quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Glee, 2x02. "Britney/Brittany"

Estou sem muito ânimo para escrever esta review. Gosto muito de Glee e acho que isto já está mais do que claro. Mas o quão difícil é falar mal da série? Pois é. Eu prefiro apagar "Britney/Brittany" da minha cabeça. Mais fácil desse jeito.

Mas o episódio foi tão ruim assim? Sim, na minha opinião foi um desastre. Poucas coisas se salvaram. Dentre elas, as aparições da Britney Spears, que foram um show à parte. Algumas frases da Santana e da Brittany também foram geniais. Mas fora isso...

O quão bizarro foi aquele nerd se masturbando enquanto o New Directions cantava "Toxic"? E o Mr. Schue, para alguém que quer reconquistar uma mulher, se soltou demais, não? E a Sue e o mesmo nerd, que eu não sei o nome, sendo pisoteados ao final da apresentação? Vocês têm certeza que a Britney merecia toda essa bizarrice? Eu acho que não.

Relembremos o outro episódio-homenagem. "The Power of Madonna", sim, foi um episódio bom, na medida certa e à altura da homenageada. Teve uma história - com começo, meio e fim. O que "Britney/Brittany" não apresentou. Aliás, fez questão de não apresentar.

Se pensarmos que é o segundo episódio da temporada e que ele se desviou completamente de tudo, a preocupação vem à tona. O 2x03 terá que ser muito bom para tapar o buraco que este segundo episódio deixou.



Por: João Paulo

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mike & Molly 1x02: First Date consolida a série como uma baita sitom

Quando estreou, muitas pessoas torceram o nariz para Mike &
Molly por se tratar de uma sitcom que prometia explorar o universo dos obesos, um dos temas mais batidos e clichês que existem na atualidade. Mas o episódio Pilot já havia mostrado que a série era muito mais do que piadas sobre gordinhos, eram situações normais de humor que aconteceriam com qualquer pessoa e, neste caso, ocorriam com gordinhos.

O 2º episódio da série comprovou isso. Em 19 minutos foram poucas as piadas específicas para pessoas obesas e todas elas ditas com bom humor e sem nenhum preconceito ou tentando se aproximar de algum clichê existente. O primeiro encontro de Mike & Molly não teve nenhuma cena constrangedora pelo fato deles serem gordos, como era de se esperar, ao contrário, o que se viu foram cenas muito engraçadas e que seriam engraçadas em qualquer pessoa.

A série prima pelo bom gosto das piadas e pelas situações inusitadas, como Molly completamente chapada por ter tomado comprimidos para sua gripe alérgica, a fim de não precisar cancelar o encontro com Mike. Ver Molly descendo as escadas, cantando, dançando e dando tapas no próprio bumbum foi das situações mais engraçadas. Melhor ainda foi todo o texto da personagem durante o encontro, frases como: “O quão vermelha fica sua cabeçona?” e “Você gosta de seu pênis” fizeram o episódio valer muito a pena. A química entre os dois protagonistas é gritante e dão um tom melhor a série.

Mas o grande destaque do episódio foram a mãe e a irmã de Molly. Duas desmioladas que fazem rir em todas as situações. A mãe de Molly, Joyce, perguntando inocentemente a Mike quem havia presentado-o com o suéter e, após ouvir dele que ninguém, ela simplesmente disse: “É sério que você teve coragem de comprar isso?” foi hilário.

O segundo episódio de Mike & Molly “First Date” serviu para consolidar a série como uma das melhores sitcoms no ar. Foi um episódio mais leve, com muito mais piadas e até algumas inserções cults, dando todo um charme a série que, certamente, terá vida longa.



Por: Daniel César

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Desperate Housewives, 7x01. "Remember Paul?"

 Bem vindos de volta a Wisteria Lane! E eu começo perguntando, do you remember Paul?


Quem nunca assistiu a Desperate Housewives talvez não me entenda, mas tá pra nascer dramédia melhor do que esta. Com um roteiro que vai do drama à comédia em questão de segundos (e faz isso de forma perfeita), a série estreia sua sétima temporada. Esta review será feita de forma diferente, analisando núcleo por núcleo da história. Na minha opinião, fica melhor assim.

Gaby: Não há dúvidas de que a 6ª temporada foi todinha da Eva Longoria e da sua atuação impecável. Mas a nossa musa das orelhas latinas fortes (quem viu o episódio entenderá) começou a 7ª temporada com o pé esquerdo. Primeiro ela descobre que Mama Sollis foi atropelada por Andrew. Depois Carlos descobre que Juanita foi trocada na maternidade! Só que, coincidentemente, eles resolvem não compartilhar o segredo que agora sabem um com o outro. É cada um na sua. Até quando? Só a temporada dirá...

Bree: A 6ª não foi a temporada da Bree, e isso foi tudo culpa do Orson, que, graças a Deus, está deixando Wisteria Lane. Disposta a reformar a casa (e a vida, por conseguinte), Bree contrata um faz-tudo que fará tudo mesmo, inclusive com a patroa. É a volta da nossa amada Bree Bitch, será?

Lynette: Ao longo de seis temporadas, não restam dúvidas de que Lynette Scavo foi a personagem que mais sofreu. Nessa season premiere ela não sofreu tanto, vai: recebeu sua velha amiga, riu e chorou com ela, quis dar uma de mãe perfeita e, ah, usou o brinco da Susan. É, pensando bem, ela sofreu.

Susan: Queridinha de todo mundo, Susan se mudou de Wisteria Lane para viver em um apartamento "para pessoas de classe média baixa que pobres adorariam morar". Só que nada é fácil, nem em série de televisão. E para continuar a bancar o apartamento, mesmo que este seja desprezado por MJ, ela terá que rebolar em frente a uma web-cam. Nós agradecemos a Marc Cherry por essa pontada de criatividade. Ver Susan de lingerie em vários momentos será ótimo! \o/

Paul: Sumido desde a terceira temporada, Paul Young trouxe de volta também Felicia Lula da Silva. Ela planeja se vingar dele, que planeja se vingar de Wisteria Lane, que não planeja se vingar de ninguém porque é boazinha. Já nos foi adiantado pelo criador da série que Paul se vingará de Wisteria Lane de uma maneira catastrófica, e que isso acontecerá no último episódio que será exibido neste ano. O que nos resta? Esperar para ver.

Um episódio mais do excelente para abrir uma temporada que, pelo menos ao que parece, será excepcional! RT @EvaLongoria: Season 7, baby!



Por: João Paulo

The Event 1x02: To Keep Us Safe mostra todo o potencial da série que pode se tornar mania mundial

Não. Definitivamente The Event não é a nova Lost e nem tem potencial para tal. Diferentemente do que a série que por seis anos parou os fãs de teleseriados ao redor do mundo, ela não é capaz de reproduzir episódios que misturem ficção científica, com História, com geografia, química e tantas outras coisas que somente Lost conseguia fazer.

Mas Lost acabou e isso é o que precisa entrar na cabeça de todos. Tendo esta página de lado e abandonando a idéia de procurar-se uma substituta, The Event, após um episódio piloto apenas razoável, mostrou toda a sua força, através de um roteiro extremamente criativo e bem arranjado e amarrado.
Em dois episódios já vimos uma porção de acontecimentos. Afinal, não é todo dia que se vê uma conspiração em um cruzeiro, que se vê uma simples mulher de família ser assassinada, muito menos que se vê um piloto de avião obrigado a lançar um avião na Casa Branca e, pior, não é sempre que se vê um avião desaparecer misteriosamente no ar e surgir em outro Estado.

