terça-feira, 30 de novembro de 2010

The Walking Dead, 1x05. "Wildfire"

Penúltimo episódio da primeira temporada de The Walking Dead. Eu não sou do grupo que acha que a série é uma das melhores coisas no ar, mas não há como negar que qualidade é uma coisa que não falta à atração. Neste episódio, novamente os roteiristas imprimiram um ritmo mais lento à série, mas - diferente do que eu achei do segundo episódio - “Wildfire” me agradou.


Muitos podem ter achado o capítulo muito descartável, mas, na minha opinião, não foi. Achei muito interessante o detalhamento com que mostraram as consequências do ataque zumbi da semana passada. Ritmo perfeito para um episódio lento como “Wildfire” foi.

Mais uma vez, a série nos apresenta em seus minutos finais as cenas mais surpreendes e que, por conseguinte, nos prendem ao próximo episódio e não nos deixam abandonar a série de jeito nenhum. Não que eu tenha, algum dia, pensado nisso. Enfim.

O que importa é que essa história ainda vai dar muito pano pra manga e, eu tenho certeza, vão deixar um mega gancho para a próxima temporada, que só estreará em outubro do ano que vem! Portanto, prepare o seu coração porque, como diz Britto Jr., o bicho vai pegar!




Por: João Paulo

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

As 10 Melhores Séries de parte da Fall Season na opinião de Daniel César

10º Lugar: Mike & Molly








9º Lugar: Fringe 








8º Lugar: The Walking Dead










7º Lugar: Parenthood 







6º Lugar: Community







5º Lugar: In Treatment




4º Lugar: Modern Family







3º Lugar: The Good Wife 








2º Lugar: Sons of Anarchy







1º Lugar: Boardwalk Empire

Hawaii Five-0, 1x10. "Heihei"

Já virou costume Hawaii Five-0 apresentar o caso da semana de forma interessante, com cenas de ação e investigação. Dessa vez eu achei um pouco viajado, mas não foi por isso que deixou de ter uma boa apresentação. O que era um roubo de um carro-forte virou uma coisa totalmente diferente: bandidos aproveitam competições de triatlo nas cidades para roubar bancos e joalherias, pois eles entram na corrida, dão uma saída, assaltam e voltam para corrida. Doideira, não?

Mas tudo isso foi apagado pela esperada participação de Rachel! A britânica ex-mulher de Danno empresta sua casa para ele e Steve vigiarem os vizinhos-bandidos. E assim fomos agraciados com a divertida relação de "tapas e (não) beijos" dos dois. E ainda no final podemos sentir um clima de uma provável reconciliação? Eu acho difícil, já que ela está com outro homem e tudo mais, mas não impossível.

PS: Chegaram a ficar irritantes as propagandas do Windows Phone na série. Quando não é a Kono procurando algo no Bingoogle, é Danno com dúvidas de como mexer no celular. Vamos maneirar, CBS!



Por: João Pedro Ferreira

domingo, 28 de novembro de 2010

TOP 5: Os melhores episódios da semana na opinião de Daniel César

5º Lugar: Modern Family (2x09): "Mother Tucker"
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4º Lugar: The Walking Dead (1x04): "Vatos"
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3º Lugar: Parenthood (2x10): "Happy Thanksgiving"
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2º Lugar: Boardwalk Empire (1x10): "The Emerald City"
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1º Lugar: In Treatment (3x19): "Jesse. Week Five"

Parenthood, 2x10. "Happy Thanksgiving"

"Você tem uma profundidade rara para alguém da sua idade" - Zeek

Como produzir um episódio de Ação de Graças sem conseguir fugir do senso comum? Essa é uma pergunta que, creio eu, todos os roteiristas e produtores das séries americanas da Fall Season se perguntam anualmente. Mas poucos conseguem, alguns conseguem fazer, mesmo no senso comum, um grande trabalho, mas fugir completamente, não é fácil.

E Parenthood conseguiu com maestria fugir de todos os clichês que um feriado de Ação de Graças na TV americana produz. Cada cena, cada diálogo, cada seqüência foi planejada muito bem a fim de que não houvesse os mesmos elementos que estamos acostumados a ver em séries dramáticas e/ou familiares, somente por isso o episódio já merecia os parabéns.

Mas, "Happy Thanksgiving" foi muito mais do que isso. Um episódio que serviu para nos apresentar cada personagem e suas ansiedades. O décimo episódio da segunda temporada foi meio que um resumo geral de cada um do elenco para que o telespectador pudesse compreender o quanto essa série é profunda e cheia de elementos interessantes e correlatos.

Muito lindo ver os Bravermann se unindo em torno do feriado mais importante para os americanos. Achei muito bacana Júlia sofrendo para conseguir ela mesmo cozinha as tortas do feriado, justo ela que mal sabe cozinhar, e fiquei realmente emocionado em vê-la se justificando com sua mãe e dizendo que tenta tanto ser uma boa mãe.

Achei o plot de Sarah, Adam e Gordon bastante interessante. Gordon realmente parece uma pessoa incrível, mas sempre age equivocadamente nos negócios. Foi duro para Adam saber que seu emprego está em risco porque o chefe vendeu a empresa sem avisá-lo e ainda suportar o cara no feriado em família? Ainda bem que o futebol mostrou quem é quem. E de novo, pobre Sarah, perdeu o namorado.

