sábado, 25 de setembro de 2010

Grey's Anatomy, 7x01. "With You I’m Born Again"

“Cada célula do corpo humano se regenera. Em média a cada 7 anos.”
E é assim que Grey’s Anatomy anuncia sua volta. Coincidência ou não, para seu sétimo ano, com um episódio cheio de flashbacks, mudanças e drama, como não poderia ser diferente.


Após o massacre proporcionado por Gary Clark, vamos descobrindo as consequências, os resquícios, os traumas que cada personagem é forçado a encarar para tentar se reerguer e seguir adiante. Como disse a frase lá de cima, para se regenerar e começar de novo.

O episódio mostra alguns acontecimentos pós massacre, através de consultas psicológicas, que cada um dos envolvidos é obrigado a fazer para conseguir a liberação para voltar a realizar cirurgias. Através dessas consultas, por meio de flashbacks, vamos descobrindo como cada um deles reagiu após o tiroteio, suas mudanças de comportamento e a necessidade de superação do trauma.

Logo de cara vemos um Derek impulsivo, necessitado de adrenalina e que resolve viver o momento e fazer o que lhe der na telha, até mesmo ser preso por excesso de velocidade e pedir demissão do cargo de chefe para voltar a fazer cirurgias. Meredith tem que lidar com o novo comportamento do marido e aparentemente não sofreu o mesmo baque psicológico que seus companheiros, ainda. Digo ainda, pois ela se recusa a contar a Derek sobre a perda do bebê. Creio que isso ainda dará pano pra manga nos episódios seguintes.

De outro lado temos uma Bailey completamente destroçada. Na minha opinião a mais afetada emocionalmente, ou pelo menos, a que mais demonstra na pele. Dá para perceber o quanto será difícil a recuperação. A forma que ela escolhe para isso é tentar esquecer do fatídico dia, incluindo aí o afastamento do namorado. Emocionante a cena em que ela está explicando a ele os motivos do rompimento, alegando que precisava no momento se construir novamente. Perfeita.

Perfeita também foi Cristina Yang, só para variar. De início fiquei meio chocada com o fato dela estar totalmente indiferente ao caso do tumor que Derek está operando, porém quando chega a cena onde ela está conversando com o psicólogo e vemos o motivo disso tudo, confesso que me deu um aperto no coração. Não tem como não reproduzir aqui a fala:
“Não sei. Eu acho que você nasce simples, ou você nasce… como eu. Eu quero ser a pessoa que fica feliz por achar o vestido perfeito, quero ser simples. Porque não se coloca uma arma na cabeça de uma garota simples.”
Uau. É emocionante ver o que uma pessoa como Yang, que aparentemente é indestrutível e tem uma espécie de armadura contra qualquer tipo de fraqueza, sofre internamente. E é fantástico vê-la mesmo sem querer, assumindo isso.

Já Karev, que me desculpem os fãs, continua o mesmo ogro de sempre. Impressionante que nem o fato de ter quase morrido e de ter sua vida na mão de seus companheiros, consegue fazê-lo deixar de ser babaca e egoísta. Tirei o chapéu para little Grey, que quando precisou de uma ajuda de seu então namorado teve como resposta uma virada de costas, no momento oportuno, sem aumentar o tom da voz, disse tudo que Karev precisava ouvir.

Quanto ao caso da semana, gente. Ele não foi muito explorado, e eu agradeço pois nas poucas cenas da operação, tive que virar o rosto. Mas no fim, também trouxe uma das grandes falas do episódio, através de Derek: “Essa dor não é a dor da morte, é a dor da cura, é a dor da vitória”. Tudo a ver com o tema central do episódio.

Emocionante ver a relação de Meredith e Cristina e a entrega dessa última a uma tentativa de não ser mais sozinha, casando-se com Owen. Foi bonito o casamento e foi ótimo ver uma Meredith segura de si quando resolve deixar Derek na cadeia.

Em resumo, foi um episódio emocionante, como emocionante é toda história que envolve pessoas que juntas, se apóiam e se ajudam a seguir em frente, a continuar vivendo.

O único porém do episódio, totalmente compreensível, foi que achei falta de mais cenas de Callie, Arizona e Sloan. Mas com certeza daqui para frente não faltarão.

Grey’s Anatomy está de volta e em grande estilo.



Por: @DowntownG

2 comentários:

Danilo disse...

Gostei bastante desse episódio. Teve um clima diferente.

Cada vez gosto mais da Lexie, ela vem sendo uma das minhas personagens favoritas da série. E cada vez gosto menos do Karev, quando começo a gostar dele, ele faz algo e volto a desgostar.

Foi um episódio satisfatório pra mim, foi interessante como o massacre mexeu com a personalidade das personagens, em especial a Cristina, a Bailey, a Lexie e o Derek.

Anonymous disse...

REVIEW PERFEITA! *___*

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