápida nas minhas reviews contabilizei dos 10 episódios exibidos cinco ótimos, 3 bons e 2 que não gostei (o piloto e o 1x06, que foi numa semana assombrada para todas as séries em que quase todos os episódios foram ruins).

No papel central está Tom Selleck (um dos mais famosos donos de bigode nos EUA) como Frank Reagan. Ele é chefe da polícia de NY e mais do que isso é o patriarca de uma família quase toda policial. A única exceção é Erin, que é promotora. Tom Selleck tem sido destaque junto com Donnie Wahlberg. Os dois estão muito bem em seus papeis. 

Além de todo drama familiar e das ótimas reuniões na mesa de jantar, temos no fundo o mistério dos Templários Azuis. Jamie investiga junto com o FBI a ligação da morte de seu irmão, também policial, com os Templários Azuis e vê ligações desse grupo com sua família, o que nos deixa preocupados. já que todos passam uma imagem de idoneidade.

É uma boa série e se você gosta do estilo deve assistir! Uma das boas surpresas dessa #FailSeason.

PS: Um Feliz Natal para todos os leitores do blog e que Papai Noel (ou a Saraiva, Americanas...) traga muitos boxes de séries para todos nós! Abraço!

Por: João Pedro Ferreira

Fall Season: #Balanço12 - Parenthood

Sim, amanhã é Natal e você se pergunta o que você fez? Não sabemos, sabemos contudo, o que estamos fazendo, e no Natal ou não, o Balanço especial da Fall Season não pode parar porque o público merece este presente de Natal (ou não ehehehe). De qualquer forma, tem sido gratificante o retorno que temos tido por parte de nossos leitores.

Sem mais delongas, portanto, vamos a mais um Balanço da atual temporada de séries nos EUA. Meu primeiro balanço de uma série que não está na primeira temporada, mas, já nela tinha conquistado o telespectador pela forma de abordar temas familiares com profundidade, fugindo dos clichês e encantando o telespectador. Parenthood foi na primeira temporada uma das séries mais lindas do ano passado.

Na segunda temporada, o que se viu da série, foi um grande amadurecimento de cada um dos personagens, mas não por isso os conflitos diminuíram, ao contrário, um após um dos conflitos foram aumentando gradativamente e construindo histórias realmente chocantes, interessantes e que a cada episódio encatavam e emocionavam todos os telespectadores.

Impossível não se apaixonar logo de cara pela família Braveman. Um após um tem um tratamento para com a restante da família que muda todo o modo de pensar e agir em relação a si próprio. Em Parenthood, o que se vê não é apenas uma família vivendo em harmonia, mas um grupo de pessoas que se amam a tal ponto que não se preocupam em abrir mão de seus sonhos e projetos para ver o restante da família feliz, isso causa ou não causa inveja em nós, pobres mortais?

Nesta primeira parte da segunda temporada - com dez episódios exibidos - Parenthood se tornou, disparada, a melhor dramédia familiar do momento nos EUA. Com índices de audiência apenas regulares, a NBC já garantiu temporada completa para a série e tudo indica que será renovada para uma terceira temporada, graças ao índice satisfatório no TIVO e nas vendas para o exterior. De qualquer forma, a série é uma delícia e tem um balanço muito positivo nesta parte da Fall Season.

Por Daniel César

Fall Season: #Balanço11 - Nikita

Já é véspera de natal, mas não será por isso que nosso balanço das séries da Fall Season irá parar. E chegou a vez de Nikita: "A série da CW que não é teen".

Como você pode ver aqui, Nikita é um remake da série canadense La Femme Nikita. A CW apostou alto nesta série e o retorno está sendo à altura. A série é ótima e tem mantido uma boa audiência.

Pra quem nunca viu, Nikita conta a história de uma jovem condenada a morte, que é salva por uma divisão secreta (e mercenária) do governo, a Division. Só que Nikita se rebela contra essa divisão e faz de tudo para destruí-la e acabar com o líder, Percy.

Se você gosta de ação e emoção, Nikita é uma ótima pedida. Para mim, a série foi uma das melhores estreias da Fall Season. Alguns chegaram a dizer que se perguntavam se estavam vendo a CW.

Maggie Q, a Nikita, está muito bem no papel, construiu muito bem sua personagem. O elenco não tem nenhum nome badalado, mas também nem precisa. A história já é ótima a cada episódio. Aliás, o último episódio foi sensacional. Para nos deixar com gosto de quero mais, ou de "passa logo hiatus maldito".

A série só deve tomar cuidado pra não se desviar muito do foco, como saíram algumas notícias de mudanças que não aconteceram felizmente. Algo que gostaria de ver mais um pouco é se teremos mais tensão entre Michael e Nikita. Mas se a série manter o nível atual, terá vida longa. E eu torço para isso.

Por: João Pedro Ferreira

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Perfect Couples, primeiras impressões

Perfect Couples é mesmo uma série de comédia da NBC?


A pergunta é séria e preocupante. Como um canal que produz coisas geniais como Community, 30 Rock e Parks and Recreations pode dar lugar a uma série como Perfect Couples? Se a série, que estreia em janeiro, fosse apenas chata, tudo bem até. Mas não, a coisa é tão chata, mas tão chata, que chega até a irritar.

O pior é que o seriado, nas noites de quinta-feira, irá enfrentar nada menos que American Idol. E, claro, é ÓBVIO que essa merda não terá vida longa. Se durar mais de quatro episódios, será lucro para ela.

Aliás, eu não entendi muito bem. Ao que parece, esse é um episódio aleatório da série. Não é o piloto. Um tanto quanto estranho por parte da emissora fazer isso, né?

A série não tem lógica nenhuma. Não faz sentido mesmo. Não tem nexo, conexão, sei lá. É tudo muito confuso, corrido, clichê, sem graça. As comparações com outras séries de mesmo gênero são inevitáveis. Aliás, a premissa da série é bem parecida com uma de uma nova comédia da FOX que estreará em breve: Mixed Signals. Leia mais aqui!

Comentários gerais: o elenco é estranho e não tem sincronia alguma. a trilha sonora é bizarra e não acompanha o andamento da série. os cenários, apesar de muito bem feitos, são um tanto quanto nada a ver com a série. e o roteiro é sem pé nem cabeça.

Eu não vou dizer que eu não movi nenhum músculo do meu rosto porque eu estaria mentindo: eu bocejei, durante os 21 minutos e 9 segundos de episódio, mais ou menos uma 500 vezes. E isso arredondando para baixo.

A título de curiosidade, irei conferir o piloto da série, que vai ao ar no dia 20 de janeiro. Talvez essa má impressão seja por conta da falta de contexto da história. Mas, em linhas gerais: Perfect Couples, vai ser ruim assim lá nas segundas-feiras da CBS!