Crosby como o homem da casa, enlouquecido para cortar o peru foi muito divertido. Pena que o relacionamento dele com a sogra foi tão pouco explorado, mas também, não haveria tempo para tudo. As meninas também não foram muito exploradas assim como as crianças, mas foi muito clichê Haddie beijando sua nova paixão bem no instante que Kristina chegou. Não gostei da cena.


Para mim, de longe, o melhor do episódio foi o relacionamento bacana entre Zeek e o neto, Drew. Eu bato nesta tecla a temporada toda: Drew precisa ser melhor explorado. Ele tem conflitos muito interessantes e que podem dar grandes histórias, além do que, no núcleo jovem de Parenthood ele é, disparado, o melhor ator que carrega suas emoções apenas na expressão. Amei ver o relacionamento dele com o avô se aprofundando, do avô fazendo o pai dele ligar e, principalmente dos dois na garagem conversando e bebendo, muito lindo de ver.

A cena final do décimo episódio foi muito fofa. Os filhos dançando e Zeek e Camille fazendo as pazes por um tempo. Digna de fim de temporada. Na verdade não é, mas Parenthood volta agora apenas em março, em novo dia e horário. Serão meses de espera e angústia.



Por Daniel César

sábado, 27 de novembro de 2010

Blue Bloods, 1x09. "Re-Do"

"Papai...? Apenas tente!" - Dick Reed

E essas foram as últimas palavras de Dick, que nunca mais vai mexer com a família Reagan e com qualquer outra mulher. Frank sem hesitar manda um bala na cabeça do serial killer, numa das melhores cenas da temporada de Blue Bloods. Aliás, este foi o melhor episódio da série.

O episódio deixou personagens e quem assistia num clima tenso, pois sabíamos que algo iria acontecer alguma hora. Sean (o neto) na mesa perguntando porque ninguém não falava nada foi o melhor exemplo.

Após erros feitos pelos "CSIs" em amostras de DNA e outras evidências, vários acusados foram soltos, criando um clima de medo em Nova Iorque. Frank manda que a procuradoria (Erin) e a polícia (Danny) procurem provas e fiquem de olho nos bandidos para colocá-los o mais rápido possível na prisão. Enquanto isso, Frank tenta entender porque essas falhas aconteceram no departamento.

Erin procura a única testemunha viva dos ataques de Dick Reed. Ela aceita testemunhar, porém após uma intimidação assustadora, ela desiste, levando o caso montanha a baixo. Danny fica na cola de Dick. Mesmo assim o infeliz consegue fugir e aliar recrutas que serviram para despistá-lo com ataques semelhantes aos de Dick. Assim, o que mais era temido aconteceu. Dick estava atrás de sua nova vítima, e ela era Erin, aquela que o tinha colocado na prisão uma vez. Ele passou mais de cinco anos esperando por esse encontro, construído de forma eletrizante. Ele consegue pegá-la, porém Frank aparece, e acontece o que disse no primeiro parágrafo. Cena emocionante. Episódio emocionante. 

E ainda tivemos Frank colocando na parede a mulher que tentou derrubá-lo do cargo, mas na verdade desviava as verbas destinadas aos policias forenses. Tudo isso sem se envolver no jogo político do Prefeito.

Nada melhor do que ver a família Reagan salva e de volta ao trabalho



Por: João Pedro Ferreira

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Modern Family, 2x09. "Mother Tucker"

"Phill, você é a nova namorada do Dylan?" - Claire

Após o oitavo e mais genial episódio de Modern Family, qualquer episódio que viesse em seqüência iria parecer ruim muito provavelmente. Não foi o que aconteceu porque os roteiristas da série seguem incrivelmente inspirados e pontos para fazer o público dar boas gargalhadas.

Impressiona a forma como Modern Family consegue pegar problemas banais do cotidiano familiar e transformá-los em situações em que a comicidade ultrapassa os limites da criatividade natural e fazem o telespectador rir muito e se identificar com cada uma das situações.

Assistir "Mother Tucker" foi como um presente dos roteiristas para os fãs. Conhecer a sensacional mãe do Cam foi um dos momentos mais legais do episódio. Muito bacana a forma como ela trata o Mitchell, tocando-o, abraçando-o, apalpando cada parte do corpo dele, sempre com inocência, mas o deixando enlouquecido. Tanto que, querendo mostrar isso a Cam, Mitchell provocou um dos momentos mais divertidos do episódio, quando ele arrebitou o bumbum para Barb e disse: "Apalpe, Barb, com seus dedos divinos" enquanto Cam parado ficava olhando abismado a cena.

Espetacular também o plot de Glória, Manny e Jay. Esse trio é disparado o de maior química na série e, mesmo quando o plot não é bom, eles fazem funcionar. Achei muito legal Manny sempre adulto tentando diagnosticar qual a doença de Jay apenas seguindo um site da internet e muito divertida Gloria zombando do marido achando que os homens americanos são como bebês porque reclamam por qualquer dor. Mais divertido ainda foi quando o médico desse que ele deveria operar da apêndice e Glória ficou enlouquecida, com remorso, culpa e soltou a pérola: "Nunca vou te esquecer, Jay". Muito engraçado.

