segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Community, 2x13. "Celebrity Pharmacology 212"

E Community sempre dá um jeitinho de nos surpreender.


E desta vez a surpresa foi boa de verdade. Community, em apenas 20 minutos, soube ir do drama à comédia de uma forma genial e poucas vezes vista. Mais do que crítico, “Celebrity Pharmacology 212” foi um episódio que, direta ou indiretamente, nos fez refletir.

O nosso grupo de estudo favorito começa o episódio ensaiando uma peça para conscientizar um grupo de  adolescentes sobre o uso de drogas. Claro que daí não sairiam só coisas boas.

Enquanto tentava descolar um papel melhor na peça, perseguindo Annie, Pierce descobre que ela está precisando de dinheiro e, com toda a inocência do mundo, dá um cheque à garota, que, claro, não pensa duas vezes e dá a ele mais importância na peça.

Enquanto isso, Jeff se metia, por engano, em muita confusão. Britta esquece o celular perto dele e, minutos depois, ela recebe uma mensagem de Marcus. Sem saber que era o sobrinho dela, Jeff manda uma resposta super provocante e o garoto responde à altura. Aquela cena dele desesperado contando o que tinha feito para Abed e este fazendo cara de paisagem foi uma das mais engraçadas do episódio! Demais.

Óbvio que, durante a peça, as coisas não sairiam completamente como o combinado. A vontade louca de Pierce de querer aparecer mais e mais explica-se não só pelo fato de ele estar sendo aclamado pela multidão de adolescentes, mas também porque, quando criança, o pai havia o deixado de lado num comercial, contratando outro ator para fazer o papel dele.

Ver todo mundo pedindo Drogas foi demais. E mais ainda, ver Chang entrando no lugar de Pierce como Drogas também foi sensacional. Melhor ainda, só ele apanhando de todos por não ser uma droga tão legal quanto Pierce.

“Celebrity Pharmacology 212”, mesmo sendo um pouco ‘diferente’ se compararmos aos outros da série, foi um dos melhores da temporada até aqui. Desde o roteiro até as reviravoltas que o episódio sofreu. Mais um prova concreta de que Community não está pra brincadeira. E mesmo sendo ignorada por, praticamente, todas as premiações, mostra-se como uma das melhores comédia da atualidade.

p.s.: We want Drugs!

p.s.2: 8=>

Por: João Paulo

Vazou a versão de Glee para Thriller no episódio especial!

No próximo domingo, após o Superbowl, teremos o esperadíssimo episódio especial de Glee, que deve bater recorde de audiência. O número musical mais esperado e comentado era a versão de Thriller, talvez a música mais conhecida de Michael Jackson. E a música vazou! Você pode conferir no vídeo abaixo:


E aí? O que acharam?

Por: João Pedro Ferreira

Crítica: Charlie Sheen já cansou

Já estamos acostumados com notas sobre noitadas de Charlie Sheen, protagonista da série Two and a Half Men. Já vimos aqui no blog também que problemas com o ator já prejudicaram a série e ele próprio. Desta vez o ator deu uma festa de 36 horas regada a álcool, uma mala de cocaína e claro as famosas convidadas atrizes pornôs.O resultado não poderia ser outro senão a internação e é claro que nós acreditamos que ele estava com dores abdominais de tanto rir (leia-se overdose).


Charlie Sheen foi direto para uma clínica de reabilitação e a Warner e a CBS resolveram paralisar a produção da série por tempo inderteminado. Alguns dizem que podem durar 3 meses, 8 episódios, mas ninguém sabe o certo o futuro de Two and a Half Men. O ator vai ficar sem alguns milhões na conta, o que nem fará tanta falta, e os mais de 300 trabalhadores da produção da série que se ferrem.

Sinceramente não sei como a CBS/Warner não cancelou a série. Estes problemas já estão muito recorrentes e atrapalham a emissora. A audiência alta talvez mantenha a série viva, mas tem dores de cabeça que não valem a pena. Os fãs ficam preocupados e como idiotas sem saber quando sairão novos episódios e de qualidade, e a paciência uma hora acaba.

A solução é fácil. Cancelar a série e iniciar um spin-off com Alan (Jon Cryer) e Jacob (Angus T. Jones). Ou então finalizar mesmo, afinal, sejamos sinceros que 8 temporadas já deram o que tinham que dar.

Charlie tem 45 anos nas costas e não é nenhuma criança. Sim, ele é adulto e faz o que quer da vida, mas tem que saber que o estilo de vida dele não pode atrapalhar a dos outros. Vamos ver se esse tempo no rehab ilumina a cabeça do ator.

Por: João Pedro Ferreira

Crítica: O Dia em que o Globo de Ouro aprendeu uma lição

A noite do dia 30 de Janeiro de 2011 tornou-se histórica para o universo das séries americanas. Foi o dia em que o Globo de Ouro aprendeu que premiações devem prezar pela qualidade do produto e dar a vitória a quem de fato merece, sem hypar ou se preocupar a agradar fãs histéricos de produtos medianos, mas que atingem a massa.

A entrega de prêmios do SAG - Associação dos Atores de Hollywood - foi disparado mais justo que o do Globo de Ouro, entregue há algumas semanas. A Associação conseguiu premiar os melhores produtos da atual temporada e não se preocupou em agradar fãs, ou ser popular, procurou fazer uma análise técnica e, com isso, acertou em cheio em todas as categorias.

Mesmo que tivesse cometido alguns equívocos, poder assistir a uma premiação em que Glee sai exatamente como entrou, de mãos vazias, já valeria a pena por si só. A série tem sido muito badalada e, mesmo não estando, nem de longe, entre as melhores séries de comédia no ar atualmente, continua recebendo indicações apenas por ser hypada. É bom vê-la perder em todas as categorias. Vamos a análise dos vitoriosos:

Melhor Ator em Série Dramática: Steve Buscemi por Boardwalk Empire. - Todos os candidatos eram muito fortes, mas Buscemi vem fazendo misérias com seu Nucky Thompsom na série de Martin Scorsese e, já acumula sua segunda vitória em três premiações importantes, depois do Globo de Ouro e do SAG, falta só o Emmy.

Melhor Atriz em Série Dramática: Julianna Margulies por The Good Wife. - Verdade seja dita, Kyra Sedgwick é a melhor atriz atualmente no universo televiso do mundo e Glenn Close muito mais experiente, mas o ano foi de Julianna. A qualidade do texto ajuda e a atriz vem conseguindo grande destaque com sua atuação firme.

Melhor Elenco em Série Dramática: Boardwalk Empire. - Confesso que fiquei surpreso. Mad Men me parece ter um elenco mais completo, porém, Boardwalk também merecia ser premiado por ter ótimos nomes em seu casting. A série começa a acumular prêmios e mais prêmios se tornando ainda mais cult.

Melhor Ator em Série Cômica: Alec Baldwin por 30 Rock. - Acho que temos um recorde aqui. 05 temporadas de 30 Rock, 05 indicações de Alec Baldwin ao SAG e 05 vitórias. Impressionante o que este magnífico ator conseguiu fazer e, com méritos. Mesmo eu torcendo por Ty Burrel é impossível não reconhecer o quanto Alec é genial.

Melhor Atriz em Série Cômica: Betty White por Hot in Cleeveland. - Evidente que aqui foi uma - justa - homenagem à veterana atriz. Betty tem um excelente timing para comédia, mas não chega aos pés de Tina Fey e Sofia Vergara atualmente. Mesmo assim, ela merecia ser homenageada em vida e gostei da escolha.