Mas The Event, ao contrário de tantas séries assim, já deu respostas – e muitas. Os 97 prisioneiros que seriam libertados pelo presidente, não são humanos. Apesar de parecerem-se muito conosco, apenas 1% do DNA é diferente, eles não são da Terra e isso fez com que todos concluíssem que eles fossem os vilões.

Sofia, a líder deste grupo, garante ao presidente que, tudo que seu povo fez, foi salvar a sua vida, e ele aparentemente discorda. Em meio a essas inacreditáveis respostas, vimos o episódio caminhar e o nosso protagonista Sean Walker segue em sua saga para tentar encontrar sua namorada Sarah, que tornou-se refém. A bem da verdade e que tornou-o, de longe, o personagem mais interessante da série, é que Sean não se importa com humanos, não-humanos e guerra. Tudo que ele quer é encontrar a mulher amada e ser feliz ao lado dela. Tocante.

The Event conseguiu em dois episódios criar mistérios, respondê-los e já criar novos, afinal, vimos que o grupo dos não-terrestres não foram os responsáveis por tentar lançar o avião na Casa Branca. Então quem foi? Se a presença deste grupo entre os humanos é um segredo muito bem guardado por 66 anos, quem mais saberia? Vimos também que há uma guerra de poder entre Sofia e outro extraterrestre que está livre e infiltrado, o que ele fez com os passageiros do avião que os levou a morte? Quantos mais estariam infiltrados? São as próximas perguntas que deverão ser respondidas. É o que esperamos.

PS: A única coisa que me incomodou bastante no episódio foi o roteiro fazer referências claras a Lost e V. Sofia dizendo que “nós não queremos o seu mal”, era como Benjamin Linus dizendo: “nós somos os caras do bem”. E extraterrestres infiltrados há tanto tempo e em todas as camadas da sociedade é idêntico a V.



Por: Daniel César

Boardwalk Empire 1x02: The Ivory Tower mostra o quanto a série não é simples lazer

O 2º episódio de Boardwalk Empire foi ao na HBO americana e seguiu o mesmo padrão de qualidade que havíamos sido apresentados no episódio piloto. Martin Scorsese aparentemente entrou no mundo dos seriados disposto a manter seu nível de intelectualidade e complexidade em suas produções, valor que ele sempre prezou e fez questão de mostrar em todos os seus filmes.

O episódio continuou exatamente do ponto em que havia acabado o anterior, com Nukki Thompsom mantendo as correções da besteira que seu afilhado havia cometido ao tentar inserir a todos no mundo dos gângsters. Nukki, aliás, que se mostrou corrupto, porém extremamente humano no episódio piloto, neste episódio, ao contrário, mostrou toda sua perversidade e astúcia. Ele não é simplesmente alguém capaz de agir por emoção, ele pensa friamente qualquer atitude, o que o torna o anti-herói perfeito para a história.

Jimmy, o afilhado, em compensação, deu mostras que é um homem que age sempre e tão somente por emoção. Ele mostrou-se astuto no episódio piloto, mas em The Ivory Tower, o que se viu, foi um menino perdido, agindo por impulso e que, sem o apoio do poderoso padrinho, não consegue agir. Nukki foi duro o suficiente com ele, o demitindo e fazendo com que ele vivesse como homem, não mais como menino, cobrando uma dívida pelo roubo e assassinato.

O episódio foi muito rico em apresentar conflitos que certamente irão durar por toda a temporada, afinal, imaginar que Nukki e Nelson – bandido e policial – estejam apaixonados pela mesma mulher, uma simpática, inteligente, porém bondosa moça, torna tudo mais atraente para a série.

O que se viu no segundo episódio de Boardwalk Empire foi que Martin Scorsese não veio para o universo televisivo para produzir uma série de lazer puro e sem a necessidade de se pensar. A série é muito densa, complexa e exige muito do telespectador que, se tentar assisti-la numa visão superficial, certamente não irá gostar. Mas continua sendo uma obra-prima.



Por: Daniel César

The Whole Truth 1x01: Pilot mostra que série não é Damages, mas pode ser boa

Estreou nesta Fall Season mais uma série sobre o mundo judiciário americano. São tantas as séries assim por lá que é quase impossível conseguir fazer algo nesta premissa e que seja inovador, ainda assim, em alguns momentos, os roteiristas conseguem produzir algo que valha a pena.

É o que acontece com The Whole Truth, cuja premissa básica é apresentar ao telespectador um caso que está em julgamento sob os dois prismas, o da defesa e o da acusação. A tentativa frustrada de mostrar uma promotora durona e capaz de tudo para culpar seus réus lembra muito Damages, porém as semelhanças ficam apenas e tão somente nisso, sem um roteiro caprichado, é impossível que a série chegue aos pés do produto protagonizado por Glenn Close.

De qualquer forma, ignorando este detalhe, o episódio Pilot foi até bem interessante e mostrou nuances interessantes para o telespectador. A começar pela decisão dos roteiristas em não mostrar logo de cara se o réu é culpado ou inocente. O telespectador recebe as informações exatamente no mesmo momento que a promotoria e a acusação as recebem. Portanto, a identificação com a promotora e com o exímio advogado de defesa leva o telespectador a criar uma espécie de torcida organizada. O mais interessante é ver as cenas se repetindo ao longo do episódio, sob o prisma de cada um dos protagonistas – promotora e advogado.

A tacada interessante deste episódio inicial, contudo, não foi apenas criar um clima próprio de julgamento, além de conflitos internos entre membros das duas alas que querem crescer profissionalmente, nem mostrar com real e particular interesse o julgamento em si. Mas deixar para os segundos finais a informação de se o réu é realmente culpado ou inocente – a decisão do júri é mostrada antes, porém, o que houve de verdade, somente soubemos nos segundos finais.

Não é possível dizer se The Whole Truth vingará, pois não é fácil produzir tantos episódios interessantes com este tema e manter sempre o nível de interesse do telespectador, aumentando os conflitos das personagens fixas, porém, a princípio, parece uma série interessante de se assistir.



Por: Daniel César

domingo, 26 de setembro de 2010

Community, 2x01. "Anthropology 101"

Arrume a bolsa. Durma mais cedo. Coloque o relógio para despertar. As aulas recomeçaram  na Greendale Community College, e a partir de agora as risadas são garantidas! Sejam muito bem-vindos à segunda temporada de Community!


Community é uma das gratas surpresas da temporada passada. A série, que começou como quem não quer nada, só foi crescendo ao longo dos episódios, se superando cada vez mais. Situações, piadas e personagens geniais. Nada é forçado por ali. Um humor inteligente de alto nível. E "Anthropology 101" está aí para provar isso.

Sem muito mais para comentar, porque gastaria linhas e mais linhas rasgando elogios à série, eu agora faço um apelo: NBC, por tudo o que é mais sagrado, não cancele Community! Sabemos que você é bem doidinha com a sua programação, mas não cometa tal atrocidade!

Enfim, digo que, na minha opinião, Community é a melhor comédia no ar. E quem viu "Anthropology 101" vai concordar comigo. Ou não.



p.s.: Betty White é foda e só agregou ao episódio. Seria bem legal vê-la em todos os episódios, mas se ela aparecer em, pelo menos, mais um já está bom.

p.s.2: O que foi a cena do casamento do Jeff com a Britta promovido pelo Abed? Genial! Nunca ri tanto na minha vida.

p.s.3: O twitter @oldwhitemansays existe mesmo! E eu estou seguindo, claro.

Por: João Paulo

Balanço Geral: Fall Season 2010

A fall season apenas começou, e ao longo dessa semana você leu várias reviews das mais variadas séries aqui no TVxSéries. Mas agora eu, João Paulo, e o Daniel César faremos um balanço geral da semana dando notas para todas as séries que vimos até aqui. Preparados ou não, aí vamos nós!