Mas o melhor novamente ficou por conta de Phill e sua família. Halley em dúvida entre Dylan e o professor particular, Claire tentando mostrar que o professor é melhor e Phill, amigo de Dylan, sentindo a dor do namorado e compartilhando com ele. A cena em que Haley rouba o celular de Dylan, achando que ele tem outra namorada, liga e quem atende é Phill e, todos na mesma cena conversando, Phill e Halley ainda por telefone, foi uma confusão tamanha, mas muito bem colocada e rendeu muitas risadas.



Evidente que o nono episódio da temporada não foi como o oitavo, também pudera, impossível manter aquele ritmo inacreditável, mas ele cumpriu seu papel e mostrou que Modern Family é a melhor Sitcom do momento e caminha para ser uma das melhores da década e da história.



Por Daniel César

Mike & Molly, 1x09. "Molly gets a Hat"

"Qual a pior coisa que pode acontecer com meu dedo? Ficar preto e cair? Não tem problema, tenho mais oito" - Sra Biggs

Mike & Molly teve um começo fofo, precisando provar para o mundo que era possível fazer uma série de humor com dois gordinhos, evitando piadas infames, evitando cair em clichês e caricaturas e, sobretudo, evitando cair no humor de mal gosto que tanto vem sendo exploradas ultimamente.

Após uma busca constante pelo melhor tom, a série começou a produzir ótimos episódios e está completamente redondinha (com o perdão da brincadeira) se tornando não apenas um produto de humor que nos faz rir muito, mas uma excelente opção para os fãs de entretenimento de qualidade, bom gosto e que tem algo a acrescentar culturalmente.

Em "Molly gets a Hat" a série explorou a noite de Ação de Graças, o principal feriado americano e que toda série explora durante esta semana. É difícil propor um episódio sobre este tema buscando um prisma que seja inovador, pois sempre vamos cair no lugar comum: a péssima preparação, o dia dando todo errado e, no final, o jantar compensar tudo.

Mike & Molly seguiu por um caminho parecido, mas não necessariamente igual, pois, mesmo diante dos problemas, o casal se manteve unido e mostrou que realmente estão afinados e apaixonados. Além desse detalhe importante e muito bacana, as piadas neste episódio estiveram ótimas, muito inspiradas e uniu boa dose de humor também nas situações.



O presente da mãe de Mike para Molly foi uma diversão só, assim como toda a seqüência de diálogo dos três. Eu particularmente gostei muito de ver o casal no supermercado tentando preparar a compra do Jantar e Mike se divertindo com o carrinho. Todas as cenas, aliás, tiveram ótimos momentos muito engraçados, como Mike com nojo de retirar os miúdos do peru e fazendo caras e bocas impagáveis.

Achei muito bonito o episódio, pois teve momentos realmente hilários e uniu a momentos de muito amor, unidade, carinho e cumplicadade do casal, não apenas deles para eles mesmos, mas também para com todos os outros personagens que são importante para que o relacionamento funcione com esta química que vemos semanalmente. Um grande episódio de Ação de Graças.



Por Daniel César

No Ordinary Family, 1x08. "No Ordinary Accident"

“No Ordinary Accident”, oitavo episódio de No Ordinary Family, foi apenas legal e divertido. As histórias, como de costume, foram leves e divertidas, porém, ao final do episódio, ficou no ar aquela sensação de que faltou alguma coisa.


Jim começa a ficar chato e desinteressante. Os plots dele sempre são muito clichês, mas é difícil uma série de super heróis fugir do que podemos chamar de ‘clichê’. Aliás, todo mundo tem um pé atrás com séries de super heróis desde Heroes. Voltando ao que interessa, vimos Jim, de um modo misterioso, perdendo os seus poderes nas horas em que mais precisava deles. Quem assiste Smallville, por exemplo, sabe que isso já aconteceu centenas de vezes com o Clark e qualquer outro super herói da história.

Daphne, por sua vez, esteve mais apagada no episódio de hoje. Quis usar a mesma tática da semana passada, só que desta vez num restaurante japonês. Seu irmão, J.J., disse ‘não’, já que ele estava envolvido com um outro problema na escola. Do seu modo, o caçula dos Powell tenta ser um super herói. Em “No Ordinary Accident”, vimos ele tentando salvar um colega da reprovação escolar, acusado – injustamente – de colar numa prova. Um acidente com o professor [insira um xingamento aqui] deixa as coisas mais tensas, muito mais tensas.

Descobrimos que os poderes de J.J. também podem ser usados na medicina. Aí você fica imaginando: quantos casos médicos de Grey’s Anatomy ele poderia ter resolvido, hein? Quantas mortes poderiam ter sido evitadas? Pô, Shonda, se NOF for cancelada ao fim da temporada, chama o menino para ir fazer uma pontinha no Seattle Grace!


Steph passou o episódio inteiro investigando e tentando descobrir por que os poderes do marido estavam indo e voltando. Ela e a Katie formam uma dupla e tanto e, na minha opinião, protagonizam as cenas mais divertidas da série. E agora que a Katie, graças ao Wolverine  Edward, está ganhando uma história própria, a coisa vai ficar melhor ainda!