*em tempo: a audiência desse episódio foi péssima: 3,8 milhões, isso porque veio após Sing-Off, reality com bons números. Nas quintas-feiras, virá depois de Community, que também não tem audiência muito boa (média de 4,5 milhões). Tirem as suas próprias conclusões.

Por: João Paulo

Fall Season: #Balanço10 - Raising Hope

E o balanço fall season chega, finalmente, à série que, na minha opinião, foi a melhor nova comédia da temporada: Raising Hope. Posso estar enganado, mas acho que esta foi a única série nova da FOX que vingou e, após poucos episódios exibidos, sendo sucesso de crítica e de audiência, já ganhara temporada completa.

Os episódios iniciais da mesma mantiveram um nível impressionante de qualidade. Se, julgando pelos promos, todos achavam que a série seria muito sem sal, na telinha o que se viu foi outra coisa.

A trama, bem leve e inocente, une-se a um elenco realmente muito bom e a um ótimo roteiro, que conduz a história num ritmo excepcional. O que se viu, nos 10 episódios que já foram ao ar, foi uma série que não quer simplesmente fazer rir. Pode-se perceber toda uma mensagem por trás da série; uma mensagem muito bacana, aliás.

Muito da simpatia da série deve-se a quem, sempre quando aparece, rouba a cena: Hope. Sim, a própria. Sempre quando ela pinta na tela, seja soltando aquelas risadas cínicas, seja latindo (lembram?), seja fazendo caras e bocas, não importa. A bebezinha (que não é essa daí que aparece na foto) é demais em todos os momentos! E só deixa a série ainda melhor.

Não há como negar que Raising Hope merece vida longa, afinal, o que ela fez até aqui, poucas séries estreantes foram capazes de fazer. E eu, sonhando demais, não acharia injusta uma indicação da série ao Emmy. Será super merecido.

Por: João Paulo

Fall Season: #Balanço09 - The Event

Vocês notaram que o pessoal está empolgado, ne? Neste ritmo faremos 400 Balanços em uma semana, mas o que vale é que vocês estão retribuindo muito bem com muitos acessos e, principalmente, comentando e participando, dividindo opiniões e mostrando que quem entende do assunto é mesmo o público. Sempre.

Vamos, portanto, a mais um Balanço, desta vez da estreia mais aguardada desta Fall Season (talvez ao lado de The Walking Dead, mas eu apostaria que ainda foi mais aguardada que a série dos zumbis), trata-se de The Event. Lembro que a série nem bem havia sido divulgada, apenas algumas fotos promocionais e um vídeo de alguns segundos e todos - crítica, mídia e até o público - já a tratava como a nova Lost. E, já sabemos que isso é muito mais uma maldição do que um elogio (Flash Forward e seu cancelamento precoce que o digam).

The Event causou comoção no telespectador e quanto mais se divulgava parte da sinopse, promos, vídeos, entrevistas sobre a série, mais todos ficavam ansiosos pela estreia. Que veio, e com ela o óbvio em se tratando de algo com tanta ansiedade: a decepção. O episódio piloto da "nova Lost" nem de longe era o que parecia ser e ficou muito abaixo de outras estréias desta Fall Season.

Como se não bastasse isso, The Event não conseguiu em nenhum momento arrastar o telespectador para dentro da história. Um dos motivos foi, sem nenhuma sombra de dúvidas, o fato de que os roteiristas atiraram para todos os lados e não conseguiam prender ninguém com tantas histórias paralelas que caminhavam independentes sem grandes ligações. Isso foi uma das coisas que mais irritou o público.

A enrolação para tratar do assunto dos "extraterrestres" também cansou. Foram muitos os episódios falando e falando e sem mostrar exatamente quem eram e o quanto eram organizadas essas "pessoas". E a idéia de que todo episódio surge um novo ser assim que antes achávamos humanos deu um certo ar de "oi? Somos idiotas?" para a série.

Nenhum personagem de The Event cativou logo de cara. Destaque para o presidente e para o casal mais mala da história da séries (Sean e Leila) que irritou praticamente a todos em todos os episódios. Mas, no meio de um elenco fraco e cheio de interpretações ruins, tivemos um destaque. Sophia. A líder dos "extraterrestres" tem muito carisma, é uma personagem interessante e que não foi bem explorada, quando foi, fez grandes cenas.

Em 10 episódios The Event foi muito mais a nova decepção da Fall Season do que propriamente a sensação desta temporada. A expectativa é que após o longo hiatus que a série enfrentará, volte com novo fôlego e episódios que chamem mais a atenção.

Por Daniel César

Fall Season: #Balanço08 - Outsourced

Mais um balanço da fall season! Desta vez, chegou a hora de analisarmos Outsourced, nova comédia da NBC. A sitcom, situada na Índia, tinha uma proposta que, à primeira vista, era muito chata, sem sal e desinteressante. Porém, a execução foi bem diferente daquilo. E isso é muito bom.

Como disse na review do piloto da série, piadas envolvendo choques entre duas culturas podem ser bem clichês. Mas Outsourced explorou isso de uma maneira tão legal, descompromissada e divertida, que a coisa ficou sensacional e para nós, telespectadores, sobraram as várias risadas que demos ao longo desses 10 episódios.

Houve, é claro, momentos em que a coisa desandou e episódios bem desinteressantes foram ao ar. Mas nada de muito grave que fizesse a série perder o seu caminho.

Analisando de uma forma geral, podemos notar uma série forte, que tem tudo para evoluir ainda mais e, à medida que os capítulos avançam, melhorar muito mais. Nós esperamos e torcemos para que o seriado tenha vida longa, afinal, personagens carismáticos e cativantes não faltam em Outsourced.

Por: João Paulo

As séries mais vistas na TV paga brasileira nesta Fall Season

Apesar do atraso pra exibição, erros nas legendas (ou a falta delas), dublagens de gosto discutível e horários muitas vezes sem nexo, a TV paga é uma das opções mais usadas para acompanharmos as produções norte-americanas. Nem todos têm paciência para baixar os episódios e preferem ver no conforto do sofá, ou somente acham errado fazer o download do episódio.
Mike & Molly: Uma das várias séries da Warner na lista
Blog do Daniel Castro divulgou os números das maiores audiências das séries que estrearam nesta Fall Season. Já era esperado ver The Walking Dead, a estreia mais badalada do ano, no topo. Foi possível ver também uma surpresa: Better With You. A série não vai tão bem nos Estados Unidos e corre risco. Talvez a divulgação da Warner ligando a série a Friends tenha chamado atenção do telespectador.  Warner, aliás, que mostrou sua força na TV paga e emplacou Nikita, Mike & Molly e Chase na lista. Outra surpresa foi Parks & Recreation, série poquíssima comentada, conseguiu a 8ª estreia mais vista.