Daniel César:

Parenthood: 8,2
Nikita: 7,4
Hellcats: 4,0
Supernatural: 7,7
My Generation: 5,0
Shit my Dad says: 4,8
The Vampire Diaries: 6,0
Raising Hope: 8,5
Modern Family: 9,2
Undercovers: 7,2
Glee: 5,8
Castle: 8,4
Lone Star: 8,1
Hawai Five-0: 7,0
The Event: 7,6
Mike & Molly: 8,6
Boardwalk Empire: 10,0
Running Wilde: -
Smallville: -
Outsourced: 5,1
Chase: -

João Paulo

Parenthood: -
Nikita: 8,4
Hellcats: 5,0
Supernatural: -
My Generation: 7,9
Shit my Dad says: 5,1
The Vampire Diaries: 8,0
Raising Hope: 8,7
Modern Family: 9,3
Undercovers: 8,9
Glee: 8,1
Castle: 9,9
Lone Star: 9,0
Hawai Five-0: 7,4
The Event: 8,3
Mike & Molly: 4,0
Boardwalk Empire: -
Running Wilde: 3,0
Smallville: 10,0
Outsourced: 8,4
Chase: 8,6

Últimas reviews postadas:
Outsourced
Parenthood
Nikita
Hellcats
Smallville
Grey's Anatomy
Chase
Supernatural
My Generation
$#*! My Dad Says

Outsourced, 1x01. "Pilot"

Piadas envolvendo choque cultural podem ser clichês. Porém, quando bem exploradas elas viram coisas sensacionais que provocam as mais profundas gargalhadas. É o cado de Outsourced. A premissa da série pode ser tosca, porém o que o piloto nos apresentou ao longo dos seus 21 minutos foi algo bem diferente. Um gerente americano num callcenter indiano? Pense na confusão. Ah, e ainda por cima eles vendem os produtos mais sem noção e inúteis que podem existir! Chapéus em formato de queijo, poça de sangue falsa, estatuetas de peitos dançantes e, ah, mini-privadas que na verdade são canecas! Deu até vontade de comprar todos esses itens!

O elenco da série, na medida do possível, apresentou atuações satisfatórias e os personagens (todos eles) são muito simpáticos e super cativantes. A história tem tudo para ser cada vez mais engraçada! Aliás, se tem uma emissora que sabe fazer comédia, esta emissora é a NBC. Community, 30 Rock e agora Outsourced, que é bem melhor que Mike & Molly e Shit My Dad Says juntas!

Outsourced é uma ótima pedida para quem quer passar 21 minutos na companhia de uma série simpática, divertida e que só quer fazer rir.



Por: João Paulo

Parenthood 2x02: “No Good Dee” mostra um novo caminho para a série.

Após um primeiro episódio puramente de apresentação dos conflitos da nova temporada, Parenthood finalmente veio com um episódio rico, como foi na temporada anterior. Rico em conflitos, rico em diálogos ágeis e Cult, rico em humor, mas principalmente rico em envolvimento de cada personagem com sua própria vida.

Pela primeira vez desde que a série entrou no ar, sentimos Adam cansado, aliás, mais do que simplesmente cansado, ele estava destruído por tantos afazeres. Afinal, não é fácil para ele ser pai, marido, filho, irmão, tio e sempre sendo o único a dar conselhos a toda a família Braveman, o único a quem todos recorrem. Foi muito bom vê-lo em estado de esgotamento e descontando em Sarah, a irmã que ele mais ajuda e que, novamente não retribuía da forma correta.

Sarah, aliás, que começou a trabalhar em seu estágio na empresa em que Adam trabalha e já foi logo mostrando sua personalidade alegre, extrovertida e que tanto incomoda o irmão. Realmente é desconfortável para ele ver como a irmã se enturma melhor e se sai diante dos problemas, sem deixá-los atrapalhar sua disposição de viver. Gostei também de ver a forma como os filhos dela mostraram maturidade ao se relacionar tão bem com os avós na falta da mãe.
Já Júlia continua, como vem sendo desde o início da série, a se aproximar mais da filha, mostrando ser uma mãe presente e prestativa, mesmo sendo a única que trabalha em casa. E o episódio realmente mostrou uma Júlia com mais jogo de cintura e se envolvendo diretamente com os problemas da filha, tornando os conflitos familiares mais interessantes.

Engraçado que o núcleo que mais me encantava em toda a série na primeira temporada era o de Crosby e seu relacionamento com Jabbar. Porém, em dois episódios, ainda não me empolguei. Não consigo me envolver com a necessidade de Crosby em estar próximo do filho e da namorada. Este conflito não tem me atraído.

Apesar de “No Good Deed” ter mostrado a força dos relacionamento individuais e dos núcleos de Parenthood, sendo um episódio muito superior ao Season Premiere e se igualando aos bons episódios da primeira temporada, senti muita falta da reunião dos núcleos. Entendi a necessidade de mostrar os conflitos individuais de cada núcleo, mas Parenthood é sobre um único núcleo, a família Braveman, e eles juntos, são sempre melhores.



Por: Daniel César

Nikita, 1x03. "Kill Jill"


"You have no idea how much pain I can take"

É com essa frase marcante de Nikita que eu começo o review de "Kill Jill". Não achei que o episódio foi o melhor do três exibidos até aqui, como vi muitas pessoas comentando, mas não há como negar que a série vem mantendo um ritmo alucinante! Já virei fã da Maggie Q. por tudo o que ela mostrou neste episódio. E olha que logo quando anunciaram a série eu não fui muito com a cara dela. Mas em três episódios Maggie me convenceu de que está à altura do cargo que deram a ela. Lembra na semana passada quando eu disse que Nikita estava se tornando uma das minhas personagens favoritas? Não preciso nem falar que ela já entrou nesta listinha com tudo, né? E a Alex também está a caminho. Mas eu não vou com a cara desse Michel; personagem sem sal e ator que não convence. De resto, tudo continua caminhando bem. Quanto à história de a série ser cancelada por causa dos altos custos de produção, eu não acredito. A CW, antes de aprovar o piloto, tinha pelo menos uma ideia do quanto ia gastar, né. Então. Sem contar que, mesmo apresentando uma pequena queda, a audiência ainda continua satisfatória.



Por: João Paulo

Hellcats, 1x03. "Beale St. After Dark"

Interessante. "Beale St. After Dark" foi apenas interessante. Sem grandes mudanças em seu roteiro, Hellcats manteve o nível do episódio anterior. Está mais do que comprovado que Savannah é a melhor da série e as tramas envolvendo a menina são as mais interessantes. Honestamente quem escalou o elenco da série estava com merda na cabeça. É uma atuação mais constrangedora que a outra e o roteio, na maioria das vezes, não ajuda. Hellcats pode, sim, melhorar ainda mais, mas não será uma tarefa nada fácil. Mas de todo jeito, o fato de os roteiristas partirem para outros universos paralelos ao das cheerleaders foi bem interessante e só acrescentou pontos positivos à série. Estes pontos, se bem explorados, só tendem a deixar a série cada vez mais legal. Apesar de eu ainda achar que Hellcats não tem história para mais de uma temporada. Vamos ver, né.



Por: João Paulo

sábado, 25 de setembro de 2010

Smallville, 10x01. "Lazarus"

Respire fundo. Segure a emoção. Se controle. A temporada final de Smallville já está no ar! E "Lazarus" começou a trilhar o caminho para o fim com o pé direito.