Não foi um episódio que podemos chamar de bom, mas também não foi tão chato quanto o da semana passada. A série é um ótimo passatempo e, já que ela surgiu numa fall season tão chata e escrota, não deixa de ser também uma ótima opção.

p.s.: O João Pedro e o Daniel devem ter ficado felizes com a permanência do namorado da Daphne na história. Para quem não sabe, o ator que o interpreta esteve em Kyle XY, série aclamada pelos dois, mas que, ao meu ver, é uma bela porcaria. :D



Por: João Paulo

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

The Event, 1x09. "Your World to take"

"E aprenda que este mundo não é seu. Nem do Thomas" - Sophia

The Event continua seguindo por um caminho perigoso e que - somente os roteiristas não percebem - está afastando a cada dia mais e mais telespectadores, o episódio atual rendeu a metade da audiência que o episódio Pilot.

A série lança mão de subtefúrgios perigosos e que não mais enganam o público de seriados. A cada episódio somos apresentados a alguns ganchos "geniais" em The Event. Quem assiste apenas a essas seqüências deve pensar que a série é a oitava maravilha do mundo. Não é, pelo simples fato que ela se apóia em ganchos que saem do nada e vão para lugar algum.

Em "Your Wolrd to take" o que se viu foi um episódio arrastado, num roteiro extremamente confuso e que tenta a todo custo se mostrar convincente e coerente diante do plot maior da série, sem sucesso algum, uma vez que em 09 episódios ninguém sabe ao certo qual é este plot. São muitas histórias paralelas que não se ligam, muitos caminhos que se abrem sem qualquer explicação, muitos personagens que tentam ser importantes, mas não dizem a que vieram, muitos problemas para uma série que tenta emplacar.

Leia e Sean conseguiram encontrar uma das garotas "envelhecidas" que conseguiu fugir do cativeiro em que todas as crianças estavam. Detalhe é que, justamente quando o casal ficou sem saída e sem função na história, surge esta novidade. Aliás, que belo grupo conspirador este, hein? Consegue sequestrar um avião para tentar matar o presidente, mas não consegue matar um casal de namorados que foge de uma delegacia cercada e também não consegue impedir que uma criança fragilizada fuja. Sensacional.

E o vice-presidente sobreviveu ao ataque. Isso sim foi surpreendente e interessante. Pena que, logo em seguida, os roteiristas beberam da água do clichê e fizeram com que a mulher dele dissesse que estão ameaçando-a e aos filhos e, para ele não dizer nada ao presidente. Chaaaato.

O plot dos extraterrestres foi o único que se salvou. Pela primeira vez enxergamos o real poder de Sophia. Nem mesmo seu filho tentando-a matar, traindo-a a sangue frio fez com que ela perdesse o controle emocional e o poder de discurso e convencimento. Ao castigar a traidora de seu grupo, a mulher que envenenou Thomas, obrigando-a a atirar em seu próprio joelho, Sophia não quis dar a oportunidade da moça provar sua lealdade, ela quis dar mostras de seu poder. E o fez. Personagem que começa a me interessar em meio a uma série completamente perdida.



Por Daniel César

Boardwalk Empire, 1x10. "The Emerald City"

"Vou fazer de  Rothstein o cadáver mais rico de Nova Iorque" - Nuck

A genialidade da equipe de Boardwalk Empire é uma coisa que, em determinados momentos, chega a incomodar, pois faz de nós, meros mortais, seres tão insignificantes porque nunca conseguíriamos criar algo de tamanho potencial e tão bem aplicado.

A série em 10 episódios já se tornou uma obra-prima daquelas em que não há fãs, não há debates. Não é como um produto qualquer da televisão em que se observa os que gostam e os que não gostam e se cria um debate sobre qualidades e defeitos. Boardwalk tornou-se um produto em que todos, os que gostam ou não do modelo, levantam-se e humildemente aplaudem ao final de cada episódio.

Em "The Emerald City", após o oitavo e o novo episódios num ritmo enlouquecidos, eles retomaram a calma, a tranqüilidade e o diálogo como ponto de partida do roteiro. Ver o crescimento de Margaret como pessoa, suas dúvidas morais e éticas e suas decisões que vão contra tudo aquilo que ela sempre representou vem sendo bacana. O discurso dela em prol do candidato de Nucky a prefeito para as mulheres foi sensacional, mas sua sensação de remorso também foi muito bacana.

Assim como ela, Jimmy também cresceu muito nestes dez episódios, só não podemos dizer que seu crescimento tenha sido necessariamente para construir algo, aparentemente algo dentro dele foi destruído. Como sua mulher disse, ele não é o homem com quem ela casou, afinal, Jimmy é violento, assassino e sanguinário, chegando ao ponto de espancar o fotógrafo apenas pela palavra de uma criança.

Achei muito bacana e inteligente como o amigo de Jimmy foi inserido no cotidiano de Margaret e seus filhos. Ele, uma imagem forte sem a máscara e com a face destruída, sendo chamado de "O Homem de Lata" por ela, para que os filhos perdessem o medo. Muito bem construído o plot.