Melhor Elenco em Série Cômica: Modern Family. - Prêmio provavelmente mais justo da noite. Corrigiu o grave erro do Globo de Ouro que deixou a série sem nenhum prêmio dando o estatueta mais justa. De fato, Modern Family tem atualmente, disparado, o melhor elenco em série cômica dos EUA. Todos no elenco parecem ter um talento que impressiona.

Melhor Elenco de Dublês: True Blood. - Impossível fazer um comentário imparcial quando a minha querida série True Blood está envolvida. Não sei se foi completamente justo porque não assisto a todas as concorrentes, mas a melhor série de vampiros de todos os tempos merecia ser premiada em alguma categoria.

Por Daniel César

Skins, 5x01. "Franky"

"Vocês são muito melhores que essa merda de lugar" - Franky

Foi um período impressionante sem minha série atual predileta. Como todas as produções britânicas, o fato de ter tão poucos episódios por temporada, faz com que o hiatus de Skins seja tão grande que deixa os fãs enlouquecidos de saudades. Mas quando volta ao ar, toda a saudade, toda a espera, tudo é esquecido e faz com que valha a pena.

Já foram 04 temporadas completas e 02 gerações que ficaram para trás. Ainda assim, é impossível escolher qual das duas arrebatou o maior número de fãs, visto que ambas conseguiram atrair o telespectador que se envolveu do começo ao fim com cada uma das personagens apresentadas num formato inovador e muito interessante de se ver.

A estréia da 5ª temporada apresentando a 3ª geração foi o que podemos chamar de épica. "Franky" fez o que o episódio de estréia das duas gerações anteriores não conseguiu, deixar os fãs da série apaixonados logo de cara por todos os personagens, e olha que a aposta dos roteiristas foi para fazer já na estréia um episódio focado num só personagem, ao invés de focar em todos.

Franky é, de longe, a personagem mais complexa que já passou por Skins. E olha que estamos falando de uma série que contou com personagens como Sid, Cassie, Effy e Pandora. Franky foge de qualquer estereótipo, a começar por sua androgenia e aposta numa personalidade complexa, rica e que pode abrir muitos horizontes ainda não explorados na produção.

Me encantei por todos os personagens logo de cara, mas confesso que gostei muito das relações Franky x Gracie e Franky x Mini. Aliás, Mini não é aquela pessoa tão odiosa como pode parecer a princípio, ao contrário, a cena do shopping, em que Franky vira o centro das atenções e ela foge, mostra toda sua insegurança. Ela é frágil e tenta se proteger.

A história de Franky, aliás, foi ótima e todas as suas cenas muito interessantes e bem aprofundadas. Gostei da relação amistosa que ela tem com os pais gays e do seu "único" amigo, um boneco. O episódio conseguiu, mesmo focando nela, apresentar todos os outros personagens e nos mostrou que temos uma geração muito rica e bem trabalhada.

Pela primeira vez Skins aposta num grupo de protagonistas que não serão amigos e, ao contrário, terão diversas rixas, além de ambientes e universos diferentes. Essa aposta parece válida e nos dará a oportunidade de conhecer diversos muitos. O melhor episódio de estréia entre as três gerações e já estou apaixonado pela temporada.



Por Daniel César

Greek, 4x04. "All about Beav"

Finalmente a 4ª temporada engrenou. Do jeito que a gente gosta!

Greek sempre foi uma série diferente de todas as outras. Ousada, apostando em citações e tentando ser cult sem parecer forçada, a série nunca chegou a estourar por fazer parte da TV fechada dos EUA e, por conta disso, muita gente nem conhece direito a proposta da série.

Ainda assim, em 03 temporadas completas, ela deu mostras de ser uma excelente dramédia, muito bem trabalha e com condições de se manter por bastante tempo no ar, o que não irá acontecer, já que foi divulgado que a 4ª é a última temporada. De qualquer forma, a temporada final que havia começado morna, parece ter engrenado e encontrado seu caminho.

Em "All about Beav" tudo que aprendemos a amar em Greek esteve presente. As citações a programas históricos, os conflitos entre as personagens que acabam nos deixando tão tensos quanto eles, as piadas fora de hora e, ainda assim com um timing perfeito, enfim, tudo que precisamos para dar boas risadas e nos envolvermos com a série.

A começar pela escolha de Beaver como centro do episódio. Escolha acertada, pois o personagem é ótimo e nunca tinha rendido suficientemente por não ter a devida atenção. Ele foi muito bem explorado e valeu a pena vê-lo de dupla com Casey foi ótima. Deu para dar muitas risadas com o plot dedicado a ele.

A volta de Katherine foi o ponto alto do episódio. Ela funciona muito bem e não pode ser deixada de lado. Enfim, Greek tem o "problema" de ter muitos ótimos personagens e acaba sendo impossível dar atenção devida a todos. E me digam, o que foi Heath vestido de policial e dançando sensualmente?

Rusty e Ashleigh estão caminhando e acho que finalmente iremos ver este casal pegar fogo, literalmente. Gosto deles e torço para que funcione muito bem porque a química é nítida. E adorei ver Greek com toda a sua genialidade fazer questão de zombar de Glee, o episódio já valeria a pena só por isso. E ainda teve citação ao Rio de Janeiro e frases em Língua Portuguesa, óbvio, tudo com sotaque maluco. Ri muito. Isso sim é Greek.



Por Daniel César

InSecurity, 1x04. "The Ligerian Candidate"

"Cacete, mulher, você não desmaia?" - N'Udu

Para uma sitcom conseguir agradar é preciso que ela consiga manter-se dentro de seu contexto, sem que com isso perca a capacidade de inovação e apresentação de episódios com diferentes temáticas. Isso é uma tarefa complexa e nem todas conseguem, mesmo tendo qualidade, acabam caindo no marasmo e na mesmice.

InSecurity vem caminhando por diversos trilhos nestes primeiros episódios de sua vida na TV. Em quatro episódios até o momento conseguiu exibir sátiras diferentes, sempre dentro do mesmo universo da espionagem e garante ao telespectador boas gargalhadas. Ainda que a série não seja brilhante - e está bem longe disso - ela prende a atenção e isso é um mérito.

Em "The Ligerian Candidate" o que se viu foi exatamente isso. O roteiro nunca fugiu da obviedade e, em todos os momentos era possível prever o que aconteceria. Ainda assim, não se pode dizer que o episódio foi recheado de clichês como ponto negativo, já que o propósito da série é justamente brincar com este clichês.

Adorei a idéia dos roteiristas de colocarem criminosos ligerianos para hipnotizarem N'Udu na tentativa de conseguir informações de Massud, amigo de infância do espião da NISA e, agora, protegido pela entidade. A cena em que N'Udu sofre a hipnose via telefone é muito divertida e mexe com todos os clichês possíveis, muito bem bolada.

Também gostei do plot em que coloca Alex numa crise de nostalgia quando resolve rever sua melhor amiga de acampamento. Evidente que não daria certo, já que ela se transformou numa espiã e a amiga numa dona de casa. O diálogo das duas no carro foi, evidentemente, tenso e o fim foi ótimo.

E o que foi Claude usando a casa da filha como esconderijo, sublocando o local para fazer renda extra? Adorei vê-lo tentando convencer a todos que o noivo da filha não era para ela e todos ficando contra ele até conhecer o rapaz, um completo nerd. Aliás, a cena em que eles discutem a relação da filha com o noivo enquanto N'Udu tenta matar Massud é hilária, muito bem pensada.

O episódio foi o mais divertido até aqui e mostrou que é possível lançar mão de clichês na tentativa de brincar com eles próprios, mesmo quando a série propõe fazer isso de forma caricata, com atuações cheias de caras e bocas. Eu gostei.