Logo no previously a nostalgia tomou conta e, ah, como foi bom rever vários momentos áureos da série. Desde o "primeiro encontro" de Lex e Clark até os acontecimentos da 9ª temporada, passando pela morte de  Jonathan Kent... Mas o episódio em si começou exatamente onde a temporada passada terminou: nas consequências da batalha eletrizante entre Clark e Zod.
"And now, the final season of Smallville"
Agora não há mais segredo: Lois agora sabe que Clark é o super-herói de Metrópolis. Mas antes de ela ter esta comprovação, fomos apresentados a uma das cenas mais bem-feitas da série: a experiência de quase-morte do Clark. O túmulo ou a cruz? A morte ou o sacrifício? A escolha do ex-Borrão Azul a gente já sabe.

CHLOE, OBRIGADO POR VOCÊ EXISTIR! Obrigado também por tudo que você me proporcionou ao longo de todas essas temporadas. Seja n'A Tocha, no Planeta Diário. Seja salvando a vida do Clark ou curando as pessoas. Momentos marcantes de uma personagem que ficará marcada para sempre.

Se por um lado, Lex faz falta, por outro, Tess Mercer está se saindo cada vez melhor. Sempre fui fã dela e acho que ela manda muito bem num papel muito difícil: o de ser a substituta de Lex Luthor. E o Cadmus, hein? Impressionante! Fiquei arrepiado com o passeio de Tess e Alexander pelo laboratório. Será que teremos Rosenbaum de volta à série? Eu sou do grupo que faz novena todo o mês para a volta dele! O cara era foda. Tem que dar as caras em pelo menos um episódio desta temporada final. Mais legal ainda seria vê-lo no series finale! Já imaginou, hein?  Voltando a Tess e Alexander, fico na ansiedade (e curiosidade). Será que ela vai mesmo criar o cuti cuti? Seria bem legal ver a nossa Mercer querida desenvolvendo seu lado mãe.

E, tá. Agora alguém me explica o lance da Chloe com o Oliver. Ela trocou de lugar com ele, é isso? Achei muito sem graça essa parte, na boa. Faltou criatividade da parte dos roteiristas... Criatividade esta que não faltou na cena da Lois pesquisando sobre o passado do Clark. "Lana... Pete... Chloe... O Sr. e Sra. Kent foram sempre superprotetores. Sou a última a descobrir".

Então. Um dos vários Lex fugiu. O pior de todos. E ele vai atrás de quem? De Clark, claro. Como tem todas as memórias do Lex original, ele sabe bem dos pontos fracos de Kal-El. É aqui que a tão aguardada cena da Lois na mesma situação do seu amado no piloto da série entra. É aqui que outra tão aguarada cena também está incluída: Clark voando resgatando um dos maiores símbolos das HQ's do Superman, o globo do Daily Planet. Épico, emocionante, marcante. E tantos outros adjetivos que aqui não caberiam.

E calma que ainda não acabou. Papai Kent voltou. Mesmo que só por poucos minutos. Eu não gostava muito dele, mas não teve como não sentir um aperto no coração com a conversa entre pai e filho. "Pode ser o maior herói do mundo, filho. Então faça o que faz de melhor, prove que Jor-El está errado", disse John. E ele alertou Clark: "Algo ruim está chegando. Você será testado. Não será fácil, filho. Mas eu confio em você". Nós também confiamos em Clark. E em Smallville. E nos emocionamos com o uniforme do Superman ao final do episódio... Ah, como tudo valeu a pena... E como tudo ainda vai valer a pena!



Por: João Paulo

Grey's Anatomy, 7x01. "With You I’m Born Again"

“Cada célula do corpo humano se regenera. Em média a cada 7 anos.”
E é assim que Grey’s Anatomy anuncia sua volta. Coincidência ou não, para seu sétimo ano, com um episódio cheio de flashbacks, mudanças e drama, como não poderia ser diferente.


Após o massacre proporcionado por Gary Clark, vamos descobrindo as consequências, os resquícios, os traumas que cada personagem é forçado a encarar para tentar se reerguer e seguir adiante. Como disse a frase lá de cima, para se regenerar e começar de novo.

O episódio mostra alguns acontecimentos pós massacre, através de consultas psicológicas, que cada um dos envolvidos é obrigado a fazer para conseguir a liberação para voltar a realizar cirurgias. Através dessas consultas, por meio de flashbacks, vamos descobrindo como cada um deles reagiu após o tiroteio, suas mudanças de comportamento e a necessidade de superação do trauma.

Logo de cara vemos um Derek impulsivo, necessitado de adrenalina e que resolve viver o momento e fazer o que lhe der na telha, até mesmo ser preso por excesso de velocidade e pedir demissão do cargo de chefe para voltar a fazer cirurgias. Meredith tem que lidar com o novo comportamento do marido e aparentemente não sofreu o mesmo baque psicológico que seus companheiros, ainda. Digo ainda, pois ela se recusa a contar a Derek sobre a perda do bebê. Creio que isso ainda dará pano pra manga nos episódios seguintes.

De outro lado temos uma Bailey completamente destroçada. Na minha opinião a mais afetada emocionalmente, ou pelo menos, a que mais demonstra na pele. Dá para perceber o quanto será difícil a recuperação. A forma que ela escolhe para isso é tentar esquecer do fatídico dia, incluindo aí o afastamento do namorado. Emocionante a cena em que ela está explicando a ele os motivos do rompimento, alegando que precisava no momento se construir novamente. Perfeita.

Perfeita também foi Cristina Yang, só para variar. De início fiquei meio chocada com o fato dela estar totalmente indiferente ao caso do tumor que Derek está operando, porém quando chega a cena onde ela está conversando com o psicólogo e vemos o motivo disso tudo, confesso que me deu um aperto no coração. Não tem como não reproduzir aqui a fala:
“Não sei. Eu acho que você nasce simples, ou você nasce… como eu. Eu quero ser a pessoa que fica feliz por achar o vestido perfeito, quero ser simples. Porque não se coloca uma arma na cabeça de uma garota simples.”
Uau. É emocionante ver o que uma pessoa como Yang, que aparentemente é indestrutível e tem uma espécie de armadura contra qualquer tipo de fraqueza, sofre internamente. E é fantástico vê-la mesmo sem querer, assumindo isso.

Já Karev, que me desculpem os fãs, continua o mesmo ogro de sempre. Impressionante que nem o fato de ter quase morrido e de ter sua vida na mão de seus companheiros, consegue fazê-lo deixar de ser babaca e egoísta. Tirei o chapéu para little Grey, que quando precisou de uma ajuda de seu então namorado teve como resposta uma virada de costas, no momento oportuno, sem aumentar o tom da voz, disse tudo que Karev precisava ouvir.

Quanto ao caso da semana, gente. Ele não foi muito explorado, e eu agradeço pois nas poucas cenas da operação, tive que virar o rosto. Mas no fim, também trouxe uma das grandes falas do episódio, através de Derek: “Essa dor não é a dor da morte, é a dor da cura, é a dor da vitória”. Tudo a ver com o tema central do episódio.

Emocionante ver a relação de Meredith e Cristina e a entrega dessa última a uma tentativa de não ser mais sozinha, casando-se com Owen. Foi bonito o casamento e foi ótimo ver uma Meredith segura de si quando resolve deixar Derek na cadeia.

Em resumo, foi um episódio emocionante, como emocionante é toda história que envolve pessoas que juntas, se apóiam e se ajudam a seguir em frente, a continuar vivendo.

O único porém do episódio, totalmente compreensível, foi que achei falta de mais cenas de Callie, Arizona e Sloan. Mas com certeza daqui para frente não faltarão.

Grey’s Anatomy está de volta e em grande estilo.



Por: @DowntownG

Chase, 1x01 "Pilot"



Estava esperando Chase ansiosamente. Gostei da série logo que vi o promo da mesma. As expectativas eram altas, quase impossíveis de serem superadas. Mas, por incrível que pareça, o episódio funcionou e Chase já está no meu TOP 5 de melhores estreias da temporada.