Todos somos transgressores, é isso que ensina Boardwalk Empire. E, ficou claro isso no plot de Nelson. Um policial exemplar que está jogando sua carreira fora por uma obsessão. Ele mostrou seu sentimento por Margaret e, óbvio, foi rejeitado. Confesso que não esperava vê-lo ir a um bordel se embebedar, afinal, ele luta justamente contra as bebidas. Achei interessante o envolvimento dele com a ex de Nuck, mas achei um tanto quanto precipitado ele já ir para cama com ela, talvez o efeito do álcool.

A guerra entre Nucky e  Rothstein começa a ganhar proporções incríveis. Achei genial o plano de nosso tesoureiro de Atlantic City, promovendo o terror aos capangas do rival, matando dois a sangue frio e ordenando que o terceiro contasse ao chefe o que viu. Isso sim é saber aterrorizar o adversário. Estou louco para ver o desdobramento disso.

É fascinante como os produtores criaram Nucky e, claro, como Stevie Buscemi compôs o personagem que é absolutamente transgressor, doentio, mas incrivelmente humano, sentimental e amoroso. Dois opostos que se unem de forma natural, sem clichês, sem caricatura e de forma clássica. Lindo de viver e apaixonante. Por isso Boardwalk Empire é o que é. Genial.



Por Daniel César

Glee, 2x08. "Furt"

E aí, quem vai querer um casamento à la Glee?

Tudo bem que o episódio não foi tão empolgante quanto o da semana passada, mas mesmo assim não há do que reclamar acerca de “Furt”. Para quem estava cansado dos episódios especiais, então, foi um episódio perfeito, já que além de uma participação muito especial, ele deu uma adiantada em histórias que, confesso, eu nem lembrava que ainda podiam dar tanto pano pra manga.


Juro que não lembrava que o pai de Kurt e a mãe de Finn estavam num relacionamento. Não que eu tenha esquecido esse detalhe, é que a história foi tão “enterrada”... Lembro bem (ou não) que eles se uniram no episódio da Lady Gaga, mas desde lá, mais alguma coisa foi comentada acerca disso? Eu não lembro...

Outra história que desenvolveram muito bem foi a do Karofsky. Ele foi expulso, mas no final não foi e quem teve que se mandar da escola foi Kurt. Mas ele deve voltar já, já. Ou não.

Na semana passada, eu falei que estava acontecendo uma coisa estranha: alguns personagens apareciam muito, e outros quase nem davam as caras. Em “Furt” a coisa funcionou muito bem, e o tempo de cada personagem foi dosado como tem de ser. Destaque para as várias cenas de Quinn e Sam. Acho que os dois têm uma química bem legal e formam um casal maneiro. (Quam?)


Eu choro de rir sempre quando vejo a cara da Brittany. Nossa, a personagem, que na 1ª temporada era super apagada, agora está tento todo destaque merecido e, sempre quando aparece - mesmo que por poucos segundos -, rouba a cena e faz a gente morrer de rir. Ela cochilando no casamento foi demais!

Mas sem dúvida nenhuma, o destaque do episódio foi Sue. Jane Lynch, para variar, estava impecável na pele da personagem. Tudo ligado ao núcleo dela foi ótimo. Desde a participação de Carol Burnett até o casamento dela com ela mesma. O vestido de Sue também estava demais! Quando a gente menos espera, Glee nos mostra o quão criativa a série é!

Outro bom episódio desta boa fase que Glee está vivendo. E é como diz o ditado, “depois da tempestade, a bonança”.

p.s.: Aquele pianista é a cara do Raul Gil Jr, né? Já que a carreira política não deu certo mesmo...



Por: João Paulo

terça-feira, 23 de novembro de 2010

The Walking Dead, 1x04. "Vatos"


Depois de um episódio em que nada aconteceu, The Walking Dead, de uma forma sensacional, nos apresenta um capítulo excepcional, sendo, sem dúvidas, um dos melhores episódios da fall season deste ano.

Se na semana passada (como eu já disse), praticamente nada aconteceu, não podemos dizer a mesma coisa desta. O modo como a história foi contada foi sensacional, e o desenvolvimento da mesma foi feito de um forma genial, poucas sabem fazer assim.

Já perceberam quantos núcleos “em aberto” The Walking Dead está deixando para trás? Prova concreta de que a série ainda tem muita coisa para contar. (só é muito triste saber que só teremos mais dois episódios este ano, vai ser algo difícil esperar até outubro do ano que vem...)

O final de “Vatos” foi uma coisa que muitos, inclusive eu, só estavam esperando na season finale (e olhe lá), mas não sei não, acho que Merle tem alguma coisa a ver com essa história, hein... O episódio da semana que vem promete, vamos aguardar.



Por: João Paulo

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

TOP 5: As melhores performances musicais de Glee nesta 2ª temporada

Glee é uma série que, mesmo quando nos apresenta um episódio abaixo da média, consegue mostrar ótimas performances musicais que levam qualquer um à loucura. Nesta 2ª temporada não está sendo diferente. Apesar de alguns episódios bem dispensáveis, a série está mostrando a nós que a qualidade dos shows continua lá em cima! Escolher só 5 dentre as várias performances que já foram mostradas não foi uma tarefa fácil, mas eu (acho que) consegui. Vamos a elas?