Por Daniel César

domingo, 30 de janeiro de 2011

Vencedores do SAG Awards 2011

Já é tradição: começo de ano e muitos eventos, a maioria é considerada como "esquenta" pro Oscar. A segunda premiação importante do ano pra filmes e séries, o SAG Awards, veio ao ar neste domingo premiando os melhores segundo o Sindicato dos Atores de Hollywood.

A série da HBO, Boardwalk Empire, assim como no Globo de Ouro, teve destaque e levou dois prêmios e a popular e muito comentada Modern Family ganhou seu primeiro no ano. Já Glee, para a felicidade de muitos, passou em branco na premiação.

Melhor Ator em Série Dramática
Steve Buscemi
BOARDWALK EMPIRE

Melhor Atriz em Série Dramática
Julianna Margulies
THE GOOD WIFE

Melhor Elenco em Série Dramática
BOARDWALK EMPIRE

Melhor Ator em Série Cômica
Alec Baldwin
30 ROCK

Melhor Atriz em Série Cômica
Betty White
HOT IN CLEVELAND

Melhor Elenco em Série Cômica
MODERN FAMILY

Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme
Al Pacino
YOU DON'T KNOW JACK

Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme
Claire Danes
TEMPLE GRANDIN

Melhor Elenco de Dublês
TRUE BLOOD

TOP 10: As séries mais vistas da Semana

Numa semana atípica em que séries foram exibidas em dias diferentes e, as séries de maior audiência dos EUA ficaram apenas em exibição de reprises, numa espécie de mini hiatus, o que se viu foram produtos que raramente aparecem no TOP 10. E uma surpresa. No ranking de milhões - número de telespectadores que assistiram ao programa - não aparece nenhum programa da ABC e no rating 18-49 - número de homens com idades de 18 a 49 anos que assistiram ao programa - apenas a reprise Modern Family aparece em último lugar. Em compensação, a NBC finalmente surge bem colocadas nas listas. Confira.


em milhões

1 - Hawai Five-0 (CBS) - 19,335
2 - NCIS (CBS) - 13,398
3 - Criminal Mind (CBS) - 12,768
4 - Blue Bloods (CBS) - 12,097
5 - Bones (FOX) - 12,049
6 - Two and a Half men (CBS) - 11,463
7 - Harry's Law (NBC) - 10,463
8 - House (FOX) - 10,447
9 - The Mentalist (CBS) - 10,111
10 - CSI (CBS) - 9,565


em rating 18/49

1 - Hawai Five-0 (CBS) - 5,6
2 - The Office (NBC) - 4,0
3 - Bones (FOX) - 3,9
4 - House (FOX) - 3,7
5 - Criminal Minds (CBS) - 3,2
6 - Two and a Half Men (CBS) - 3,0
7 - The Simpsoms (FOX) - 3,0
8 - Parks and Recreation (NBC) - 3,0
9 - Mike & Molly (CBS) - 2,6
10 - Modern Family (ABC) - 2,6

Os números são baseados nos dados consolidados oferecidos pelo NIELSEN - Instituto que mede a audiência da TV americana

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Hellcats, 1x12. "Papa, oh Papa"

Hellcats está de volta! Agora nas terças-feiras após One Tree Hill e fugindo do confronto com o American Idol. Não fez muito falta neste tempo de hiatus, mas o episódio de volta foi bom, por incrível que pareça.


Eu falo por incrível que pareça pois a série não é lá aquelas coisas. Mas o final do episódio 11 já prometia uma boa história. Marti ignorada era tudo que queríamos após ser tão sacana com Savannah. Mas não é que deu até um pouco de dó agora? Além de ser completamente ignorada e isolada ainda foi tirada da posição de saltadora e fez a coitadinha, e bem. A treinadora, claro, não tem nada a ver com as confusões adolescentes dessa galerinha da pesada e fez bem em promover a disputa entre Marti e Verdurão (ou Alice para os menos íntimos). Com toda a obviedade possível, Marti ganhou a vaga.

Só que Alice esteve muito bem neste episódio. Seu drama familiar foi interessante e bem apresentado, e ela foi a verdadeira Alice maquiavélica que conhecemos para ganhar destaque na apresentação e claro acabar com o papai no final do episódio. Que ela se imponha como a grande bitch de Hellcats logo, afinal a concorrência com Marti (que tem seus surtos de bondade infelizmente) é grande.

E o que foi a mãe de Marti se jogando pro presidiário? Achei divertido mas Marti, claro, vai brigar com a mãe e querer impedir.

Achei a apresentação muito bem feita, inclusive o número da foto ao lado. É claro que as Hellcats iriam ganhar caso contrário não teria história pra contar, mas faltou um pouco de rivalidade, mostrar outra equipe indo bem ou tendo problemas. Parece que só as Hellcats se apresentaram. Mas dá pra entender pois talvez não daria no tempo do episódio.

Deu uma pequena impressão que este episódio acabou com um clima de final de filme, como li em um comentário. Sim, mas vamos lembrar que voltando pra cidade temos Dan, o triângulo amoroso da treinadora e o mistério do presidiário. Tem muita história pra ser fechada e fora do núcleo, a Lancer University, não dava pra acontecer muita coisa mesmo.

Muita gente odeia (até com razão) esta série e tem até preconceitos, afinal pra nós brasileiros líderes de torcida são fúteis e a história não é algo muito diferente. Mas taxar a série de ridícula é um pouco demais. É apenas mais uma, sim, mas em episódios como este, em que tudo é bem trabalhado, é que vale a pena vê-la.



Por: João Pedro Ferreira

The Vampire Diaries, 2x12. "The Descent"

Num episódio que apostou num ritmo mais calmo, Vampire Diaries volta de seu hiatus em ótima forma.


Vampire Diaries vem mantendo um nível muito bom. Tudo bem que, de vez em quando, a série deixa a peteca cair, mas no geral temos uma regularidade que é de dar inveja a qualquer outro seriado atual.

Nesta semana, achei ideal o ritmo que deram ao episódio. Típico episódio de volta de hiatus, que ajusta as coisas: desenvolve histórias que já haviam tido um início, trabalha com futuras tramas e inicia outras que, com certeza, darão muito pano pra manga.

Enquanto Damon tentava se convencer de que a morte de Rose seria algo comum e natural para ele (pelo ‘simples’ fato de que todos morrem), a vampira ataca Elena – que estava de babá dela – pensando que era Katherine. Todos nós sabemos que Damon estava, sim, se importando com a então morte da sua então parceira. Tanto que ele vai atrás da loba para buscar a cura da mordida. Em troca, ele não a mataria. Óbvio que a loba não cederia à proposta dele tão facilmente.

Houve sequência de cenas melhor do que aquela na qual Rose corre atrás de Elena, que não deixa por menos e encara – na medida do possível – a vampira, que estava tendo alucinações graças à mordida da loba, de frente? Desde as câmeras em movimento junto com as atrizes à atuação de ambas. Tudo foi perfeito.

O triângulo amoroso formado por Matt, Caroline e Tyler volta a dar as caras. E, mais do que nunca, a menina mostra-se totalmente indecisa e confusa. Ela arrisca a vida por um, mas se declara pro outro. Tyler está cada vez mais apaixonado por ela, tanto que tasca um beijo nela, mas como nem tudo são flores, ela rejeita. Não me incomoda nem um pouco essa trama um pouco mais adolescente em meio a uma série que vem desenvolvendo histórias cada vez mais consistentes e adultas.

As situações são diferentes, eu sei, mas aquela história de vampira faminta atacando em festa de colégio eu já vi em algum lugar... Poderiam ter inovado um pouco nesta parte, né? Ainda bem que, desta vez, foi apenas uma cena rápida e já acabou. Então nem cabe ficar criticando muito isso.