A fórmula da série é muito simples, sem segredos. Agentes federais indo à caça dos bandidos mais procurados do país. Perseguições, investigações, quebras cabeças. À frente de tudo isso está Annie Frost, muito bem interpreta por Kelli Giddish (Past Life).

A investigação principal do episódio mostrou que a série tem, sim, um puta potencial! É aquela para virar queridinha, para ser indicada a todos, etc, etc... Agora é só esperar pelo segundo episódio e conferir o que Chase nos reserva. Saldo positivo até aqui.



Por: João Paulo

Supernatural: “Exile on Main Street” pareceu mais um episódio. Que pena.

Após um grande período aguardando o retorno de Supernatural, finalmente chegou o grande dia e o público americano e, claro, todos os fãs ao redor do mundo já tiveram a chance de assistir a volta dos irmãos Winchester ao mundo da caça.

Ao término da 5ª e mais fraca temporada exibida até o momento, a pergunta que todos faziam era: “Como os produtores irão explorar o tema, já que tudo terminou na temporada?”. Era impossível fazer um prognóstico do que viria a ser a 6ª temporada após o Apocalipse e a vitória ao final da 5ª. Promos, spoilers e outras informações deram conta que Sam e Dean voltariam a caçar demônios, como nas três primeiras temporadas, mas tudo isso parecia bizarro demais.

O que se viu neste primeiro episódio foi realmente o retorno dos irmãos ao mundo da caça. Mais do que o retorno, o que se viu foi a volta da família Campbel (nome de solteira da mãe de Sam e Dean) ao mundo da caça. O episódio introduziu a volta de Sam do inferno e, com ele, o avô que também retornou. Nem um nem o outro souberam, contudo, explicar quem ou o que os libertaram da condenação.

Esse retorno, na prática, serviu para acabar com a vida monótona, tranqüila e feliz que Dean havia construído ao lado de Lisa e Bem – vida aliás muito interessante se considerarmos tudo que Dean viveu ao longo de 05 temporadas.
Com o retorno dos caçadores, eles já iniciaram a caçada, procurando por demônios que queriam se vingar de Dean pela morte do “pai” deles. Com muita luta, quase morte e sempre muito mistério, o episódio se desenrolou do mesmo jeito a que nos acostumamos, o único mistério, foi ver o avô de Dean e Sam prendendo um destes seres e dizendo que não mataria e soltando a frase: “Tranque-a no carro antes que os meninos cheguem”. O que ele estaria escondendo?

De qualquer forma, foi muito bom ver o retorno de Supernatural, contudo, foi frustrante, afinal os produtores nos acostumaram com geniais Season Premieres e essa, foi de longe, a mais fraca. Claro que foi um bom episódio e que introduziu o assunto da 6ª temporada, mas o que se viu, parecia um episódio clássico das 03 primeiras temporadas. Dean e Sam caçando demônios e nada de grande no roteiro, apenas episódios individuais. Esperemos que os produtores tenham um plano. E que nosso querido amigo Castiel volte. Precisamos dele.



Por: Daniel César

My Generation, 1x01. "Pilot"

Diferente de tudo que eu já vi. É assim que eu defino o episódio piloto da nova aposta da ABC para esta fall season, My Generation, que segue o estilo série-documentário, formato consagrado pela também excelente Modern Family.

O que pode mudar na vida de 9 jovens em apenas 10 anos? Muita coisa. E é exatamente isso que a série mostra. Em meio a tantos acontecimentos que abalaram os americanos nesta década, a vida desse grupo foi marcada por amores, casamentos, bebês, decepções, surpresas e mudanças bruscas. E o caminho que antes havia sido traçado, em sua maioria, não foi seguido. Alie tudo isso a um roteiro que realmente vale a pena e você terá uma série que ganha o status de uma das estreias mais interessantes e surpreendentes da temporada. Tudo bem que o elenco, em alguns aspectos, deixou um pouco a desejar, mas perto de tudo o que a série apresentou, isso é quase irrelevante.

Eu, que não apostava nada em My Generation e fazia pouco caso da mesma, agora faço parte do grupo que torce para que a má audiência seja driblada e a série não tenha a vida encurtada na ABC.



Por: João Paulo

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

$#*! My Dad Says, 1x01. "Pilot"

Difícil falar sobre $#*! My Dad Says, muito difícil. Segunda sitcom estreante da CBS nesta temporada, a série é baseada em um famoso (pelo menos lá nos Estados Unidos) perfil do twitter. O episódio de estreia apresenta situações engraçadas, diálogos excelentes e William Shatner no papel principal. Mas mesmo assim a série não me convenceu ainda. Complicado para se explicar... Acho que, na  verdade, o episódio não apresentou uma história concisa, realmente atraente; além de ser um pouco paradão. A maioria esmagadora das cenas em apenas um local acabou deixando a série monótona demais.

Entretanto, para rir, não há dúvidas: $#*! My Dad Says é muito superior a qualquer outra estreia desta fall season. Mas é aquele negócio. Você está sem nada para fazer? Então, vá, veja $#*! My Dad Says com certeza! Porém, se há mais coisas para serem feitas, talvez não valha tão a pena.



Por: João Paulo

The Vampire Diaries, 2x03. "Bad Moon Rising"



Nossa. Aconteceram tantas coisas neste episódio que eu não sei nem por onde começar esta review. Estou até perdido em meio a tantos acontecimentos. Não esperava tanta coisa ao mesmo tempo, até porque não havia visto nenhuma promo deste episódio, que, sem dúvida nenhuma, foi um dos 5 melhores de toda a série.

Elena, Damon e Alaric (sim, ele voltou) foram em buscas de novas pistas sobre o passado de Katherine e sobre os, até então desconhecidos, lobisomens. Enquanto isso, em Mystic Falls, Stefan dava aulas de como ser um vampiro do bem para Caroline. Em outro ponto da cidade, mas não exatamente no mesmo momento, Tyler vai atrás de mais informações sobre o seu passado.

*pausa dramática* Está mais do que claro que a população de Mystic Falls só quer saber mesmo de gandaia. Estudar e trabalhar que é bom, ninguém quer. Enfim. Mais uma festa na cidade mais movimentada dos Estados Unidos. Churras promovido pelo Tyler na beira do lago. Com ordens expressas do titio para a festa acabar à noite.

Minutos depois... (eu não vou contar como o tio do Tyler se transforma porque aí seria spoiler de mais, né) Caroline e Matt se pegando na floresta e... Adivinhem?! Sim, Matt se corta e começa a sangrar. Puta cena clichê, hein. Isto aguça os instintos vampirescos de Caroline, que ataca o seu namorado. Mas eis que surge Stefan, que manda a nova vampira correr o mais rápido que puder. E o Matt que se foda ali no meio da floresta! Depois de tudo resolvido, Caroline hipnotiza Matt e, pronto, está tudo certo.

Mudando de núcleo e avançando um pouco mais no tempo, vemos Damon dando uma na cara de Elena, que deu na cara dele durante todo o episódio. Depois de levar mais um fora de Elena, e no melhor estilo "eu queria mandar todo mundo tomar no cu", Damon dispara: "Você me usou hoje! Pensei que amigos não manipulavam amigos... Você e Katherine têm mais em comum que só a aparência". #fuuuu. Elena, de cabeça baixa e quietinha, vai pra dentro de casa. Ahhh, falando em casa, esqueci de um detalhe: Alaric e Jenna estão de volta à série! Ele apareceu no episódio mais do que ela, que deu as caras só no começo e no final. Uma pena.

E quando a gente achou que tudo já havia acabado, eis que surge Katherine!, e mais uma vez aterrorizando Caroline.  Acompanhem o diálogo: "Elena?!" "Não, tente novamente" "Katherine..." "Não fique assustada. Vamos nos divertir tanto juntas..." Continua no próximo episódio...