The Walking Dead: a mais vista no Brasil
Abaixo a lista com os números completos das 10 maiores audiências das estreias (público de 18 anos para cima, que é o que vale para as emissoras):

1. The Walking Dead, FOX - 38.632 telespectadores
2. The Event, Universal Channel - 36.314 telespectadores
3. Better With You, Warner - 34.769 telespectadores
4. Nikita, Warner - 31.678 telespectadores
5. Mike & Molly, Warner - 19.316 telespectadores
6. Hawaii Five-0, Liv -18.543 telespectadores
7. No Ordinary Family, Sony - 16.998 telespectadores
8. Parks & Recreation, Sony - 12.362 telespectadores
9. Chase, Warner - 10.044 telespectadores
10. Boardwalk Empire, HBO - 9.272 telespectadores

O Blog também obteve os números da audiência média dos 4 primeiros episódios, o que mostra se o público gostou da série e continua assistindo:

1. The Walking Dead - 30.906 telespectadores
2. The Event - 30.133 telespectadores
3. Nikita - 27.042 telespectadores
4. Better with You - 25.497 telespectadores
5. Mike & Molly - 22.407 telespectadores
6. Chase - 13.135 telespectadores
7. Hawaii Five-0 - 10.817 telespectadores
8. Boardwalk Empire - 10.817 telespectadores
9. No Ordinary Family - 6.954 telespectadores
10. Call me Fitz - 6.181 telespectadores


Por: João Pedro Ferreira

Fall Season: #Balanço07 - Chase

Chase, na minha opinião, foi uma das séries mais apagadas da fall season. Muitos apenas conferiram o primeiro episódio e não passaram disso, outros nem o episódio piloto viram. Apenas ignoraram a série. Porém, Chase nem é tão ruim assim.

A série não é genial nem nada, mas nos apresenta casos bem interessantes a cada episódio. Bem, Chase vai direto à ação e acompanha Annie Frost e companhia na caça dos criminosos mais procurados dos Estados Unidos.

Para quem gosta de perseguições policiais e, principalmente, de séries policiais, Chase é uma ótima pedida. Pois, além de tudo, tem uma boa produção e um bom elenco.

O seriado, que tem às vezes uma pitada mais emocional (seja ela ligada ao criminoso ou às próprias personagens da história), possui bastante ação em todos os episódios, e isso o torna ainda mais gostoso de assistir.

A 1ª temporada terá apenas 18 episódios, sendo que 12 já foram exibidos. Uma pena que não deva passar disso, pois a série tem muitas características para ficar cada vez melhor e evoluir mais em seus casos semanais. Vamos ver o que esses 6 episódios restantes guardam para nós, mas, até aqui, o saldo da série é super positivo.

Por: João Paulo

The Closer, 6x13. "Living Proof part1"

"Chefe Brenda, me ajude, digo, em que posso ajudar-lhe?" - Brenda

Quanto mais assistimos The Closer mais temos a certeza de que esta série fará muita falta a partir de 2013, após o encerramento da 7ª temporada que marcará o fim do ciclo da série policial mais sensacional da TV americana na década. Tudo muito bem amarrado em todas as temporadas e ainda serviu para revelar a que é a maior atriz do planeta atualmente Kyra Sedgwick.

A 6ª temporada segue impecável e mantendo o nível da série - em alguns momentos a impressão que se tem é que, inclusive, estamos assistindo a melhor temporada de The Closer e, acreditem, isso é algo muito significante - o que nos deixa ainda mais chateados com a certeza de que teremos apenas mais uma temporada para desfrutar desta série deliciosa.

Em "Living Proof" fomos apresentados a um caso extremamente complexo e cheios de meandros, aliás como sempre. O início do episódio já revelou-se interessante com dois homens brigando em pleno shopping após falarem numa língua estranha (depois soubemos ser albanês). Gostei bastante da construção narrativa do episódio porque não se trata apenas de um assassinato, mas de uma história familiar que apresenta uma cultura rica e com muitos significados para quem participou da guerra de Kosovo.

Adorei assistir Brenda não se intimidar com seus colegas querendo não participar do caso por conta dos preparativos para o Natal e mostrar sua gana em resolver o mistério, com ou sem Natal. E confesso que fiquei bastante surpreso ao saber que o homem morto havia tentado matar o filho e, em antes, sua outra filha havia sido assassinada. Tudo já começava a parecer uma extensa rede de conspiração.

Adorei a presença dos pais de Brenda e fiquei mais surpreso que ela com a notícia de que eles estão se mudando para Los Angeles. Toda a construção do clima de Natal que os pais prepararam para a filha ao longo do episódio me chamou bastante a atenção e achei muito divertido ver Fritz completamente deslocado com todo o clima natalino, enquanto Brenda, provavelmente pela primeira vez, se encantava com a presença dos pais.

Achei sensacional ver o Chefe Pope prendendo um menino de 11 anos como suspeito de assassinato e depois indo simplesmente assistir a uma partida de futebol americano sem se preocupar com nenhuma conseqüência de seus atos. A entrevista do menino mentindo falando que Pope o torturou foi ainda mais divertida, principalmente porque o Chefe ouvia as bobagens do menino e comentava que tudo aquilo passou pela cabeça dele.

O menino de 11 anos, filho da vítima é absolutamente bizarro e assustador. O ator conseguiu desempenhar um ótimo papel e passar a exata mensagem de psicopata juvenil que o texto exigia. Confesso que quando o vi conversando no computador eu sabia que não era com a tia exatamente. A cena final em que Brenda e sua equipe descobre que a outra filha também foi assassinada me pareceu óbvia, um gancho um tanto quanto clichê, mas que deixou a continuação da história, no próximo episódio, cheia de perguntas. E estou ansioso para saber quem ajuda o menino.



Por Daniel César

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010: os remakes do ano

Dando continuidade à retrospectiva 2010, chegou a hora de falarmos sobre os remakes que pintaram na telinha do nosso computador neste ano. Sei que são poucos, mas não dá para, simplesmente, ignora-los, né?


Vem da CW o primeiro remake do post. Adivinha qual? Sim! Melrose Place, que foi uma versão contemporânea da série de mesmo nome sucesso nas décadas passadas. Porém, a refilmagem não obteve o mesmo êxito, tanto em audiência quanto em crítica, de sua versão original. O resultado foi que, ao término de sua primeira temporada, a série foi cancelada e só 18 episódios da mesma foram ao ar.


O segundo remake do post é mais sofisticado e estreou com um hype um pouco maior: Hawaii Five-0. Se a versão original já fez um estrondoso sucesso, o remake também não fica para trás e dá, à CBS, uma ótima audiência às segundas-feiras, além de ser sucesso de crítica. O seriado, aliás, foi apontado como uma das melhores estreias desta fall season. Vocês concordam?


O terceiro - e último - remake do post atende pelo nome de Nikita. Também da CW, a série foi inspirada na canadense La Femme Nikita, que foi inspirada num filme de mesmo nome. Porém, a Nikita contemporânea (Maggie Q) nada tem a ver com a Nikita ‘original’; uma é loira e a outra, além de morena, possui traços asiáticos. A série garante boa audiência para a CW e, ao que parece, será renovada. A gente fica aqui aguardando, como sempre.