5º lugar: Rachel - "The Only Exception" (2x02, "Britney/Brittany")

A única música desse episódio que não foi da Britney Spears. Apesar de "Britney/Brittany" ter sido bem sem graça, é impossível não gostar de Rachel solando em uma música tão boa quando esta. Ganhou o 5º lugar da lista.



4º lugar: Mercedes - "I Look To You" (2x03, "Grilled Cheesus")

Mercedes é uma das melhores cantoras da série. Quanto a isso não há dúvidas. Portanto, não podia faltar um solo dela aqui na lista. Então, 4º lugar para a versão de "I Look to You" cantada por ela.



3º lugar: Glee Cast - "Empire State of Mind" (2x01, "Audition")

Essa entrou nesta lista por causa do conjunto da obra. Uma música ótima, uma coreografia sensacional, uma batida perfeita.  Alie tudo isso à saudade que nós estávamos da série. Sem mais papo, 3º lugar.



2º lugar: Sam & Quinn - "Lucky" (2x04, "Duets")

Tudo bem que o Sam não canta muito bem, mas a voz desanimada da Quinn é sensacional! Aliando-se à música, que também é ótima... Pronto, 2º lugar merecido!



1º lugar: Glee Cast + Gwyneth Paltrow - "Umbrella/Singin' In the Rain" (2x07, "The Substitute")

Sem comentários e nem discussões, né? Gwyneth Paltrow trouxe com ela não apenas o melhor episódio da série, mas a melhor performance de Glee até hoje! Tudo, tudo, tudo foi sensacional! Tanto que faturou o nosso 1º lugar! :D



Concorda? Discorda? Então comenta, né! :P

Por: João Paulo

TOP 5: Os melhores episódios da semana na opinião de Daniel César

5º Lugar: Raising Hope (1x08) "Blue Dots"
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4º Lugar: Sons of Anarchy (3x11) "Bainne"







3º Lugar: The Good Wife (2x07) "Bad Girls"







2º Lugar: Boardwalk Empire (1x09) "Belle Femme"
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1º Lugar: Modern Family (2x08) "Manny Get Your Gun"
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TOP 5: Os melhores episódios da semana na opinião de João Pedro

5º lugar: Glee (2x07) - "The Substitute"
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4º lugar: Accused (1x01) - "Willy's Story"
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3º lugar: Blue Bloods (1x08) - "Chinatown"
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2º lugar: Hawaii Five-0 (1x09) - "Po'ipu"
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1º lugar: Boardwalk Empire (1x09)  - "Belle Femme"
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domingo, 21 de novembro de 2010

Community, 2x09. "Conspiracy Theories and Soft Defenses"


Bem, episódio complicado de Community esta semana. Achei que poucas coisas foram interessantes e, de fato, engraçadas. Mas, apesar disso, “Conspiracy Theories and Soft Defenses” não chegou a ser ruim.

Como disse, o episódio teve lá seus méritos e nos apresentou coisas bem legais. Toda aquela cena do tiroteio falso foi sensacional! Assim como o forte de cobertores de Troy e Abed que dominou os corredores do colégio. O Desfile de Independência da Letônia, na minha opinião, foi a parte mais engraçada do episódio!

Agora, todo aquele papo de teoria de conspiração, aulas falsas à noite e etc não me agradou muito. Achei um pouco bobo demais, exagerado. Não gostei.

Num todo, foi um episódio legal. Apenas legal. Nada mais do que legal.



Por: João Paulo

Supernatural, 6x09. "Clap Your Hands if you Believe"

"Você está dizendo que ter uma alma é sofrer?" - Sam
"Sim, é exatamente o que estou dizendo" - Dean

Desde que começou - e olha que já são seis temporadas - Supernatural encantou o público por sua agilidade e por conseguir contar histórias que são ligadas ao imaginária popular com muita facilidade e, além disso, conseguir relacionar histórias pequenas a uma grande e maior, a história da série.

Mas ainda assim, temporada pós temporada, a série sempre apresentou ao menos um episódio sem noção e completamente ridículo. Sejam episódios em que insetos se juntavam para matar pessoas ou episódio em que Dean morria centenas de vezes porque os irmãos estavam presos no tempo. Coisas do tipo.

E a sexta temporada não poderia ficar de fora. Em "Clap Your Handes if You Believe" o que se viu foi uma junção das piores coisas que poderiam acontecer numa série deste porte e ainda uma tentativa frustrada de sátira. Afinal, não é fácil conseguir satirizar plots como OVNIS e fadas, certo?

O episódio provavelmente tentou fazer uma homenagem a badalada série X-Files, sem sucesso, principalmente porque tanto Dean quanto Sam agiram como dois imbecis durante o episódio, o que deixou o telespectador ainda mais irritado. Enquanto havia a possibilidade de ser OVNIS e Dean foi abduzido era absurdo, mas não dos grandes, quando descobrimos que se tratavam de fadas, aí o ridículo começou.