Viram quanta coisa?! E isso porque eu não falei do porão, do anel, da Bonnie, do fora do Matt, etc, etc. Será que no próximo episódio teremos mais Katherine, hein? Rezemos para que sim!



Por: João Paulo

Reviews: Running Wilde e Raising Hope

Running Wilde, 1x01. "Pilot": Foi preciso paciência para chegar ao final do episódio piloto de Running Wilde. A série anda, anda, anda e não sai do lugar, não evolui! Uma história que a princípio parecia boa, parece ter sido escrita por roteiristas que não sabiam o que queriam! A série era pra ser uma comédia, mas em nenhum momento eu abri um sorrisinho meia boca sequer. E o pior (ou melhor) é que a história é bem interessante, tem bons cenários e até bons atores. Mas com um roteiro desse, não vai para frente mesmo! Espero (e torço para) que melhore.

Raising Hope, 1x01. "Pilot": Sabe aquela série com tudo dentro? Pois é. Raising Hope é assim. Completa em todos os sentidos. Bom elenco, boa história e momentos hilários! Num ritmo acelerado, fomos apresentados à história de Jimmy Chance e sua família. Em menos de 5 minutos, Jimmy deu carona para uma estranha sem saber que ela era procurada pela polícia, a engravidou, descobriu que ela era bandida, a denunciou, descobriu que ela estava grávida, pegou a filha para criar e viu a "amada" ser morta na cadeira elétrica. Ufa! E não foi só isso! Ainda tivemos o desenrolar da história; Jimmy descobrindo que ser pai solteiro não é fácil. E enquanto ele urrava nas mãos da pequena, nós nos acabávamos de rir. Essa, sim, uma verdadeira série de comédia, mas que não se restringe a risos apenas. Excelente em todos os sentidos! Recomendo!


Running Wilde, 1x01: 
Raising Hope, 1x01:  

Por: João Paulo

Review: Modern Family: The Old Wogan traz de volta a melhor série cômica do Planeta.

O retorno de Modern Family na última quarta-feira veio para confirmar uma tendência que já parecia clássica ao final da primeira temporada. Essa não é apenas a melhor série de comédia da atualidade, é a melhor da história.

Falar qualquer coisa de uma série como essa que não seja se derreter em elogios é simplesmente estar desconectado à realidade e não saber de fato o que é humor de bom gosto, alto nível e extremamente divertido. Modern Family transforma-se a cada episódio numa espécie de mito e ídolo em que todos devem reverência.

A estréia da 2ª temporada, o primeiro episódio com a série consagrada pela vitória do principal prêmio da TV Americana, o Emmy, causou expectativa em milhões de pessoas em volta do mundo e, oh Deus, não nos decepcionou. Não perderam a mão após uma temporada, como quase sempre acontece.

The Old Wogan veio para manter o impressionante nível de episódios ótimos que a primeira temporada teve e mostrar que é possível produzir uma série somente com episódios acima da média. Modern Family não teve, até hoje, um único episódio mediano e não foi a estréia da segunda temporada que estragou isso.

A mesma forma leve de tratar os relacionamentos marcou o tom do episódio. Momentos emocionantes, como quando Claire se lembra da vida em família e se emociona ao entender que vender o velho carro Wogan seria retirar uma parte de suas histórias, e ainda assim há humor nestes momentos, afinal a frase: “Eles são bebês, agora já estão dirigindo e logos estarão mortos”, não é propriamente um exagero, mas uma hipérbole das mais gritantes.

Ver Mitchel e Cameron na continuidade do relacionamento que gira em torno da cumplicidade e do amor pela filha adotiva também foi lindo, e nos causou muitas risadas saber que Mitchel não é propriamente um artista das ferramentas. Muito boa a seqüência em que ele fica preso no castelo e um pássaro entra.

Mas nada, absolutamente nada supera a seqüência dentro do Wogan. Phill como sempre esteve impecável e todo o texto, toda a seqüência de acontecimentos desastrados provocados pelo carro ser velho foi tornou a cena uma das mais hilárias de toda a série. Tudo muito rápido, ágil e, impressionantemente conecto, fazendo sentido, e por isso, tão engraçado.

Enquanto isso, a parte mais normal da família, Jay e Glória continuam indo bem com o filho dela, Manny e, apesar de serem o grupo com menos quantidade de situações estapafúrdias, todas as situações se destacam pelo incrível talento de Sofia Vergara e Ed O’Neill.

Enfim, Modern Family voltou para nossa alegria e, o melhor de tudo, é que voltou ainda mais engraçado do que quando havia partido. Temos sorte por poder assistir algo assim.



Por: Daniel César

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Review: Undercovers: “In This home is Ice” - Episódio Piloto simpatico. E só.

Continuando nossa saga para tentar assistir quase ou todos os episódios de estréia da Fall Season, estreou na quarta-feira a nova série do gênio produtor e criador de produtos para a TV americana, JJ Abrams (criador de Alias, Fringe e a badalada Lost). Dessa vez, porém, nem a marca de Abrams foi capaz de atrair a crítica, que torceu o nariz e fez pouco caso de Undercovers antes de a Fall Season começar, baseando-se nas promos.

O episódio Pilot apresentou para o mundo um casal dono de um restaurante e que, no início, aparenta viver uma vida feliz e tranqüila. Essa aparência muda logo, quando um visitante mostra quem eles são de fatos. Ex-agentes secretos que trabalhavam, antes do casamento, para o Governo Americano.

Um convite. Que eles encontrem um agente desaparecido há 03 dias e que é amigo de ambos. O casal resiste a princípio, mas a vida pacata que eles não reconhecem, mas nunca os atraiu, os força de volta para o mundo agitado e com adrenalina da espionagem.

Undercovers mostrou no episódio Pilot os mesmos elementos que JJ Abrams utilizou em Alias e Lost: suspense, aventura aliada a muito bom humor e situações que saem da máxima adrenalina para uma boa dose de gargalhada em uma velocidade impressionante (e o texto ajudou bastante nesta estréia).

Porém, como série de espionagem, deveu muito. Muito mesmo. Nenhuma briga, nenhuma situação, nenhuma perseguição e nenhuma nova afirmação foi capaz de dar aquele ar de “Oh” para o telespectador. E uma série com esse tema sem isso, não é capaz de atrair muito público por bastante tempo.

Em resumo, foi bastante simpática a estréia de Undercovers, nada além de simpática e mostra um JJ Abrams incapaz de fazer novamente episódios pilotos geniais como o fez em Alias e Lost. Pena. Ainda assim, se não há muitas séries acumuladas, é uma boca dica.



Por: Daniel César

Reviews: Glee, Castle, Lone Star e Hawaii Five-0

Glee, 2x01. "Audition": Glee voltou com o pé direito; o New Directions, por sua vez, não foi tão bem sucedido, para variar. O clube precisa de novos membros, e esta busca não será tão fácil. Quem dificultará tudo? O Vocal Adrenaline e, para variar, Sue Sylvester, que depois de uma rápida amizade com Mr. Schue voltou a ser a boa e velha Sue que tanto amamos/odiamos. O episódio teve momentos hilários, sendo o mais engraçado de toda a série e, agora sim, fazendo jus à indicação que ganhou no Emmy. Os novos personagens e as novas histórias prometem muito! Agora é só aguardar.

Castle, 3x01. "A Deadly Affair": Castle é a minha queridinha. Aquela série imperdível, que indico pra todo mundo. E a estreia da 3ª temporada veio para provar que, sim, ela é uma das melhores coisas que estão no ar. Roteiro excelente, atuações espetaculares e uma história que prende o telespectador do começo até o final! Uma pena a série não ser muito vista aqui no Brasil, mas é o que eu falo: Sinto muito por você que não vê Castle, não sabe o que está perdendo.