Pois é, acabou. Rápida essa retrospectiva, né? Será que eu esqueci de alguma série? Bem, acho que não. De qualquer jeito, se sim, é só dar um toque aí na parte de comentários. Mas o que será que vai acontecer no ano que vem? Será que teremos mais remakes pintando na área? Se eles forem bons pelo menos, qual é o problema, né?

Por: João Paulo

Fall Season: #Balanço06 - Better With You

E o balanço da fall season chega à ABC, mais precisamente, à nova sitcom do canal, Better With You. A ideia da série já era bem bacana: mostrar as situações que três casais da mesma família e de diferentes idades passam em determinadas situações. Acontece que BWY, em muitos momentos, forçou a barra e mostrou que não era tão bacana assim.

De um modo geral, o saldo da série até aqui foi positivo. Porém, o maior erro do seriado foi o seu piloto. Totalmente sem graça e desinteressante, o episódio que deu início à série parecia introduzir mais um daqueles programas a que ninguém dá atenção. Sabe por quê? Porque, como eu disse na review do mesmo, o piloto não mostrou a que veio, não empolgou e não chamou atenção.

Mas é por isso que eu digo que todas as séries merecem uma segunda chance. Quem insistiu em Better With You foi encontrando, à medida que os episódios iam avançando, uma série cada vez mais engraçada, um roteiro cada vez melhor e atores muito mais enturmados uns com os outros e mais à vontade também.

É quase certo que a série não passe da primeira temporada, mas o jeito é aproveitar os episódios que ainda estão por vir. Sejam eles bons ou ruins.

Por: João Paulo

Fall Season: #Balanço05 - Hellcats

A Fall Season passou e nos deixou boas e más lembranças. Vamos falar agora da estreante da CW, Hellcats. Uma série que divide opiniões. Muita gente adora, outros só de ouvir o nome já começam a dar risadas maquiavélicas discutindo a qualidade da série.

A verdade é que Hellcats não tem nada genial de uma ponta até a outra. Roteiro, interpretações e o que mais você quiser adicionar aqui são de fracos a medianos. Mas quem se importa? Muita gente. É divertido acompanhar as altas   confusões   dessa   galerinha   líder   de   torcida     da  pesada. (Inspirado na Sessão da Tarde).

O afeto de muitos por Ashley Tisdale, a inesquecível Sharpay de High School Musical, leva a série para a frente. Os próprios produtores perceberam isso e jogaram Marti para o canto e vilanizaram a personagem para exaltar Savannah. Quem acompanha a série comemorou com euforia ao ver Marti forever alone no último episódio. A guerra fria amorosa das duas nas disputa pelo tosco Dan tem posto um pouco de pimenta nos últimos episódios, já que Alice está mais interessada no namorado do que em derrubar Savannah da liderança.

A faculdade em que Hellcats se passa acho que só não é mais doida atualmente que a de Community. Verbas são distribuídas conforme o manda-desmanda do diretor do departamento de futebol. Isso sem contar os diversos casos de corrupção dele. Está na hora de alguém arrumar essa bagunça. E ainda temos um triângulo amoroso entre o técnico de futebol, a técnica do Hellcats e o médico.

A série tem mais 11 episódios pra fechar bem suas histórias ou melhorar um pouco pra tentar beliscar uma renovação. A audiência não ajuda mas ainda há esperança. Se você é fã comece já a fazer suas preces. A CW já mexeu seus pauzinhos e colocou a série nas terças-feiras junto com One Tree Hill, dia 25 de janeiro. É torcermos pra dar certo.

Por: João Pedro Ferreira

Retrospectiva 2010: #SaveFringe

E um dos assuntos mais falados do ano foi o provável cancelamento de Fringe. A série de sci-fi, criada por J.J. Abrams, estava na chamada lista de corte da FOX, canal no qual é exibida, por conta de sua baixa audiência às quintas-feiras. Só que a terceira temporada de Fringe está tão boa, que os fãs não engoliram isso e trataram logo de fazer uma campanha em toda a rede.

Circulava, pela internet, uma espécie de abaixo assinado pedindo para que a mesma não fosse pro saco. No Twitter, a tag #savefringe, que é usada muitas vezes até hoje, entrou nos trending topics (assuntos mais comentados) em poucas horas.

A petição online dizia que Fringe é um dos melhores seriados da televisão e um dos poucos que encoraja o telespectador a usar o cérebro. Sabe-se que essas movimentações de fãs dão certo em muitos casos. Só neste ano, os fãs salvaram Chuck, da NBC, e Damages, que, cancelado pelo FX, foi salvo pela Directv.

Não se sabe se a série passará da terceira temporada, mas, a partir de 21 de janeiro, ela será exibida às sextas. Segundo a FOX, a mudança se fez necessária por causa do espaço na grade, já que American Idol agora será exibido às quartas e às quintas.

Muitos dizem que essa mudança para as sextas é o primeiro passo para o cancelamento. E, para brincar com tudo isso, o primeiro capítulo de Fringe às sextas se chamará “Firefly”, nome da série estrelada por Nathan Fillion ("Castle") que, depois de, assim como Fringe, ser jogada para as tenebrosas sextas-feiras americanas, foi cancelada.

Se você (que assiste ou não à série) ainda não assinou a petição, não perca tempo. Clique aqui e assine. Diversos exemplos mostram que atitudes como essa não são em vão.

Por: João Paulo

Fall Season: #Balanço04 - No Ordinary Family

Continuando o balanço da fall season, iniciado pelo Daniel César, chegou a vez de falarmos sobre No Ordinary Family, série de super heróis da ABC. Confesso que sou um pouco suspeito para falar pois desde muito antes da estreia eu já apostava todas as fichas no seriado, mas tentarei ser o mais imparcial possível.

À primeira vista, o seriado pode ser só uma versão para a televisão de Os Incríveis. Mas não, é muito mais do que uma série sobre uma família com super poderes. A emissora quis mesmo fazer algo mais caprichado e sofisticado. Além de escalar um elenco de primeira, encabeçado por Julie Benz, os cenários muito bem feitos e os efeitos especiais para lá de caprichados juntam-se a uma trama super leve, descontraída e, acima de tudo, divertida, formando uma atração super gostosa de assistir.

Muitos telespectadores enxergaram No Ordinary Family como mais uma estreia desta fall season, mas uma análise mais detalhada mostra que ela é mais do que isso, afinal, séries estreantes realmente boas faltaram nesta temporada.

A série recebeu várias críticas negativas, a mais injusta delas foi a de ser muito clichê. Não, não estou falando que a série não possua elementos clichês, mas sejamos honestos, é difícil uma série de super heróis fugir muito disso. Se houver essa fuga, na minha opinião, o seriado fica até um pouco descaracterizado.