A história era completamente sem pé nem cabeça, inclusive com a presença de elfos, fadas voadoras agressivas e "gostosas", como disse Dean. Nada foi mais constrangedor que ver Dean matar uma fada por prende-la no microondas. Absolutamente ridículo.

Episódio ruim, desnecessário e extremamente irritante. O que nos dá esperança é saber que isso acontece em toda temporada, então, não vamos achar que seja o fim do mundo e esperar que o próximo melhore.



Por Daniel César

sábado, 20 de novembro de 2010

No Ordinary Family, 1x07. "No Ordinary Mobster"


E pela primeira vez, um episódio de No Ordinary Family não me agradou. Não sei por quê, mas esta semana a série apresentou um capítulo morno, sem um plot realmente bom. Os roteiritas preferiram desenvolver um pouco melhor o “mistério” da série, e, honestamente, isso não caiu muito bem. Óbvio que “No Ordinary Mobster” teve partes inteligentíssimas. A da Daphne lendo os pensamentos do irmão para impressionar o menino com quem ela estava saindo foi a melhor parte do episódio. A atuação de Julie Benz, então, é um show à parte. O JJ fingindo ser mais velho, numa sala de bate papo na internet, para arranjar um encontro para Katie também foi demais! Mas o resto... Porém, ao que parece, o próximo episódio será bastante interessante. Quero ver como essa história do encontro se desenvolverá. Espero que seja de uma forma inteligente, coisa que este episódio não foi.



Por: João Paulo

Parenthood, 2x09. "Put Yourself out There"

"A vida irá te dar uma rasteira mais vezes do que você imagina. Não se jogue no chão" - Allan

Uma série familiar costuma correr um sério risco, criar uma família grande como forma de atrair os mais diversos públicos e, ao longo da temporada, não conseguir desenvolver de maneira clara e eficaz dos as personagens que, aos poucos, acabam desaparecendo e virando figurantes na trama.

É o que vem acontecendo nesta temporada de Parenthood, principalmente com o filho de Sarah (que aparece tão pouco que eu sequer consigo gravar o nome do menino) e, mais recentemente com Julia. Ambos personagens com potencial gigante e que não é explorado, simplesmente por o restante aparece muito mais e as histórias tomam conta de cada episódio.

Apesar deste pequeno problema, a série continua excelente. Em "Put Yourself out There" fomos levados as mesmas crises de cada um dos personagens, evidentemente que em suas próprias realidades. Kristina mostrando ser a mãe sensacional que é, não se conteve ao saber que Max não foi convidado a uma festa e tentou mostrar a mãe da amiguinha do filho que eles poderiam conviver juntos. E eu não me canso de dizer o quanto Mônica Potter está bem neste papel, já chegou a hora do Emmy indicá-la para algo.

É muito emocionante ver como Zeek e Camille vivem num relacionamento conturbado. Eles são casados há anos e isso trouxe uma série de lacunas, de feridas e de sentimentos complexos. Gostei muito de ver Zeek exprimindo seus sentimentos e, me perdoe Camille, mas dessa vez fiquei ao lado dele, ninguém gostaria de ver a mulher tendo aulas com o ex-amante.

Enquanto isso, Haddie segue em sua saga para tentar conquistar seu primeiro grande amor maduro. Quanto mais eu vejo este plot, mais eu tenho certeza que não vai dar certo. Apesar de Kristina e Allan serem ótimas pessoas, certamente não irão querer como namorado da filha, um sem-teto que somente ajuda ao próximo e ainda se trata contra o alcoolismo.

A história de Amber foi, sem dúvida, a maior do episódio. Surpreendente ver como a menina amadureceu ao longo de apenas duas temporadas. De filha revoltada a excelente pessoa e boa aluna ela atingiu o ápice ao ter grandes notas no vestibular. Amber representa bem a maturidade de Parenthood e como a série se desenvolveu. Só me incomoda que a relação dela com Sarah esteja caminhando de forma tão adulta, dá a impressão que tentam usar a boa lembrança de Lauren e pescar alguns fãs de Gilmore Girls. Se for isso, não funciona, o relacionamento as vezes tenta copiar, mas nada chega aos pés do que Lorelai e Rory tinham.

Parenthood amadureceu e já é capaz de colocar seu interior para fora (como diz o episódio) e mostrar aos fãs como a série é boa e tem ótimas histórias. Sem medo de ser feliz.



Por Daniel César

Modern Family, 2x08. "Manny Get Your Gun"

"Isso é um Flash Mob" - Cam

É muito raro, quase impossível, mas no mundo ideal dos seriados, uma sitcom atinge o ápice da perfeição quando ela consegue aliar diversos elementos de humor num mesmo episódio. Situações engraçadas, cenas de humor ácido, crítica social, citações clássicas, textos ágeis e inteligente e humor cult. Quando reúne todos estes elementos, uma série pode bater no peito e dizer: sou a melhor.

Na primeira temporada, Modern Family fez um sucesso monstro diante de público e crítica mostrando regularidade e qualidade ímpar, mas ainda assim, não foi fácil manter o nível. A segunda temporada, pouco mais irregular, vinha apresentando alguns elementos ótimos e outros nem tanto.