Lone Star, 1x01: "Pilot": Não apostava muito alto em Lone Star. Achava que seria aquela série chata, sem história. Mas o episódio provou que estava errado, muito errado! História atraente, atuações excelentes e roteiro espetacular! Parecia até série da tv a cabo, o que é uma manobra muito arriscada. Aliás, já está sendo, visto que o episódio piloto teve menos de 5 milhões de telespectadores. Mas esquecendo este pequeno detalhe, temos uma série completa, genial em todos os sentidos! Recomendadíssima!
Hawaii Five-0, 1x01. "Pilot": Perder meu tempo fazendo review de Hawaii Five-0 para quê? A série é muito boa, claro, mas nada além do esperado. Foi super bem na audiência e deve permanecer assim já que não há muito para onde correr. Tem bons atores, ótima fotografia, cenas de ação excepcionais e tiros!, muitos tiros! Recomendada para quem tem tempo de sobra.


Glee, 2x01: 
Castle, 3x01: 
Lone Star, 1x01: 
Hawaii Five-0, 1x01: 

Por: João Paulo

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Review: The Event: Muito mistério, muita correia e nenhuma história.

Mais uma estreia de terça, dessa vez tratou-se da badalada The Event. Série com poucas ou praticamente nenhuma informação – propositalmente, claro – que passou boa parte do ano apresentando teasers e promos cheios de mistérios e tentando convidar o público a se interessar por uma história entrelaçada.

O que se viu no episódio Pilot, contudo, foi pouca ou quase nenhuma história. The Event fez uma aposta alta e os produtores não tiveram nenhuma vergonha em copiar descaradamente todos os elementos do episódio de estréia de Lost, a série que há pouco mais de 06 anos espantou o mundo e deixou boa parte da população mundial boquiaberta no episódio piloto mais fantástico que uma série já produziu.

Não a toa, muito antes da estréia The Event vinha sendo tratada como a “nova Lost”, mau presságio, afinal, todas as séries que assim foram chamadas não tiveram vida fácil. Flashforward foi cancelada ainda na primeira temporada após episódios confusos e que não causavam nenhum interesse no público e V que foi renovada, apesar de perder mais de 60% de seu público ao longo da primeira temporada.

O que se viu no episódio Pilot de The Event foram situações que parecem audaciosas: muita adrenalina, muita aventura, alguma violência, correria, agilidade, eventos simultâneos com diversos episódios e muito – muito – mistério. Nada disso é audacioso, não mais e este é o grande risco de uma produção assim.

Quando se chega ao final do 41º minuto da estréia, a sensação de quem assistiu é: “Que droga é essa?” E isso não necessariamente uma sensação ruim. The Event pode se tornar a mais genial série da história da TV americana, afinal, tem elementos para isso, mas não dá para afirmar simplesmente porque a estréia apostou tão somente no mistério e adrenalina e em NENHUMA história.

Qual o evento a ser tratado? Quem é o grupo por trás do seqüestro do avião? O que houve com o avião? Quem “salvou a todos”? São perguntas que o episódio criou e tentará responder ao longo da temporada. O preocupante, é que quem viu, não ficou muito interessado em saber das respostas.

Ah, muito legal ver o Luke de Gilmore Girls numa nova série.



Imagem: Ligado em Série

Por: Daniel César

Review: Mike & Molly só quer nos fazer rir. E consegue.

Estreou na última segunda-feira nos EUA e, claro, em todos os computadores de fãs de seriados a nova sitcom da CBS, Mike & Molly. A série aposta na premissa da vida dos obesos e, muito antes da estréia, todos já se preocupavam em saber como seria essa exploração, pois não há nada mais clichê no mundo do que piadas com obeso.


Sem pretensão alguma, o episódio Pilot começou apresentando os protagonistas e todos os personagens que compõem o universo de Mike & Molly e, aos poucos, sem pressa, sem forçar a barra, começou-se a introduzir as piadas. Ao contrário do que parecia, os roteiristas criaram um universo em que as seqüências para serem engraçadas não dependessem exclusivamente do sofrimento dos obesos na tentativa de emagrecer.

Não vimos em nenhum momento do episódio pessoas magras zombando de obesos, não vimos em nenhum momento do episódio obesos sofrendo de forma dramática por serem obesos e também não vimos por nenhum segundo os protagonistas se empanturrando de comida, aliás, tudo que vimos eles comerem foram alimentos saudáveis, bela tacada dos produtores.

Mike é policial, Molly é professora e a aposta para fazer o público rir parte exatamente daí. Não é uma série sobre o universo dos obesos, mas é uma série sobre os obesos vivendo num universo normal, como pessoas normais, com empregos normais e com ânsias normais, como encontrar um verdadeiro amor. Tanto Mike como Molly não querem ser magros, eles se aceitam como são, querem apenas controlar o ímpeto pela alimentação e isso torna toda e qualquer piada diferente.

É evidente que vimos os clichês e os lugares-comuns quando se fala de pessoas acima do peso. Vimos dois gordos ficando entalados num corredor, vimos um gordo caindo ao escorar-se numa mesa. Mas não foi isso que nos fez rir, foi o texto que compôs todas essas cenas, texto leve, diálogos inteligentes e sacadas rápidas tiraram boas gargalhadas do público.

Mike & Molly não chega para destronar Modern Family como o melhor sitcom do ano, nem tem essa pretensão. A única pretensão da série é fazer o telespectador rir com uma aposta diferente e humor inteligente num tema batido. E conseguiu. Eu recomendo. Ah, e ainda tem a fofa da Sookie de Gilmore Girls.



Por: Daniel César

A Cura: 1x07 " Neste penúltimo episódio vale destacar novamente o roteiro impecável que mostra o tamanho da genialidade de João Emanuel Carneiro"

Quanto mais se aproxima do fim mais complexa fica a história de A Cura. Essa foi a sensação de quem assistiu ao 7º episódio da temporada que foi exibido na noite de ontem pela Rede Globo. Mesmo com 07 episódios é impossível se familiarizar com qualquer um dos personagens, é impossível saber quem diz a verdade e quem mente e muito menos possível ter alguma idéia de qual será o desfecho deste intrincado roteiro criado por João Emanuel Carneiro.

Mais do que a complexidade dos significados de cada pista dada pelo autor, o que torna a série ainda mais complicada é saber que há dois grupos que estão claramente divididos. A elite da cidade de Diamantina, controlada pelo Dr. Turíbio (Ary Fontoura) e o pessoal que se manteve durante 30 anos fiel ao Dr. Oto (Juca de Oliveira). Nesses dois grupos percebe-se claramente que não há um mentindo e outro dizendo a verdade, ambos defendem a sua própria verdade, aquilo que acreditam ser o real, e, como não conhecemos toda a história e toda a característica que os rodeiam, ficamos sem saber para qual lado torcer.


O sétimo episódio serviu para revelar muitas coisas, como por exemplo que, quanto mais Dimas (Selton Melo) grita para seus "inimigos" que é um curandeiro, que pode curar as pessoas, menos ele acredita nisso, pois seus conflitos internos se tornam quase impossíveis de conciliar mesmo diante das provas de seu dom. Conhecer Oto e saber que o homem forjou a própria morte e, mais, o acompanhou de longe a vida toda, é extremamente assustador para ele e isso fica claro a cada atitude. Como agir diante de tantas informações desencontradas? Um grupo, que conta com o apoio de sua própria mãe, Margarida (Nívea Maria) afirma categoricamente que Oto é um monstro e mereceu a morte, inclusive com a confissão dos assassinos, o outro grupo idolatra o Oto e apoiou quando o curandeiro forjou a própria morte. Todos mentem, todos mostram falhas no caráter.