Longe de ser uma das melhores séries no ar, No Ordinary Family cumpriu, ao longo desses 10 episódios já exibidos, o seu papel e foi fiel ao que se propôs. E, de quebra, ainda nos deixou um cliffhanger para lá de bom e que, tenho certeza, deixou todos os que assistem à série para lá de ansiosos.

Por: João Paulo

Fall Season: #Balanço03 - Hawaii Five-0

Neste triste tempo de hiatus é hora de repensarmos no que assistimos e fazer análise sobre o que valeu a pena ou não. Por isso, continuamos com essa lista sobre o que rolou na Fall Season 2010.

A CBS apostou suas fichas em um remake de uma das mais clássicas séries da televisão americana: Hawaii Five-0. E deu certo. Uma série gostosa de assistir e com episódios para ficar grudado no sofá (no nosso caso na cadeira do computador).

As investigações dos episódios são sempre muito bem conduzidas, com cenas de ação sempre impecáveis e tudo isso com um cenário perfeito de fundo: o Havaí. Sem contar que a emissora tem visto resultados da série e investido colocando participações especiais como a de Masi Oka (o Hiro, de Heroes).

A série que estreou muito bem parecia ter perdido o fôlego no quarto episódio, mas dois episódios depois já recuperou seu ritmo e nos fez retomar a vontade de acompanhar cada segundo do episódio. Talvez a série tenha sido prejudicada nesta fase morna pela contusão até agora mal explicada (e já recuperada) de Danno (ou de Scott Caan), que fez os roteiristas procurar histórias alternativas.

Agora sem dúvida nenhuma o grande destaque é o relacionamento Steve-Danno. A química dos dois é algo que se vê em poucos casais românticos hoje em dia. Scott Caan esteve tão bem no papel que ganhou uma indicação ao Globo de Ouro. Merecidíssima. Os dois chegam a ofuscar Kono e Chin.

Hawaii Five-0 tem grande potencial pra garantir mais uma temporada e boa audiência. Resta agora ver se manterão os mesmos elementos dos episódios bons dessa temporada. Espero que sim já que quem aqui não quer uma visita semanal ao paradisíaco Havaí?

Por: João Pedro Ferreira

Skins: Conheça a 3ª Geração

O canal inglês E4 divulgou nesta semana o perfil dos personagens que compõem a 3ª geração da série - para as temporadas 5 e 6, a 5ª temporada estréia em Janeiro na Inglaterra - e o TVxSéries mostra para você o perfil de cada um dos protagonistas da principal série teen do planeta na atualidade. Confira:

Franky Fitzgerald é um adolescente não muito típico da Inglaterra. Discreto, elegante, tem umas opiniões controversas (sobre religião elogia Joana D'Arc e odeia política). Em seu perfil, conta uma divertida história que o traumatizou. Segundo ele, no primário, por acidente, ateou fogo no diretor de seu colégio, graças a um isqueiro que carregava no bolso e, em meio ao incêndio no homem, os alunos tentaram conter o fogo jogando 300 latinhas de Coca-Cola, o que claro, somente piorou a situação. Franky é antenado, gosta de ler, de assistir filmes e tem entre suas séries prediletas Dexter e The Walking Dead.

Alo (Aloysius Creevey) é o típico adolescente machão que se sente o pegador. Livre, desprovido de qualquer senso de ridículo, ele fala o que pensa e sempre leva tudo para segunda, terceiras intenções. Se descreve em relacionamento como "pego quem eu quiser". Contando um pouco de seu perfil, Alo, diz que consegue definir a nacionalidade de um filme pornô sem sequer ligar o som. E ele ainda dá detalhes de como saber qual o país de origem de cada filme, o que mostra seu grau de maluquice e o que ainda permite-nos concluir que ele será o personagem típico que levará tudo para o sexo o tempo todo (algo com o Chris da primeira geração e o Cook na segunda). Incrível que em tudo ele consegue colocar sexo, seja em seus programas prediletos, crenças e etc.

Rich Hardbeck vai ser sem dúvida o mala desta geração. Adolescente rebelde que tenta já em sua aparência física mostrar que vai contra o sistema e insiste em contraria todos a sua volta com suas idéias que sempre discordam de tudo e de todos. Muito mais para chocar do que por ter idéias próprias, é o que parece. Rich faz uma descrição bizarra sobre si, utilizando termos como "homosapiens" e "heterossexual". Ele fala bastante de música, deixando claro curtir rock alternativo e detonando Linkin e My Chemical Romance. Ele odeia Harry Potter e odeia muito Glee (ganhou minha simpatia aqui). Ele parece ser revoltado e isso sugere situações interessantes.

Mini McGuinness é a patricinha insuportável que todas as séries teen precisam para ser divertidas e que, até o momento, Skins havia sobrevivido sem. Mimada, prepotente, arrogante, se sente o último biscoito do pacote. Alguém que começa a se descrever como a "Linda Mini..." e que ainda diz que suas iniciais são MM porque ela é uma mocinha super doce já dá vontade de vomitar por si só, certo? Mini vai dar o que falar, pelo visto, ela chega ao colégio cheia de si, dizendo que adora sexo, mas na ordem, seus gostos são: Shopping, Sapatos e Sexo. Ela é extremamente confiante e mostra que escolhe com quem pratica sexo e que todas as mulheres morrem de inveja de sua pele perfeita. Vai ser engraçado ver Mini e Rich se encontrando.

Liv (Olivia Malone) vai ser a adolescente bizarra. Aposetem nisso. Ela parece ser extremamente carente, não tem confiança alguma em si própria e, ao que demonstra, se acha feia, sempre se põe pra baixo e nunca parece pronta para encarar os problemas. A menina sequer consegue fazer uma descrição lógica de si, ao contrário, diz que é tão idiota que não tem muito o que dizer e, por isso, vai se descrever utilizando trechos de músicas prediletas. Isso não faz o menor sentido, mas no contexto da personagem, torna ela fascinante, principalmente porque em seu perfil notamos que ela é casada. Isso é um novo estilo de teen que Skins vai abordar e tem tudo para dar certo.

Grace Violet é tresloucada. Estranha, com gostos bizarros e tenta se encaixar na sociedade impondo seus gostos pessoais, que não são totalmente normais. Ela tenta a todo custo parecer simpática, boa moça, de família, mas não consegue em momento algum convencer nem a si própria de sua descrição. Ela é a melhor amiga de Liv e as duas parecem ter um relacionamento profundo de amizade e cumplicidade. Meio maluco até, já que as duas até pensam que sabor de sorvete a outra seria. (oi?). A menina tenta tanto passar a imagem de boa moça que o super poder que gostaria de ter seria de falar com os animais, já que ela adora bichos.