O lado bom do episódio foi a aproximação de Damon e Elena. Eu não torço para que eles formem um casal, mas sempre gosto quando eles passam mais cenas juntos. Não, nem eu me entendo. Stefan, por sua vez, quase nem apareceu em  "The Descent". Óbvio que eu não estou reclamando disso, mas é que não dá para deixar passar em branco.

Damon também se aproximou bastante de Rose. Na minha opinião, ela é uma das melhores personagens que já passou pela série, e eu curto bastante essa aproximação dos dois. Pra mim, ele combina muito mais com ela do que com Elena, que, querendo ou não, nasceu para ficar com Stefan mesmo, não tem jeito. Voltando a Damon e Rose, achei tão triste aquela cena dele matando ela. E não foi só triste, não. Achei profunda toda aquela alucinação (podemos chamar assim) dela com ele.

Mas o cara não é bobo nem nada e entrega o corpo de Rose para a delegada, alegando que ela havia sido a culpada pelas mortes na festa. Enquanto isso, no Grill, Jules tem uma conversa de loba para lobisomem com Tyler. E ainda deixa claro para todos nós que há outros da mesma raça deles indo a Mystic Falls. Será que podemos esperar uma guerra épica entre vampiros e lobisomens? É só aguardar para ver.

E, enquanto os seres-humanos quando têm recaída se atolam no álcool, os vampiros se atolam no sangue, claro. E, voltando às origens (quem não se lembra da primeira cena da série, hein?), Damon vira o vampiro sedento por sangue de antes. E isso porque a morte de Rose não iria mexer com ele, hein...

Por: João Paulo

Off The Map, 1x03. "A Doctor Time Out"

Off The Map começa a ultrapassar todos os limites do ridículo. E a tendência é só piorar cada vez mais.


Honestamente, eu nem tenho o que falar. Foi tudo tão chato e arrastado que eu quase não consegui chegar ao final do episódio. Não acho que a série tenha mais salvação e, honestamente, jogarei fora na próxima oportunidade.

Não sei se é síndrome de Grey’s Anatomy, mas todos os casos médicos são versões pioradas do que já vimos na série de maior sucesso de Shonda. Una isso a um episódio totalmente entediante e teremos a receita certa para curar a insônia.

As lições de moral que a série tenta passar também são de uma idiotice que chega a assustar. E os personagens? Há, no mundo da televisão, um elenco mais sem sal assim? Isso sem falar nas bizarrices, que – infelizmente – nada têm a ver com os casos médicos.

A pontinha de esperança que ainda restava na semana passada foi totalmente arrancada de nós (#drama) com este episódio. Sem mais perspectivas de esperar algo bom da série.

Mas eu duvido que ela dure muito. Com a audiência péssima do jeito que está, será uma verdadeiro milagre se ela chegar ao fim desta temporada.

Por: João Paulo

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Shameless, 1x03. "Aunt Ginger"

Shameless tropeça em histórias confusas e mal contadas e não consegue manter o nível dos dois episódios anteriores.


Não sei se o problema foi comigo, mas acontece que eu achei tudo tão desinteressante e sem sal em "Aunt Ginger". Se, nos episódios passados, o conjunto da obra conseguiu prender a nossa atenção do começo ao fim, nesta semana, foi diferente. Na verdade, acho que os maiores culpados foram os roteiristas, que não souberam desenvolver histórias boas para o episódio e acabaram espremendo um montaréu de coisas que não chamavam atenção.

Fiona, que era o grande destaque de Shameless, acabou sendo deixada de lado, ficando, assim, totalmente esquecida. Mas há uma ressalva a ser feita. A relação dela com o pai – mesmo que eles dividam tela por pouco tempo – é sempre muito interessante.

As histórias envolvendo Lip e Ian, na minha opinião, foram as únicas do episódio que se salvaram. Gostei bastante do desenvolvimento que estão dando a elas e do rumo que as mesmas estão tomando. Mandy foi uma personagem interessantíssima acrescentada à trama e que, claro, pode render ótimos momentos.

Aquele lance de Frank de caso com a mãe da namorada de Lip continua não me convencendo nem um pouco. Pra mim, além de sem graça e sem futuro, esse plot é totalmente sem nexo. Mas sem nexo mesmo. Já nos acostumamos – em apenas dois episódios – a ver o cara jogado pelos cantos, bêbado, estrupiado, falando merdas sem pensar duas vezes.

E, bem, é melhor nem comentar a história que deu nome ao episódio, né? Poucas vezes vi coisas tão vagas e toscas assim... Pois é, Shameless, não rolou.

Por: João Paulo

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Gossip Girl, 4x12. "The Kids Are Not All Right"

"Tudo bem, querida. Agora que entendi que seu jogo infantil é quem você é de verdade e não uma fase, eu não quero alguém como você querendo ser eu" - Eleanor. 

Gossip Girl bem que tentou, mas - infelizmente - não foi desta vez.


Não, não é má vontade. Eu juro que tenho toda a paciência do mundo com a série, mas chega um ponto – como esse – em que as coisas começam a se complicar. A trama estava caminhando bem, porém, os roteiristas resolveram mudar um pouco o foco das coisas e, digamos, elas saíram um pouco do controle.

Não achei que foi uma boa volta depois do hiatus de mais de um mês. Confesso que esperava bem mais. Esta temporada, que começou muito boa, recuperando-se bem do tombo que o seriado sofreu em sua 3ª temporada, começa a cair, cair e cair. E desta vez, a queda será bem maior. Como dizia Juvenal Antena, quanto maior o coqueiro, maior o tombo.

Fiquei abismado com tamanha falta de competência que os roteiristas tiveram para conduzir uma trama que, a princípio, daria muito pano pra manga. Horrível todo aquele disse me disse envolvendo Lily e aquele ex-sócio do pai de Chuck. Blair nem se destacou muito no episódio, mas toda aquela história dela gerou ótimos diálogos com sua mãe.

Talvez a culpa até seja minha, afinal, esperar muita coisa de uma série rasa como Gossip Girl nunca é uma boa coisa. Mas talvez eu pague a minha língua e toda essa história comece a ficar interessante novamente. Como disse a própria gossip girl, tudo é possível. O fato é que quando GG tenta ser muito séria e se levar a sério, ela derrapa feio e, como resultado, temos um verdadeiro desastre. Como foi este episódio.

p.s.: Little J. dava todo um ânimo à série. Acho que está faltando um pouco dela atualmente.

*filme referência do título do episódio: "The Kids Are All Right" (2010)

Por: João Paulo

Being Human, 1x02. "There Goes the Neighborhood, Part 2"

Conseguiram jogar um balde de água na série.


Tenho minhas dúvidas se assisti a continuação da série que passou semana passada no SyFy. Um episódio totalmente chato e quase sonolento nos foi apresentado. A sequência mais emocionante do final do episódio passado ficou lá mesmo, e ficamos atados ao eterno "blá blá blá" de como é difícil ser um vampiro e resistir não morder o primeiro que passar na rua. Deixem isso pra Edward e Crepúsculo.

Confesso que foi interessante o fato da Rebecca ter se transformado em vampira e potencial vilã junto a Bishop e no final ter matado a chata da Cara. Foi o que deu certo e salvou o episódio. O que não deu certo foi a chata da irmã do lobisomem não ter morrido e ainda ficar aquele clima de "o que você está escondendo e porque não quer me contar? Sou sua irmã!" e também a fantasminha camarada entrar na deprê e aquela cena ridícula dela voando pela escada. Aquilo foi meu máximo, até parei o episódio e fui dar uma respirada pra acalmar.

