terça-feira, 2 de novembro de 2010

The Whole Truth, 1x05. "When Cougars Attack"

“Era melhor ela ser condenada por ser uma assassina e não por ter um advogado idiota” – Kathryn


O primeiro episódio pós confirmação de cancelamento de The Whole Truth não foi fácil de se assistir, pelo simples fato de que a série mostrou-se uma opção e tanto para os fãs do formato jurídico e que não agüentavam mais as repetições dos mesmos temas, a mesma forma de se apresentar personagens e julgamentos.

Os quatro episódios anteriores – que justiça seja feita, nunca atingiram a audiência esperada – foram muito intensos e davam a esperança de que a série pudesse ter vida longa e seguir os passos da excelente Damages, que caminha na mão contrária a todas as séries sobre julgamento nos EUA. Pena não ter conseguido.

De qualquer forma, era como se os produtores esperassem pela notícia justamente entre o 4º e o 5º episódio, uma vez que “When Cougars Attack” foi, de longe, o mais fraco desta temporada até o momento. Não é que tenha sido fraco, mas a aposta em mudar o foco da série e se voltar para outros personagens não funcionou.

O julgamento da vez se tratou de Madelene, uma famosa promotora de modas que já havia sido julgada e inocentada e, agora, estava novamente no banco dos réus sob a mesma acusação: assassinato de um modelo, no qual ela era amante e muito mais jovem que ela.

A partir daí, uma premissa que poderia render, não foi tão bem aproveitada, visto que a produção optou por tirar a melhor personagem do centro das atenções do julgamento, Kathryn e entregar o caso ao seu superior, Edge. Na história, ele quis ser o promotor responsável, já que era o promotor no caso que acabou inocentando Madelene.

Sem Kathryn no foco do julgamento, até Jimmy ficou meio incompleto e toda a trama acabou sendo um pouco artificial. Não houve convencimento no atrito entre Edge e Jimmy e a condução do caso da promotoria não foi tão interessante sem a tensão sexual dos protagonistas.

Enquanto isso, colocar Kat ao lado de Lena para posar para um catálogo numa revista com as 20 advogadas mais lindas da cidade simplesmente não funcionou. Soou forçado, falso e deslocado, mesmo para Lena que é muito mais natural que a protagonista. Foi um equívoco.

A culpa da ré estava evidente desde o começo e acabou tirando um pouco da graça do episódio. A tentativa em colocar o filho dela como suspeito por parte dos roteiristas não funcionou e acabou por deixar o final ainda mais óbvio. Pena, porque o episódio poderia ter sido muito melhor encaminhado.


Por Daniel César

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