Nick Levan é o típico adolescente popular. Capitão do time de rugby (esporte predileto dos britânicos e que será tratado pela primeira vez em Skins, muito, muito interessante), com uma bela namorada, todos parecem conhecê-lo e invejá-lo, o que irrita muito o garoto. Nick se descreve como um bom garoto, se deu bem na vida, mas se irrita quando todos acham que o conhecem apenas por ver seu exterior e suas conquistas. Ele tenta demonstrar profundidade e até filosofa sobre si. Provavelmente será o popular adolescente que está frustrado e com tédio de sua vida, tentando encontrar algo de valor para preencher seus dias e se sentir importante para as pessoas ao seu redor. Ele fala muito da namorada e deixa claro que a ama, provavelmente teremos boas histórias aí.

Matty vai ser o Chris da atual geração, eu não tenho a menor dúvida disso. Para começar, em sua descrição sequer aparece um sobrenome. Ele demonstra o tempo todo ser frustrado, viver sozinho, sem ter família ou alguém para dividir a vida. Mesmo adolescente, em todo o tempo, ele fala sobre o passado que está lá, guardado e sem nenhuma perspectiva de futuro. Matty é extremamente desgostoso com a vida e, aparentemente, vive por viver, sem se preocupar, sem tentar melhorar suas condições e completamente fechado para toda e qualquer nova perspectiva da vida. Com tanta frustração, certamente, ele terá muitas histórias para contar.

Perfis completos, o que dizer? Aparentemente, a terceira geração de Skins chega exatamente como a primeira e a segunda, com o objetivo de chocar, surpreender e deixar todos os telespectadores boquiabertos, mas sempre com a mesma qualidade e profundidade do melhor roteiro de séries adolescentes que a TV mundial já viu. Dá pra perder? Claro que não.

Por Daniel César

Fall Season: #Balanço02 - Mike & Molly

Dando continuidade ao nosso quadro que faz um Balanço desta primeira parte da Fall Season 2010/2011que se encerrou na última semana, antes das nossas séries prediletas entrarem no famoso hiatus que tanto nos irrita, neste texto vamos falar sobre a primeira metade da temporada de estreia da sitcom que deu o que falar nos EUA: Mike & Molly.

Desde que foi divulgada a nova série da CBS que trata com bom humor do relacionamento e cotidiano de dois gordinhos que estão aprendendo a lidar com o próprio peso, já se sabia que poderia sair coisa boa dali. Mike & Molly ficou o tempo todo no centro da mídia americana, com algumas polêmicas inclusive, mas principalmente pelo retorno de audiência que esta parte da temporada atingiu - média que beira os 12 milhões de telespectadores.

Mike & Molly, a bem da verdade, é muito mais do que simplesmente uma série que explora todos os clichês possíveis sobre obesidade. Ao contrário, em 12 episódios - metade da temporada - a série mostrou diversos tipos de humor e raramente, muito raramente, as piadas têm alguma conotação sobre o peso. E quando tem, sempre fogem do tom agressivo e que ofende a maioria das pessoas que sofrem deste mal.

A série estreou despretenciosa, buscando apenas divertir o público e, nos episódios iniciais, o que se viu, foi uma busca frenética por encontrar o timing correto e descobrir qual o caminho seguir para se encontrar com o telespectador. Feito isso, a partir do episódio 6, a sitcom se transformou numa dramédia de 20 minutos e com uma qualidade ímpar. A cada episódio mais nos apaixonávamos pelo casal protagonista e passamos a torcer para que o romance se alavanque.

Assistir ao romance de Mike e Molly é muito interessante e, por conta disso, não é exagero dizer que a série é a ternurinha da Fall Season. Um casal literalmente fofo e que encanta logo a primeira vista. Além de todo esse clima de romance, os episódios ainda nos fazem rir, e muito. Com um roteiro interessante, histórias e situações muito engraçadas, ainda conta com personagens típicos e que arrancam gargalhadas em qualquer situação.

Mike & Molly foi um grande acerto da CBS e, certamente, a tendência é de crescimento de audiência e se firmar como uma das sitoms de maior audiência nos EUA - atualmente ela vem atrás de Two and a Half Men e The Big Bang Theory e tem a média parecida com a de Modern Family.

Por Daniel César

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010: as séries canceladas

E 2010 está chegando ao fim. Para a maioria das séries, ele já acabou faz tempo. Por isso, nada mais digno do que fazer uma retrospectiva com tudo o que aconteceu este ano no mundo dos seriados. Neste primeiro post, relembraremos as séries que tiveram um fim este ano. Vamos lá!

p.s.: provavelmente, faltará alguma série. Se alguém notar a falta de qualquer que seja o seriado, é só avisar, ok?


Acho que não houve, em 2010, fim de série mais dramático e comentado do que o de Lost. A última temporada pode não ter sido um sucesso de crítica e de audiência, mas não dá para negar que foi, de certa forma, o fim de uma era. A série sobre pessoas chegou ao fim após 6 temporadas. Seu último episódio foi definido pela própria ABC como o evento televisivo da década, mas, em se tratando de índices de audiência, não foi tanta coisa assim, não.


Outra série “clássica” que chegou ao fim foi 24 Horas, da FOX. Depois de muito cancela-não-cancela, o canal, após analisar audiência e orçamento da série, achou melhor dar um fim a ela. Heroes, da NBC, também não conseguiu ganhar uma nova temporada e, no fundo do poço, acabou sem um fim digno. Ugly Betty, da ABC, também estava desgastada há um tempo e, desde o ano passado, já não vinha apresentando bons índices de audiências. A emissora, então, achou melhor dar um fim à série.

A piada da temporada passada, FlashForward, também não teve vida longa, durou apenas uma temporada, sendo que os roteiristas achavam mesmo que aquilo iria vingar e fizeram um planejamento de singelas cinco temporadas para a série. Depois de um episódio piloto que convenceu muita gente, a “nova Lost” amargou índices de audiência vergonhosos (chegou a perder para The Vampire Diaries no 18-49) e, muito mal falada pela imprensa, saiu do ar sem nem mesmo ter tido um final decente.


Melrose Place, remake da série clássica de mesmo nome, também durou pouco, apenas 18 episódios, na CW. Depois de índices baixíssimos de audiência, a emissora preferiu cancelar Melrose a dar um fim em Life Unexpected; ironicamente ou não, LuX também já teve o seu fim decretado e não passará da segunda temporada. O episódio que dará fim à série será duplo e irá ao ar no dia 18 de janeiro.

Romantically Challenged, The Gates, Scoundrels e Happy Town estrearam neste ano e já acabaram neste ano. Todas da ABC, as séries foram um fracasso em crítica. A emissora preferiu não levar à frente ambos projetos. Outras séries que estrearam e foram canceladas neste ano foram Miami Medical, da CBS, Past Life, da FOX, Rubicon, da AMC, e 100 Questions e Persons Unknown, da NBC.