Darei duas carinhas para o episódio pelo ótimo estilo vampbitch de Rebecca, que adorarei se continuar assim e quem sabe chegar aos pés de Katherine (The Vampire Diaries). Difícil missão, mas vamos torcer porque a série tem potencial.


Por: João Pedro Ferreira 

Episodes, 1x03. "Episode Three"

Após quase 20 dias de espera pra quem viu os primeiros episódios vazados na web, foi ao ar na Showtime o terceiro episódio de Episodes. A questão agora é: a maldição do ex-Friends vai pegar ou não?


Quando um ator de uma série muito popular como Friends parte pra outro trabalho, o público espera que a nova produção seja tão ou mais engraçada do que a anterior. Ou muitas vezes não reconhece que a nova é melhor por amor e apego pela antiga. Episodes não apresentou ainda seu melhor, mas não é horrível como dizem. A série tem seu próprio estilo e algumas características um pouco estranhas para o telespectador comum como alguém interpretando si mesmo (Matt LeBlanc, e não Joey). A série não é sobre Matt LeBlanc tentando voltar pra TV e sim sobre o mundo doido das produções norte-americanas, desde os altos executivos até os atores sem senso nenhum de que não são o centro do mundo e como Sean e Beverly, de uma cultura diferente irão "sobreviver" com isso. Quem vê por esse lado entende a proposta e aí sim pode analisar melhor se quer ou não acompanhar.

O episódio começou meio morno sim. Merc atrapalhando a reunião de pré-gravação foi o único fato interessante. Mas também está certo que as cenas ali foram importantes para as piadas do final. Quando Matt e Sean chegaram de Vegas e o porteiro abriu o portão quase sem ver quem estava entrando foi quando o episódio ficou engraçado. Sean rendido pelos apelos de Matt e contando pra Betsy (chamarei Beverly assim a partir de agora) a situação da boate foi um dos pontos altos só superado pelos olhares dela quando foi conversar no camarim com Matt. E percebemos a doideira que Hollywood é quando vemos o menino fumando e Betsy pedindo um cigarro.

Pelo o que se pode ver na promo, o próximo episódio terá um pouco mais de foco na bibliotecária, na primeira impressão não gostei muito da personagem, mas veremos se conseguem arranjar uma história interessante para ela, melhor que o lance da idade (Susana Vieira feelings?).



Por: João Pedro Ferreira

Skins US, 1x02. "Tea"

"Eu não consigo me ver amando alguém assim" - Tea

Não é fácil ser um remake. E ser um remake de uma série como Skins, é muito mais difícil. Como produzir uma versão americana de uma série que, tem como premissa básica, mostrar ao mundo o estilo de vida libertino da juventude britânica? Os caminhos obviamente, em determinado momento, iriam se desencontrar e a versão teria de ganhar vida própria.

E essa era a promessa da MTV americana e dos próprios roteiristas da original - que estreia amanhã no Reino Unido a 5ª temporada, com a 3ª geração. Após o episódio Piloto ser idêntico, a promessa era de que as personagens americanas ganhariam vida e roteiro próprio, dentro da realidade do próprio país, mostrando a cultura norte-americana.

Promessa feita e promessa cumprida. Em "Tea" o que se viu foi uma nova série. A personagem lésbica inspirada no gay muito bem esclarecido Maxxie da série original, mostrou conflitos de personalidade e posicionamento sexual muito mais complexos que o de seu personagem inspirador. Ainda que a atriz não tenha o mesmo carisma do inglês que interpretou Maxxie, ela consegue segurar sua personagem muito bem e fazer com que o telespectador reflita sobre sua vida.

Achei interessante criarem conflitos diferentes para uma lésbica. Ela não tem dúvidas de sua sexualidade, mas sente um vazio em seu ser pelo simples fato que não consegue se relacionar de forma duradoura com ninguém. Para Tea, ninguém se compara a ela, ela é dum nível superior de todas as outras. Essa pseudo-auto estima é desmentida em todos os seus diálogos com sua avó, uma espécie de espelho dela própria, criação genial dos roteiristas.

O relacionamento entre Tea e Tony não é propriamente uma novidade. A série original fez o mesmo ainda na primeira temporada ao tentar aproximar Maxxie e Tony, sem resultados. A diferença, é que agora, Tea ficou balançada por ver em Tony, como ele mesmo definiu, alguém do mesmo nível que ela. Mesmo tendo achado o sexo com o amigo horrível, ela ficou balançada pela companhia, por ter alguém que a entenda.

Skins US não é como Skins UK. É infinitamente mais moderada que a original. Não apresenta cenas de sexo explícito, evita mostrar jovens consumindo drogas de forma exagerada, tudo que a britânica trata com naturalidade, sem pudor e, ainda assim, com qualidade. Mas isso não faz de Skins US careta, ao contrário, ela consegue se aprofundar nos temas da juventude com a mesma qualidade que a outra e isso sim, faz a série valer a pena.



Por Daniel César

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

90210, 3x12. "Liars"

90210 retorna rumo à reta final de sua melhor temporada até aqui. E esse episódio de volta não poderia ter sido melhor.


Foi bem legal terem começando este episódio exatamente no ponto no qual o anterior parou, e eu não me refiro somente à cena de Naomi com Mr Cannon. Gostei do rumo que a conversa de Navid e Silver tomou, do que aconteceu com Adrianna e da confusão mental de Dixon após ver Teddy beijando outro homem.

Óbvio que o grande destaque de “Liars” foram as cenas envolvendo Naomi, Mr Cannon e o estupro. Cenas fortes, diálogos pesados e atuações que se destacaram pela competência dos atores envolvidos. Ver Naomi querendo fazer justiça com as próprias mãos foi um dos pontos altos de toda a série. Nós devemos imaginar como a cabeça da garota, após tudo o que aconteceu, deve estar confusa. Mas Silver (sempre ela!) assume o controle da situação e faz a amiga perceber quão errada aquela atitude seria e, o pior, arruinaria sua vida para sempre.

Outro que está cada vez mais confuso é Navid. Se, por um lado, ele acertou as coisas com Silver, por outro, ele tem que lidar com toda a descarga emocional que Adrianna vem sofrendo. Interessante notar que o casal é totalmente contrário. Enquanto ela está cada vez mais distante dele e de todo mundo, ele, mesmo que um pouco contra a sua vontade, se faz cada vez mais presente na vida dela. Estão conseguindo trabalhar espetacularmente bem com todo esse plot.

Demora um pouco para Dixon ter coragem e abrir o jogo para Teddy - dizer que viu o colega agarrando Ian na noite anterior -, que, por sua vez, prefere negar toda história, dar um fugida do assunto e acusar o amigo de estar bêbado e ter visto demais. O que nós sabemos é que Teddy ainda não está preparado para abrir o jogo com todo mundo e confessar que é gay. Aliás, essa é uma coisa que ele, ainda, não admite nem para si mesmo.

Interessante o up que deram no núcleo de Annie, que andava meio apagado no meio de tantos outros mais interessantes. Notou-se, claramente, que além de descontraída e divertida, Emily é um tanto quanto invejosa. O destaque negativo da história continua sendo Charlie. Além de ser um pé no saco, o personagem tem um péssimo intérprete, e isso o deixa mais insuportável ainda. Graças a ele, aquele diálogo dele com Liam foi, de longe, a cena mais sem sal de “Liars”. E olha que ela tinha tudo para ser boa.

Não há dúvidas de que foi um episódio mais do que satisfatório e que mostrou todo o potencial da série. Ótimos desenvolvimentos para as histórias já contadas e ótimos começos para as outras que estão por vir. Esse resto de temporada promete ser ótimo e, se tudo der certo, 90210 deve ser renovada facilmente.

Por: João Paulo

Divulgadas fotos do elenco de Smallville!

