sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Hellcats, 1x12. "Papa, oh Papa"

Hellcats está de volta! Agora nas terças-feiras após One Tree Hill e fugindo do confronto com o American Idol. Não fez muito falta neste tempo de hiatus, mas o episódio de volta foi bom, por incrível que pareça.


Eu falo por incrível que pareça pois a série não é lá aquelas coisas. Mas o final do episódio 11 já prometia uma boa história. Marti ignorada era tudo que queríamos após ser tão sacana com Savannah. Mas não é que deu até um pouco de dó agora? Além de ser completamente ignorada e isolada ainda foi tirada da posição de saltadora e fez a coitadinha, e bem. A treinadora, claro, não tem nada a ver com as confusões adolescentes dessa galerinha da pesada e fez bem em promover a disputa entre Marti e Verdurão (ou Alice para os menos íntimos). Com toda a obviedade possível, Marti ganhou a vaga.

Só que Alice esteve muito bem neste episódio. Seu drama familiar foi interessante e bem apresentado, e ela foi a verdadeira Alice maquiavélica que conhecemos para ganhar destaque na apresentação e claro acabar com o papai no final do episódio. Que ela se imponha como a grande bitch de Hellcats logo, afinal a concorrência com Marti (que tem seus surtos de bondade infelizmente) é grande.

E o que foi a mãe de Marti se jogando pro presidiário? Achei divertido mas Marti, claro, vai brigar com a mãe e querer impedir.

Achei a apresentação muito bem feita, inclusive o número da foto ao lado. É claro que as Hellcats iriam ganhar caso contrário não teria história pra contar, mas faltou um pouco de rivalidade, mostrar outra equipe indo bem ou tendo problemas. Parece que só as Hellcats se apresentaram. Mas dá pra entender pois talvez não daria no tempo do episódio.

Deu uma pequena impressão que este episódio acabou com um clima de final de filme, como li em um comentário. Sim, mas vamos lembrar que voltando pra cidade temos Dan, o triângulo amoroso da treinadora e o mistério do presidiário. Tem muita história pra ser fechada e fora do núcleo, a Lancer University, não dava pra acontecer muita coisa mesmo.

Muita gente odeia (até com razão) esta série e tem até preconceitos, afinal pra nós brasileiros líderes de torcida são fúteis e a história não é algo muito diferente. Mas taxar a série de ridícula é um pouco demais. É apenas mais uma, sim, mas em episódios como este, em que tudo é bem trabalhado, é que vale a pena vê-la.



Por: João Pedro Ferreira

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