Cold Case, The New Adventures of Old Christine, Ghost Whisperer, Numb3rs e Garry Unmaried foram as séries de mais temporadas da CBS a serem canceladas. Three Rivers e Accidentally on Purpose, da mesma CBS, também tiveram seu fim decretado em 2010, não passando da 1ª temporada. Aliás, a emissora também já anunciou o fim de Medium, que não passará do 13º episódio da 7ª temporada.

Law & Order, após 20 temporadas (!!), chegou ao fim, na NBC, em 2010. A emissora também cancelou Trauma e Mercy após apenas uma temporada. Scrubs, da ABC, depois de 9 temporadas, foi cancelada pela segunda vez.

Bem, tivemos também aquelas séries que estrearam na última fall season, mas, após apenas poucos episódios exibidos, já foram canceladas. É o caso de Lone Star, The Good Guys e Running Wilde, da FOX, The Whole Truth, da ABC, e Undercovers e Outlaw, da NBC.

Mas é isso aí, o que será que acontecerá no ano que vem? O jeito é aguardar, afinal, o futuro das nossas séries aos altos executivos dos canais americanos pertence.

Por: João Paulo

Dicas no Hiatus: Studio 60 on the Sunset Strip

O blog lança hoje um quadro novo. É o Dicas no Hiatus. Este período nebuloso do mês de dezembro e até praticamente o final de janeiro em que boa parte das séries estão de férias e nós, fanáticos e carentes por boas produções, estamos sem ter o que fazer durante as férias e período de festas de fim de ano. Por isso, vamos dar dicas de algumas séries para que nossos leitores possam aproveitar o período conhecendo ótimas produções, canceladas ou não.

A dica de hoje trata-se da genial Studio 60 on the Sunset Strip, série que tinha tudo - tudo mesmo - para ser considerada a mais genial produção da TV americana na década se tivesse tido vida longa. Lançada em 2007, a produção agradou em cheio a crítica que logo a considerou entre as principais produções daquele ano, mas, por aquelas razões inexplicáveis que ninguém jamais conseguirá compreender, Studio 60 teve péssima audiência e nunca conseguiu agradar o público americano. Resultado: cancelamento ao final da espetacular primeira temporada.

Uma dramédia, essa é a principal definição para a produção que ganhou o coração dos críticos, não apenas os americanos, mas toda a crítica especializada no mundo das séries ao redor do mundo criou uma espécie de culto a Studio 60 no ano de 2007. Houve, inclusive, várias campanhas pedindo a renovação do produto pela NBC, tudo em vão, com a audiência estacionada, ao final da temporada, a emissora anunciou o cancelamento de uma de suas mais geniais séries na década.

A série mostra os bastidores de um programa similar ao Saturday Night Live, também da NBC. No Brasil, a série foi transmitida pelo canal Warner Channel e também nunca chegou exatamente a ser recordista de audiência.  Com um total de 22 episódios, Studio 60 on the Sunset Strip recebeu ao final da temporada nada menos que 05 indicações ao Emmy - dos quais conseguiu vencer apenas 01 e nem foi na categoria principal - a série ainda foi indicada em 04 categorias no Satélite Awards e recebeu 01 indicação ao Globo de Ouro. Não vencendo nenhuma.

Você que gosta de boas produções, divertidas, dramáticas e, sobretudo, extremamente complexas e profundas, deve aproveitar estas semanas de hiatus e baixar todos os episódios de Studio 60 on the Sunset Strip. Vale a pena. Eu garanto.

Por Daniel César

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Fall Season: #Balanço01 - Boardwalk Empire

Começo nesta semana um balanço sobre a Fall Season 2010 que teve sua primeira parte encerrada com o hiatus de praticamente todas as séries - uns maiores que os outros, como vimos no Calendário de retorno das séries - e é óbvio que este balanço se refere apenas às séries que eu faço as reviews aqui no Blog.

Decidi utilizar o procedimento seguindo a data de exibição nos EUA, dia após dia e, por isso, inicio este Balanço com Boardwalk Empire, série da TV a Cabo americana, exibida pela HBO e que já teve sua primeira temporada encerrada com 12 episódios.

Baseada em fatos reais, a série conta a história de Nucky Thompsom, um dos líderes da pacata Atlantic City na década de 20 e mostra como os EUA planejaram e implantaram a Lei Seca que proibia a venda de bebidas alcoólicas. Assistimos aos bastidores, ao tráfico das bebidas, sempre comandado pelo próprio Nucky e sua equipe tão corrupta quanto.

Mais do que simplesmente isso, Boardwalk Empire, apresentou nesta primeira temporada, personagens sólidos, muito bem construídos pelo elenco que é um dos melhores da temporada atual e que mostraram disposição para improvisar e construir um novo formato de interpretação para a televisão, menos dramático, mais distante do público e muito mais humano do que estamos acostumados em produção desta espécie. O grande destaque do elenco, contudo, está justamente em seu protagonista, o trabalho de Steve Buscemi beira a genialidade e deu a ele todas as indicações a prêmios de melhor ator em drama, com merecimento - e ele também merece vencer.

A fotografia, o figurino e a trilha sonora servem como pano de fundo para a extraordinária série e mais do que apenas elementos que colaboram para a construção narrativa, em Boardwalk a impressão que se tem é que elas são personagens próprios. A fotografia impressiona porque lembra muito mais cinema do que TV e funciona, o figurino é perfeito e lembra o tempo todo a década de 20 em cada detalhe, cada corte das roupas o que combina perfeitamente com o texto. Combinação que fica ainda melhor com a trilha sonora escolhida a dedo e de uma qualidade ímpar.

Boardwalk Empire foi, sem dúvida alguma, a melhor estreia da temporada - mais do que isso, foi a melhor estreia em muitos anos, primeira temporada sensacional - o que por si só já é a garantia de prêmios para a série. Mas, o que dá certeza que a série ganhará muitos - senão todos - os prêmios de melhor série dramática é a marca. Qualidade aliada a marca de produção de Martin Scorsese mais a assinatura de Terence Winter eu diria que é impossível as academias terem a ousadia de não premiar Boardwalk Empire. E com todos os méritos. E a expectativa é de que a 2ª temporada venha após muitos prêmios ganhos na primeira.