Demorou mas a CW, enfim, tomou vergonha na cara e divulgou imagens do elenco da 10ª e última temporada de Smallville! Confira abaixo:






(via: @fer_furquim)

Para ver fotos do episódio que trará a Chloe de volta, clique aqui e aqui!

Por: João Paulo

Parenthood, 2x13. "Opening Night"

"Quando você estiver lá, todos que você ama estarão de mãos dadas com você" - Crosby

Parenthood é basicamente uma série sobre relacionamentos. Não apenas relacionamentos familiares, mas principalmente sobre relacionamentos humanos. A série trata com maestria todos os conflitos internos que tanto marcam o ser humano ao longo de sua construção de vida. Fugir do maniqueísmo ao apresentar personagens com este estilo, não é tarefa fácil, mas a série cumpre muito bem o seu papel.

A segunda temporada, aliás, vez fazendo isso com maestria. Apresentar conflitos humanos sem cair na caricatura ou clichê é uma tarefa muito complexa e que demanda criatividade por parte dos roteiristas que estão se saindo muito bem. A cada episódio, Parenthood nos leva a refletir sobre nossos próprios relacionamentos, nossas próprias decisões e posicionamentos diante de nossos conflitos.

Foi o que aconteceu com "Opening Night" que, apesar de não ser o episódio mais emocionante e que mais prendesse a atenção na temporada, chamou a atenção do telespectador por mostrar basicamente como é complicada, complexa e profunda a relação entre pais e filhos. Tanto que gera uma pergunta: Os pais sabem o que é melhor para seus filhos?

Crosby acha que sim. Tanto que se sentiu extremamente frustrado quando viu Jabbar sucumbir diante do medo e das angústias infantis numa apresentação teatral. Achei bastante madura a forma como ele tratou do problema em família, tanto com o filho quanto com Jasmine, mostrando que ele é pai e tem que participar também da formação do caráter do filho.

Em compensação, Kristina e Adam surtaram completamente na tentativa de fazer Haddie entender a importância da confiança e da sinceridade. Achei muito viagem vê-los tirando a porta do quarto da filha como castigo por ela mentir sobre continuar se encontrando com Alex. Dou razão ao casal e também acho que Haddie não tem condições de se relacionar com alguém com uma carga de vida como Alex, mas daí a impor castigos dessa natureza, é outro caminho.

Sarah não foi tão brilhante como vinha sendo nos últimos três episódios, mas é impossível não se emocionar com ela. Gostei de vê-la se esforçando para ajudar Drew a vender os tais papéis de embrulho. Mas emocionante mesmo foi quando ela estava contando seu dinheiro, desesperada, tentando ser "a mãe idiota" que paga por isso, ao invés do filho vender. Quando ela disse a seu pai "mas Drew sempre teve de andar com as próprias pernas, eu queria resolver tudo agora" foi sensacional. Lauren Grahan vem fazendo um trabalho muito bom nesta série.

Tenho sentido falta dos conflitos de Max que anda apagado nos últimos episódios. Ele é um dos personagens mais complexos e me incomoda que seja deixado um pouco de lado assim como Júlia, mas ela não é tão carismática assim, convenhamos.

De qualquer forma, Parenthood cumpriu mais uma vez seu papel de emocionar e fazer com que o telespectador refletisse ao assistir a um episódio. Isso é fundamental e garante bons momentos diante da televisão.



Por Daniel César

Hawaii Five-0, 1x15. "Kai e'e"

Alarme falso.

Muito anunciado pela CBS o episódio pós-futebol teve recorde de audiência mas foi um pouco decepcionante para mim. Anunciado como episódio do tsunami, quem não apareceu foi exatamente ele. Isso não fez o episódio ficar ruim, mas poderia ter adicionado a ação que faltou. Imagine o Five-0 correndo contra o tempo pra não ser engolido pela onda? Seria bem legal, mas decidiram produzir o mais fácil.

Mas já que isso não aconteceu e decidiram deixar na nossa cara que não teria tsunami pouco tempo depois do começo, vamos comentar o episódio.

Foi bem divertido ver Danno cheio de medo de ter que ir "dormir com os peixes" e a última coisa que viu ser a cara de Steve. Sem contar a complicação dele pra entender os termos técnicos dos computadores e o sub-chefe do centro de tsunami  ter que lhe mostar a versão de excursão. Também teve Chin parecendo querer voltar com a ex e dando a desculpa que queria saber da evacuação do hospital. Nós e Kono acreditamos muito nisso, aham.

O "guarda-costeiro" foi bem besta de achar que ninguém desconfiaria de um falso tsunami, sem falar que faltou rapidez. E como assim os 28 milhões estão lá? Gostei da interligação dos episódios. E mais pra frente devemos ter a resposta de como 10 milhões foram parar lá. Espero que o óbvio não seja (a governadora fingir que nada aconteceu).



Por: João Pedro Ferreira

Better With You, 1x12. "Better With a Cat"

Difícil dizer qual foi a melhor cena deste episódio! "Isso é um desafio?"


Na tentativa de se manter na grade de programação, Better With You vem apelando para o melhor jeito de se obter isso: apresentando episódios divertidísssimos! Neste que com certeza foi um dos melhores da série só não riu quem não quis.

Talvez a grande ponto deste episódio foi equilibrar os três núcleos em alto nível. Todos estavam muito bem e engraçados, e quando se encontravam era melhor ainda. Ri desde o primeiro momento com Maddie e Ben fazendo as caretas e dizendo que o bebê tinha problemas. Joel e sua pão-durice foi ótima também.

E pouco depois começa a competição pra ser tutor do bebê. E somos premiados com o melhor do descaso de Joel e Vicky quando Mia era bebê e a inexperiência de Ben e Maddie pra isso na aula de RPC. O encontro dos 4 no apartamento e um tirando com a cara do outro foi outra cena ótima. Sem contar a competição pra ver quem mais maltratou Mia quando criança.

Casey voltou a ser ótimo (tinha perdido um pouco disso nos últimos episódios) com frases como "Não sei porque está tão chateado. Ele está de pijama e num restaurante, isto é um sonho!" e a cena do "Isto é um desafio?".

E o mais legal, é que cada cena se interligava e mostrava o quão loucos são os Putneys e os "namorados agregados" (hahaha) seja pelo donut do professor de RPC ou no final cada um prometendo ser o melhor com o bebê com as coisas que nunca fizeram certo. E Mia, Ben e a loucura deles fecharam o episódio com chave de ouro. É assim que Better With You tem que ser se quiser sobreviver. Espero mais dias inspirados como esse para os roteiristas.



Por: João Pedro Ferreira

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Nikita volta ao ar cheia de novidades!

E Nikita, que volta nesta quinta-feira, vem cheia de novidades e, mudando um pouco o foco da história, entra na sua metade final de temporada. Agora que foi promovida a agente, Alex não viverá mais ‘trancada’ na Division. A interação entre ela e Nikita será cada vez maior e, além de possuir um apartamento só dela, ela tem também uma nova identidade, que, de quebra, dará a ela um pouco mais de vida social. Abaixo, vídeo e fotos do episódio que dará início a essa nova fase da série:








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Extra: novo pôster promocional da série.


Por: João Paulo

Parks and Recreation, 3x01. "Go Big or Go Home"

Depois de um longo hiatus (não para mim), Parks and Recreation está de volta e, de novo, confirma-se como um das melhores comédias no ar.


Leslie, mais do que nunca, está com muitos problemas. Depois de juntar toda a sua equipe novamente – numa sequência de cenas genial –, ela descobre que o orçamento de seu departamento foi cortado. É a partir daí que as tramas do episódio começam a se desenvolver.