Mas eis que surge "Manny get your gun" e todo e qualquer episódio abaixo da média é esquecido. Superando o tão falado "episódio do ipad" na primeira temporada, o oitavo episódio da segunda temporada de Modern Family se torna o melhor episódio da melhor série de humor e entra para o seleto ranking dos episódios perfeitos de uma sitcom (e eles não são muitos).

Ver Manny entrar em crise porque percebeu que nunca foi uma criança, mas sempre agiu como adulto e "perdeu muito tempo" foi sensacional. A cena dele tentando passar um trote por telefone foi divertidíssima, o personagem é ótimo. Assim como Glória, genialmente interpretada por Sofia Vergara, que estava impagável porque tinha esquecido onde guardou as chaves. A violência, os gritos, os ataques de Glória foram sensacionais. O momento em que ela atira com uma arma de brinquedo em Manny que estava na piscina foi dos mais engraçados.


Cam e Mitchell também estavam perfeitamente aliados. Mitchell apressando Cam para chegarem logo a festa e ele parando em todos os lugares. Cam tentando unir um casal de velhos no shopping (e gritando loucamente para que todos ouvissem) foi muito, muito divertido. Não dá pra dizer qual foi a cena mais engraçada dessa sequência, mas certamente ele carregando a velha no colo pela escada rolante é uma boa citação. Mas nada supera Mitchell fazendo uma surpresa para o namorado e participando de um flash mob. Ele dançando, todo afetado, claro, foi sensacional, e divertido ver Cam tentando acompanhar e morrendo de vergonha por não saber os passos.

O melhor do episódio novamente voltou a ser a família de Phill. Tudo foi muito engraçado. A corrida do casal para ver qual o caminho mais perto para o restaurante. Luke achando que os pais iam se divorciar. Claire fazendo terrorismo com o menino porque ele acha o pai mais divertido, tudo funcionou. Mas óbvio, o melhor estava por vir. Phill, Haley e Alex no carro. Ele empolgado com o tal acampamento de família (plot que rendeu muitas risadas, inclusive) e elas dizendo que não querem ir. Sensacional a reação do pai, chorando no carro e as filhas chorando por ver o pai chorar numa seqüência bizarra de gritos, lágrimas e declaração de amor, poucas vezes uma série foi capaz de me fazer rir tanto como nessa seqüência.

Se existe um episódio impossível de se fazer uma review com todas as menções às situações engraçadas, este é o caso. Somente assistindo é possível entender o brilhantismo de Modern Family que tirou qualquer dúvida sobre qual a melhor sitcom do momento - e da década.



Por Daniel César

Raising Hope, 1x08. "Blue Dots"


Mais um episódio sensacional de Raising Hope! Quer dizer, mais um não. Confesso que os três últimos episódios foram um pouco abaixo do que eu esperava. Agora, ao que parece, a série voltou a ser aquela opção imperdível, consolidando-se como a melhor comédia nova da fall season. Em “Blue Dots”, tivemos a família de Hope preocupada em coloca-la numa escola decente, já que a creche da “ex-dente podre” havia perdido todos os clientes e só cuidava de cachorros. À exceção de Hope, que, inclusive, já vinha apresentando comportamentos caninos (ela latindo à mesa no comecinho do episódio foi sensacional!).

Todos decidem, então, inscrever a criança num programa de bolsa para uma creche de verdade. Acontece que a família precisa estar com a ficha limpa para isso. Mas a ficha de Burt não é tão limpa assim, ele é apontado como “agressor sexual”. Quando consegue, enfim, livrar-se dessa acusação, Maw Maw (que roubou a cena neste episódio) tira a blusa em frente a um monte de crianças e é condenada a fazer serviço comunitário. Como ela já é idosa, quem cumpre a pena é Virginia. Mas ela é pega fazendo xixi no meio da rua e, então, a acusam de atentado ao pudor. O resto da história nos deixa diante de um episódio sensacional, engraçadíssimo e que consolida a série, de uma vez por todas, como a mais grata surpresa desta temporada.



Por: João Paulo

Smallville, 10x09. "Patriot"

Depois de um episódio tão bom quanto o da semana passada, seria difícil Smallville manter o nível nesta semana. Mas “Patriot” não foi ruim, mas ele também não foi bom. Não vejo problema nenhum em, num episódio qualquer, essa 10ª temporada dar um escorregada. Como disse o @cohenalex ontem, “ela está com créditos”. Sempre gostei dos plots envolvendo os integrantes da Liga da Justiça, porém, desta vez, achei tudo muito corrido, vazio. Houve algumas partes boas, mas nada que eleve o episódio ao nível desta temporada. A penúltima cena, onde Clark, Tess, Lois e Oliver estão reunidos na Torre de Vigilância, na minha opinião, foi a melhor parte do episódio. Tenho certeza que essa ‘união’ deles ainda vai render ótimas cenas. No mais, este foi um episódio apenas legalzinho e abaixo, muito abaixo, do nível desta temporada. Daqui a duas semanas, quando Smallville retornar com “Luthor”, veremos um dos episódios que, pelo o que as promos dizem, será um dos mais sombrios da história da série. A gente fica aguardando.



Por: João Paulo

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Promo de 'Luthor', que vai ao ar no dia 3 de dezembro: