sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

The Vampire Diaries, 2x12. "The Descent"

Num episódio que apostou num ritmo mais calmo, Vampire Diaries volta de seu hiatus em ótima forma.


Vampire Diaries vem mantendo um nível muito bom. Tudo bem que, de vez em quando, a série deixa a peteca cair, mas no geral temos uma regularidade que é de dar inveja a qualquer outro seriado atual.

Nesta semana, achei ideal o ritmo que deram ao episódio. Típico episódio de volta de hiatus, que ajusta as coisas: desenvolve histórias que já haviam tido um início, trabalha com futuras tramas e inicia outras que, com certeza, darão muito pano pra manga.

Enquanto Damon tentava se convencer de que a morte de Rose seria algo comum e natural para ele (pelo ‘simples’ fato de que todos morrem), a vampira ataca Elena – que estava de babá dela – pensando que era Katherine. Todos nós sabemos que Damon estava, sim, se importando com a então morte da sua então parceira. Tanto que ele vai atrás da loba para buscar a cura da mordida. Em troca, ele não a mataria. Óbvio que a loba não cederia à proposta dele tão facilmente.

Houve sequência de cenas melhor do que aquela na qual Rose corre atrás de Elena, que não deixa por menos e encara – na medida do possível – a vampira, que estava tendo alucinações graças à mordida da loba, de frente? Desde as câmeras em movimento junto com as atrizes à atuação de ambas. Tudo foi perfeito.

O triângulo amoroso formado por Matt, Caroline e Tyler volta a dar as caras. E, mais do que nunca, a menina mostra-se totalmente indecisa e confusa. Ela arrisca a vida por um, mas se declara pro outro. Tyler está cada vez mais apaixonado por ela, tanto que tasca um beijo nela, mas como nem tudo são flores, ela rejeita. Não me incomoda nem um pouco essa trama um pouco mais adolescente em meio a uma série que vem desenvolvendo histórias cada vez mais consistentes e adultas.

As situações são diferentes, eu sei, mas aquela história de vampira faminta atacando em festa de colégio eu já vi em algum lugar... Poderiam ter inovado um pouco nesta parte, né? Ainda bem que, desta vez, foi apenas uma cena rápida e já acabou. Então nem cabe ficar criticando muito isso.


O lado bom do episódio foi a aproximação de Damon e Elena. Eu não torço para que eles formem um casal, mas sempre gosto quando eles passam mais cenas juntos. Não, nem eu me entendo. Stefan, por sua vez, quase nem apareceu em  "The Descent". Óbvio que eu não estou reclamando disso, mas é que não dá para deixar passar em branco.

Damon também se aproximou bastante de Rose. Na minha opinião, ela é uma das melhores personagens que já passou pela série, e eu curto bastante essa aproximação dos dois. Pra mim, ele combina muito mais com ela do que com Elena, que, querendo ou não, nasceu para ficar com Stefan mesmo, não tem jeito. Voltando a Damon e Rose, achei tão triste aquela cena dele matando ela. E não foi só triste, não. Achei profunda toda aquela alucinação (podemos chamar assim) dela com ele.

Mas o cara não é bobo nem nada e entrega o corpo de Rose para a delegada, alegando que ela havia sido a culpada pelas mortes na festa. Enquanto isso, no Grill, Jules tem uma conversa de loba para lobisomem com Tyler. E ainda deixa claro para todos nós que há outros da mesma raça deles indo a Mystic Falls. Será que podemos esperar uma guerra épica entre vampiros e lobisomens? É só aguardar para ver.

E, enquanto os seres-humanos quando têm recaída se atolam no álcool, os vampiros se atolam no sangue, claro. E, voltando às origens (quem não se lembra da primeira cena da série, hein?), Damon vira o vampiro sedento por sangue de antes. E isso porque a morte de Rose não iria mexer com ele, hein...

Por: João Paulo

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