Por Daniel César

sábado, 18 de dezembro de 2010

Calendário Mid Season 2011


Você (e nós, claro) que está ansioso para saber quando estréia uma série e quando volta nossas séries prediletas, saindo deste *maldito* hiatus. Veja agora o Calendário Oficial da Mid Season 2011


Sábado, dia 1 de Janeiro
Primeval (BBC America)

Domingo, dia 2 de Janeiro
Brothers and Sisters (ABC)
Desperate Housewives (ABC)
Segunda-Feira, dia 3 de Janeiro
Pretty Little Liars (ABC Family)
Greek (ABC Family) última temporada
The Daily Show with Jon Stewart (Comedy Central)
The Colbert Report (Comedy Central)
Castle (ABC)
Hawaii Five-0 (CBS)
How I Met Your Mother (CBS)
Mike & Molly (CBS)
Rules of Engagement (CBS)
Two and a Half Men (CBS)
Terça-Feira, dia 4 de Janeiro
Southland (TNT)
Detroit 1-8-7 (ABC)
V (ABC)
No Ordinary Family (ABC)
Paula Abdul’s Live to Dance (CBS) estréia
Caprica (SyFy)
Quarta-Feira, dia 5 de Janeiro
Human Target (FOX)
Are We There Yet? (TBS)
Ghost Hunters International (SyFy)
Parenthood (NBC)
Law & Order: Special Victims Unit (NBC)
The Middle (ABC)
Better With You (ABC)
Cougar Town (ABC)
Modern Family (ABC)
Quinta-Feira, dia 6 de Janeiro
Jersey Shore (MTV)
Grey’s Anatomy (ABC)
Private Practice (ABC)
Shit My Dad Says (CBS)
CSI (CBS)
The Mentalist (CBS)
Sexta-Feira, dia 7 de Janeiro
Blue Bloods (CBS)
CSI: NY (CBS)
Domingo, dia 9 de Janeiro
Shameless (Showtime) estréia
Californication (Showtime)
Episodes (Showtime) estréia
The Simpsons (FOX)
Family Guy (FOX)
The Cleveland Show (FOX)
The Cape (NBC) Pilot duplo
Segunda-Feira, dia 10 de Janeiro
Lie To Me (Fox)
Terça-Feira, dia 11 de Janeiro
Lights Out (FX) estréia
NCIS (CBS)
NCIS: Los Angeles (CBS)
Quarta-Feira, dia 12 de Janeiro
Off The Map (ABC) estréia
Chase (NBC)
Criminal Minds (CBS)
Domingo, dia 16 de Janeiro
Big Love (HBO) última temporada
Golden Globe (NBC)
Segunda-Feira, dia 17 de Janeiro
Skins (MTV) estréia
Being Human (SyFy) estréia
Harry’s Law (NBC) estréia
The Cape (NBC) estréia
Chuck (NBC)
House (FOX)
Lie To Me (FOX)
Terça-Feira, dia 18 de Janeiro
White Collar (USA)
Life Unexpected (CW)
Quarta-Feira, dia 19 de Janeiro

American Idol (Fox)
Hot in Cleveland (TV Land)
Retired at 35 (TV Land) estréia
Quinta-Feira, dia 20 de Janeiro
Fairly Legal (USA) estréia
Royal Pains (USA)
Perfect Couples (NBC) estréia
Parks and Recreation (NBC)
Community (NBC)
The Office (NBC)
30 Rock (NBC)
Outsourced (NBC)
Bones (FOX)
Sexta-Feira, dia 21 de Janeiro
Spartacus: Gods of the Arena (Starz) prequel
Fringe (FOX)
Segunda-Feira, dia 24 de Janeiro
Gossip Girl (CW)
90210 (CW)
Terça-Feira, dia 25 de Janeiro
One Tree Hill (CW)
Hellcats (CW)
Quarta-Feira, dia 26 de Janeiro
Being Erica (SoapNet)
Quinta-Feira, dia 27 de Janeiro
Archer (FX)
Nikita (CW)
The Vampire Diaries (CW)
Sexta-Feira, dia 28 de Janeiro
Supernatural (CW)
Smallville (CW) temporada final
Domingo, dia 6 de Fevereiro
Glee (FOX) episódio especial pós Super Bowl
Segunda-Feira, dia 7 de Fevereiro
The Chicago Code (FOX) estréia
Terça-Feira, dia 8 de Fevereiro
Mixed Signals (FOX) estréia
Glee (FOX)
Raising Hope (FOX)
Law & Order: Los Angeles (NBC)
Quarta-Feira, dia 9 de Fevereiro
Justified (FX)
Mr. Sunshine (ABC) estréia
Quarta-Feira, dia 23 de Fevereiro
America’s Next Top Model (CW)
Segunda-Feira, dia 28 de Fevereiro
The Event (NBC)
Quinta-Feira, dia 3 de Março
Game of Thrones (HBO) estréia
Segunda-Feira, dia 6 de Março
Celebrity Apprentice (NBC)
Terça-Feira, dia 29 de Março
Body of Proof (ABC) estréia
Quarta-Feira, dia 6 de Abril
Breaking In (Fox) estréia
Quarta-Feira, dia 13 de Abril
Happy Endings (ABC) estréia
Quarta-Feira, dia 27 de Abril
South Park (Comedy Central)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Mike & Molly, 1x12. "First Christmas"

"Durma bem, Maverick" - Molly

Não é fácil assistir a um episódio de Natal numa sitcom. Primeiro que aparentemente todos os temas abordados dentro do feriado já se perderam e, principalmente, porque tudo que se trata de Natal já é muito mais do que clichê, seja em drama ou comédia.

Mas Mike & Molly conseguiu se superar e produzir um episódio sensacional com o tema. O especial de Natal, obviamente não foi genial - até porque a série não se propõe a fazer humor cult - mas foi das coisas mais engraçadas que assisti em toda a Fall Season, do início ao fim, sem exceção.

Em "First Christmas" o que se viu foi um casal completamente paranóico sem saber o que comprar no primeiro natal para o parceiro. A princípio, a paranóia tomou conta de Mike e foi muito interessante vê-lo numa situação maluca, sem saber o que comprar. Eu não sei o que é pior, vê-lo ouvir conselhos de Carl ou tentar dar dicas para Molly de, se ela gostaria de ganhar um pássaro e ainda não entender as dicas da namorada.

Uma situação realmente engraçada foi na loja de roupas, quando Carl tenta mostrar a Mike como é fácil presentear uma mulher com roupas íntimas. Carl pedindo que Mike imagine Molly naqueles trajes, mas colocando sob seu corpo foi muito divertido, principalmente pela expressão do protagonista. Ri muito com o diálogo de Mike e Samuel, quando o garçom disse que os americanos não deveriam se preocupar com o Natal, já que têm boa casa e certamente muita comida.

Molly que estava tranquila no início por ter escolhido o presente há tempos, entrou em frangalhos ao saber que o namorado comprou para ele a tal jaqueta que ela lhe daria. A pressa em achar um presente no dia foi sensacional e fez a atriz se sair muito bem. Molly correndo pela loja gritando para ir a loja de brinquedo foi realmente engraçado. Assim como foi engraçada a troca de presentes na casa da mãe de Mike. Toda a situação foi divertida e valeu a pena.

Muito fofo vê-los trocando juras de amor e mostrando que formam o casal mais lindo da TV americana atualmente. Porém, era óbvio que o fim teria de ser engraçado. Mike caindo no sono por ter comido os "homenzinhos de gengibre" feitos por Victória e, claro, cheios de maconha, foi sensacional. Parabéns a Mike & Molly que conseguiram fazer um especial de Natal muito, muito bom.



Por Daniel César