Este desenvolvimento foi, sem dúvidas, sensacional e fez do episódio um dos melhores da série. Ver Leslie usando o relacionamento de Ann e Chris para tentar ganhar algum dinheiro para o seu departamento foi demais; as cenas dos quatro na boate gay foi um dos pontos altos do episódio.

Enquanto isso, Ron, Tom e Andy estão envolvidos com o time de basquete da cidade. Neste plot também, tudo funcionou perfeitamente bem. Desde a “Swanson Pyramid of Greatness” até Tom, como juiz, levando as coisas para o lado pessoal e expulsando todo o time que era treinado por Ron.

Mais para o final do episódio, nós ainda tivemos a volta da sensacional April, que, depois da decepção amorosa com Andy, está de novo namorado: Eduardo, que ela conheceu na viagem que fez à Venezuela. E ela voltou mais afiada do que nunca, colocando Andy – mesmo sem ele saber – numa tremenda saia justa.

O choro de Chris com a ideia de Leslie de reavivar o Festival da Colheita de Pawnee foi a melhor parte do episódio, que, sem sombra de dúvidas, mostrou que Parks and Recreation pode dormir tranquilamente pois cumpriu o seu papel muitíssimo bem, destacando-se como uma das melhores comédias atualmente no ar.

Para saber mais sobre a Swanson Pyramid of Greatness, clique aqui!

Por: João Paulo

Mais fotos do retorno da Chloe! #Smallville









Tem como não amar?! \o/
Smallville, com "Collateral" - e Chloe, claro -, volta nesta sexta-feira, na CW.

Por: João Paulo

domingo, 23 de janeiro de 2011

Community, 2x12. "Asian Population Studies"

Foi pouco mais de um mês sem episódios inéditos de Community. Mas, na minha opinião, tempo bastante para ficarmos morrendo de saudades da comédia que, ao meu ver, é a melhor da atualidade.

Neste retorno, como não poderia deixar de ser, tivemos um episódio com tudo dentro, no qual muita coisa aconteceu.


Ver Señor Chang, no começo do episódio, cobrando a vaga no grupo de estudo que havia sido prometida a ele há algum tempo, foi sensacional. Bem como Troy e Pierce desconfiando de que o ex-marido de Shirley não era o verdadeiro pai do bebê que ela estava esperando.

Annie enciumando Jeff com seu novo namorado, Rich, que se apresenta como alguém sem defeitos e que combina com a namorada em cada detalhe milimétrico, também foi bem interessante. Acho que os roteiristas conseguem, cada vez mais, trabalhar muito bem esse triângulo amoroso mal resolvido da série.

Na disputa para ver quem entraria no grupo de estudos, tivemos Rich comprando os votantes com pipoca doce, e Jeff – quem diria – fazendo campanha a favor de Chang.

Aliás, Jeff teve bastante destaque no episódio, coisa que não acontecia há algum tempo. Se pararmos para pensar, ele estava totalmente secundário nesta temporada.

O primeiro episódio de Community em 2011 foi mais do que satisfatório e, além de abrir novos arcos para a história, não esqueceu de casos passados que ainda podem (e, ao que tudo indica, devem) render muito para a série.

Destaque do episódio: conversa entre Abed e Chang. Quão genial aquele diálogo foi, hein? Show de texto, show de interpretação. Uma das melhores cenas da série.

Por: João Paulo

sábado, 22 de janeiro de 2011

TOP 10: As séries mais vistas da Semana

Uma semana um tanto quanto estranha e muito diferente entre os milhões e o rating 18/49. Um dado curioso é que na audiência em milhões, as produções da CBS aparecem em todo o TOP 10. Nenhuma emissora conseguiu entra na lista das 10 maiores audiências em milhões, incrível isso. O ranking é apenas para as séries, portanto, os jogos da NFL e a estréia de American Idol não aparecem na relação, mesmo tendo tido audiências enormes. Confira:

em milhões



1º NCIS (CBS) - 21,093
2º NCIS LA (CBS) - 17,293
3º Two and a Half Men (CBS) - 15,561
4º The Mentalist (CBS) - 14,818
5º CSI (CBS) - 14,335
6º The Big Bang Theory (CBS) - 13,629
7º Mike & Molly (CBS) - 12,803
8º Blue Bloods ((CBS) - 12,296
9º Criminal Minds (CBS) - 12,023
10º The Good Wife (CBS) - 11,434


em rating 18/49

1º Two and a Half Men (CBS) - 4,6
2º Modern Family (ABC) - 4,6
3º The Office (NBC) - 4,6
4º The Big Bang Theory (CBS) - 4,2
5º NCIS (CBS) - 4,1
6º How I Met your Mother (CBS) - 3,9
7º Mike & Molly (CBS) - 3,7
8º Family Guy (FOX) - 3,7
9º Bones (FOX) - 3,5
10º House (FOX) - 3,5



Os números são baseados nos dados consolidados da audiência americana divulgada pelo Instituto Nielsen.

Texto atualizado em 24/01. The Office inserido no ranking do Rating 18/49 como bem lembrou um leitor.

Por Daniel César

Greek, 4x03. "Cross Examined Life"

"Eu disse: Bom dia, senhor" - Ashleigh

Assistir a última temporada de Greek já é tarefa difícil para todos nós, principalmente porque a série conquistou uma legião de fãs em suas três temporadas anteriores e fez com que muita gente a considerasse a série mais gostosa de se assistir devido às histórias diferentes, mas sempre muito envolventes e que nunca deixaram de chamar a atenção.

Agora, quando os roteiristas começam a ter preguiça e falta de criatividade bem na última temporada, isso começa a ser preocupante. Manter todos os personagens que tantos nos encantaram ao longo de três anos, juntos após o término do estudo não é tarefa fácil, mas é impossível fazer com que acreditemos que todos agora gostam tanto da fraternidade e que não conseguem se libertar. IURD pra eles.

Ainda assim, "Cross Examined Life" foi um episódio interessante, mesmo estando bem abaixo da média da maioria dos episódios de Greek, ele chamou a atenção exclusivamente pela volta triunfal de Ashleigh. A personagem voltou de um jeito improvável e adorei vê-la sendo a dona da faculdade, ainda mais sem precisar estudar, fez o que queria, como sempre.

Rusty e Dale já começaram a me cansar e olha que a briga entre os dois mal começou. Acho esse plot meio forçado e não tem muita ligação com tudo que nos acostumamos a ver em Greek, uma pena. Em compensação dei risada de Cappie e Calvin, foi perto do sensacional a tal filosofia de vida deles, sempre na base da alucinação, isso sim é uma história legal.

Ainda assim, somente Casey teve uma história completa no episódio. Melhor plot a tal história do escândalo sexual. Se todos os personagens conseguissem amarrar suas histórias assim, certamente o episódio teria sido muito melhor. Tomara que o próximo agrade mais.



Por Daniel César

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

InSecurity, 1x03. "View to a Nursing Home"

"Feche a janela, não quero ser estuprada" - avó de Alex

InSecurity segue caminhando por um único caminho. Em três episódios apresentados, todos mostraram um mesmo formato de humor que, apesar de ser muito interessante e chamar a atenção pela qualidade, pode começar a cansar se não for feito algo.

Séries deste estilo devem, além de buscar dar ao telespectador a chance de dar boas risadas, procurar caminhos novos para que, o público se surpreenda com as tiradas e não comece a prever exatamente o que vai acontecer em todas as cenas, já que o estilo cômico é sempre o mesmo. Quando se consegue prever o resultado de uma seqüência, ela acaba por perder toda a sua qualidade.

Apesar disso, "View to a Nursing Home" foi um episódio bem interessante e, até aqui, o mais engraçado da série. Mesmo que conseguíssemos prever algumas das cenas, o texto colaborou bastante. Adorei a idéia de colocarem uma família muito rica que teve o pai, um mega empresário, preso, tentando se vingar do país lançando bombas em alguns pontos importante e, claro, todos engraçados.

O mais divertido, contudo, é que o grupo "terrorista" era tão ou mais desastrado que os membrods da NISA e, para conseguir isso, não é tarefa fácil. Ver Alex visitando sua avó no asilo para usar o quarto da velha como ponto de espionagem foi ótimo. O diálogo entre avó e neta foi uma das melhores coisas da série até o momento, principalmente quando "os caras da TV a Cabo" (Claude e N'udu) entravam no quarto.

Confesso que não gostei no começo do plot de ver Burt tentando se passar por escritor. Me pareceu fake a ideia de que o agente mais preguiçoso gostasse de escrever. Mas, a partir do momento em que ele usou cada passo da missão para tentar compor novas histórias e personagens, aí me cativou. Assim como o sequestro da avó de Alex foi sensacional, mesmo com a cena clichê dela comandando e enlouquecendo os sequestradores.

InSecurity segue sendo uma grata surpresa desta temporada e, mesmo sendo pouco divulgada por ser uma série canadense e não americana, ela é ótima, tem sátiras realmente muito bem boladas e dá pra dar boas gargalhadas.



Por Daniel César

V, 2x03. "Laid Bare"

"Anna nunca poderá mudar o que há dentro de você, Liza" - Erika

Após um dos episódios mais horríveis de que se teve notícia desde que V estreou nos EUA, a série conseguiu apresentar uma significante melhora, ainda que não chega a ser o suficiente para dizer que ela voltou a ser atraente como era na primeira temporada. Cheia de equívocos gritantes, para continuar assistindo é necessário boa dose de boa vontade.

V estreou prometendo mundos e fundos e chegou a ser cogitada como a substituta de Lost. Não cumpriu muito do que prometeu e, a bem da verdade, é que apresenta um roteiro fraco e cheio de furos, ainda assim, é uma história gostosa de acompanhar, exceção feita à episódios como o 2x02.

Já "Laid Bare" conseguiu segurar a atenção do telespectador durante os 41 minutos de exibição do episódio. A busca constante de Érika por derrotar os visitantes se torna muito mais interessante que qualquer coisa na série. Achei muito fake a luta dela com Malik, mas confesso que adorei o método utilizado pela equipe de Érika para descobrir tudo que Malik pudesse falar. Ver a pele de um visitante ser retirada é muito legal e adorei quando Ryan cortou a calda dela.

Quanto mais tento entender o motivo dos visitantes terem escolhido o filho que estava no ventre de Erika, menos consigo saber. A informação sobre a mudança do DNA de Tyler não chegou a ser surpreendente, mas a conclusão do cientista foi. Afinal, por que retirar parte do DNA dele? Para colocar outra coisa no lugar. Agora é descobrir o que.

Enquanto Tyler continua sendo o mesmo babaca de sempre que, aliás, já deveria ter morrido há muito tempo para nos dar sossego e Anna usa isso a seu favor - a ideia para desmoralizar o padre foi espetacular, temos que convir - estou adorando a humanização de Liza. A cena em que ela chora abraçada a Erika foi forte e muito interessante.

Sim, o episódio foi legal, gostei de ver Ryan ao lado de Erika novamente, gostei de ver Liza apresentando traços de humana, gostei de Anna com seus muitos planos. Mas é sério mesmo que os Visitantes criaram uma máquina para destruir a alma humana? É esse tipo de coisa que tira V da lista de séries sérias para colocá-la entre as trashes. Não dá para engolir, e ela ainda planejou isso há muitos anos ordenando o sequestro de muitas pessoas ao longo dos anos. Essa história não pode terminar bem.



Por Daniel César

The Big Bang Theory, 4x13. "The Love Car Displacement"

E o episódio desta semana de The Big Bang Theory trouxe de volta a personagem mais odiada pelos fãs da série: Amy Farrah Fowler. Honestamente, eu não tenho nada contra ela e até achei que ela mandou muito bem em “The Love Car Displacement”.


Tudo estava em harmonia no episódio e, claro, funcionou perfeitamente. Achei que o tempo do mesmo foi bem aproveitado e dividido, e os roteiristas até que souberam explorar muito bem as situações que se desenrolaram graças ao plot principal do mesmo: o simpósio do instituto de estudos interdisciplinares sobre o impacto de pesquisas atuais em interações sociais (palavras de Amy).

As melhores amigas Penny e Amy protagonizaram cenas ótimas e tiveram diálogos interessantes demais. Enquanto isso, Howard tremia na base com medo de não “dar conta” de Bernadette depois de ter encontrado o ex-namorado dela e ter percebido que ele tinha o dobro da sua altura.

O troca-troca de quarto foi uma das melhores partes de “The Love Car Displacement”. Howard e Bernadette brigaram e ele foi dormir no quarto de Penny e Amy, que tiveram que dividir a cama. Aquela, porém, entregou o jogo e foi dormir com Leonard e Sheldon. Este, preocupado com o fato de os dois poderem fazer coisas a mais de noite, foi ao quarto de Howard e Raj. Este foi expulso do quarto e foi ao de Penny e Leonard. Ufa. (olha, nesta confusão toda, com certeza, eu devo ter me confundido em algum ponto)

Continuando a trilhar o caminho de uma temporada mais irregular que as outras, The Big Bang Theory nos apresenta mais um episódio satisfatório nesta semana. O que nos resta? Torcer para ela continuar assim.

Por: João Paulo

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Off The Map, 1x02. "Smile. Don't Kill Anyone"

Sabe aquela série que não é boa, mas também não é de se jogar fora? Com Off The Map é mais ou menos assim.


Na semana passada, na review do episódio de estreia da série, eu havia dito que o mesmo passou apenas uma boa impressão para nós. Nenhum avanço nesse quesito... Continuamos na mesma. Ainda falta muito para simpatizarmos com ela e, principalmente, para Off The Map mostrar que será uma boa opção para aqueles que a assistem.

Não gostei muito dos casos médicos do episódio. Achei os do piloto muito mais interessantes e – a palavra da vez – bizarros. Algumas coisas em “Smile. Don't Kill Anyone” foram até bobas demais.

A série não está sabendo explorar muito bem tudo o que pode. Volto a bater na tecla do “lugar bizarro, casos médicos (dentro do possível, claro) bizarros". Pode ter sido até ingenuidade da minha parte achar que iriam, de cara, explorar todo o acervo de ‘bizarrices’ que eles possuem.

A localização da clínica, por enquanto, é a coisa mais bizarra que existe. Há carros de raspadinhas, trilhas que terminam no nada, pontes improvisadas, cruzeiros que passam pela orla e etc. Às vezes, isso mais atrapalha do que ajuda.

Os personagens ainda estão distantes de nós. Ainda não conseguiram ganhar a nossa simpatia. Distantes também estão os atores dos próprios personagens. Falta entrosamento entre eles... Não é passado, para nós, a emoção que, por exemplo, Grey’s Anatomy nos dá de sobra.

Off The Map desliza em seu segundo capítulo e nos apresenta algo inferior ao apresentado no episódio inicial. Ao que tudo indica, a série não tem jeito e será mesmo cancelada logo, logo. A conclusão a que eu cheguei é de que falta um pouco do estilo Shonda Rhimes de roteirizar.

Enquanto o roteiro insistir em pecar por só querer criar uma versão de Grey’s Anatomy no meio da selva, a coisa não dará certo e não irá pra frente.

Por: João Paulo