Conflito que segue também para João Camilo (Caco Ciocler), sem noiva e descobrindo que não apenas seu pai, mas sua mãe também fez parte da conspiração para matar Oto, ele perde toda a estrutura emocional que contava, sentindo-se completamente sem rumo. E aqui cabe outra indagação: por que a família não contou toda a história a ele, mas contou a sua irmã?

Enquanto isso, no século XVI, José Silvério (Carmo Dalla Vecchia) seguia piorando de sua maldição lançada pelo índio e já dava sinais de fraqueza física para falar e andar. Ainda assim, recebeu uma tropa real e, novamente, tentou enganar a coroa, porém, não conseguiu, pois Ezequiel, aprisionado, conseguiu chamar a atenção do capitão e mostrar diamantes. Será o fim do monstro?

Neste penúltimo episódio vale destacar novamente o roteiro impecável que mostra o tamanho da genialidade de João Emanuel Carneiro, o melhor autor da televisão brasileira na atualidade, além de brindar o público com um elenco afinado e impecável, tão impecável que se torna impossível escolher um destaque, todos estão acima da média. E o destaque mesmo fica por conta da fotografia que nem de longe lembra outras séries brasileiras, estando muito superior.

Quais são os segredos de A Cura? Quem diz a verdade? Quem mente? Oto é um deus ou um monstro? Afinal, foi realmente ele quem deixou a mãe de Rosângela (Andréia Horta) naquela cama e aleijada? Quem é o herói e quem é o vilão? E Dimas? Santo ou problemático? O que está nas sombras de Diamantina neste roteiro que faz um pai matar o próprio filho para que ele não revele tudo que sabe? As respostas - esperamos que boas - encontraremos apenas no último episódio, que será exibido daqui duas semanas, já que na próxima terça não teremos exibição devido ao Debate Presidencial.

Por: Daniel César

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Promo do 2x02 de Glee! "Britney/Brittany"



Vai ao ar semana que vem, na FOX Americana! \o/

via: @victoroliveira

Por: João Paulo

Review: Boardwalk Empire traz à TV o universo das gangues de Martin Scorsese


A estréia no último domingo pela HBO americana de Boardwalk Empire deu a exata dimensão do que significa ter no cast Martin Scorsese como produtor-executivo. Um dos maiores gênios do Cinema Mundial chega ao mundo dos seriados e estréia com o pé direito em um episódio piloto de tirar o fôlego.

Martin é considerado por muitos um dos maiores gênios da história do cinema e responsável por filmes que retratam a vida de gangsters e mafiosos que ainda hoje continuam no imaginário popular como “Nova Iorque, Nova Iorque”, “Taxi Driver” e “Os Bons Companheiros”. Chegar ao mundo dos seriados representa muito tanto para ele como para a TV em si, afinal, é uma nova linguagem, um novo formato e haveria o risco de o tema não ser bem aceito e nem bem retratado em episódios semanais.

A história escolhida por Scorsese para chegar às séries com os gangsters foi a de Nucky Thompsom, inspirado no republicano Nucky Jhomsom, uma figura controversa de meados da década de 20. A premissa da série é contar a história de Nucky, importante figurão que oficialmente lutava pela Lei Seca que entrava em vigor nos EUA, mas que, por trás dos panos, era simplesmente o responsável por abastecer os estoques ilegais das bebidas para continuar enriquecendo.

Diálogos ágeis como uma série pede, cortes feitos no momento certo e roteiro incrivelmente espalhado ao longo de dezenas de personagens marcaram o tom desta estréia. Aliás, é típico de Martin Scorsese a utilização de diversos personagens importantes para compor suas histórias.

Ainda não estamos familiarizados com todos, mas já nos apaixonamos por todos, esta é a verdade. E em meio a tamanhos acontecimentos num episódio de pouco mais de 70 minutos e de tirar o fôlego, a TV mundial viu o gênio Martin Scorsese criar uma série que lembra muito seu premiado filme “Os Bons Companheiros” e produzir o mais bem sucedido episódio piloto dos últimos anos. Ah, e como tudo dele, há mortes, muitas mortes, violentas, com tiros na cabeça e sangue espalhado por toda a parte. Vale a pena!



Por: Daniel César

domingo, 19 de setembro de 2010

“Fail” Season é tudo que temos até aqui.


Texto escrito por Daniel César.

Sem dúvidas, a expectativa de todos os americanos – e todos os brasileiros com uma boa internet :D – para o Fall Season de 2010 era das maiores dos últimos anos, pelo menos no quesito estréias. Os retornos também geravam muita ansiedade por parte dos fãs das melhores séries do Planeta. Fim de duas semanas e a frustração toma conta.



Se formos considerar as estréias a frustração ultrapassa todos os níveis. “Hellcats” em dois episódios vem dando provas de ser a pior coisa que os EUA já viram nos últimos 4 mil anos. Texto horrendo, situações que beiram o piegas e atuações mais pífias que as de Malhação dão a tona dessa série que certamente não terá vida longa por lá. Melhor estréia teve “Nikita”, uma das séries mais esperadas do ano, porém, o episódio Piloto não empolgou e o segundo episódio deu um ar nostálgico, porém sem profundidade. Pode ser uma série que vingue, mas ainda está longe do esperado.

Nos retornos, o destaque negativo está em “The Vampire Diaries” que continua decepcionando – apesar de levar a loucuras os fãs histéricos da série – com um texto que parece sair de uma mistura de Alice no País das Maravilhas com Boitatá, tudo muito ruim e mal produzido. O 2º episódio deu uma pequena brecha de luz no fim do túnel, uma produção mais caprichada, mas nada que chegue a empolgar de verdade. Mais uma série boba e que somente os fãs histéricos gostam.

O retorno mais aguardado por mim no ano era de “Parenthood” e a estréia da segunda temporada não foi frustrante, mas nem de longe empolgou. Com o objetivo claro que abrir o leque de situações para cada personagem na temporada, o episódio foi didático e arrastado, mas muito melhor que as duas estréias e que The Vampire Diaries. O destaque foi a atuação de Lauren Grahan, cada vez mais madura no papel e, infelizmente para mim, distante da eterna e querida Lorelai Gilmore.

Entre todas as estréias e retornos de 2010 a única grande notícia até o momento foi a excepcional “Sons of Anarchy”, com episódios geniais na primeira temporada e, sem balela, sem lenga lenga, voltou no mesmo ritmo alucinado nesta terceira temporada. Atuações impecáveis e roteiro que beira a perfeição. Mas é uma série marginal, ninguém quer ver, mesmo sendo boa. Não está na moda porque não é “colorida”. Pior para quem não vê.


Graças a Deus chegou a grande semana de estréias e torçamos para que “BoardWalk Empire”, “Mike e Molly”, “The Event” sejam estréias dignas. Mas mais do que isso, nossa ansiedade está mesmo na volta de “Supernatural” e, principalmente, “Modern Family”, e há ainda o retorno das queridinhas de muita gente “Smallville” e “Glee”. Que esta semana deixe de ser Fail Season e vire Fall Season.

Nikita, 1x02. "2.0"


Então. A CW se superou mesmo. Nikita é boa de verdade e nem parece ser uma série do canal onde é exibida. '2.0' veio recheado de flashbacks mostrando como Nikita e Alex se 'conheceram'. E, aliás, as pessoas podem mudar mesmo em apenas um ano; Alex que o diga.

Não sei vocês, mas eu achei a Maggie Q bem diferente neste episódio. E a atuação dela me convence cada vez mais. Nikita está se tornando uma das minhas personagens favoritas!

As cenas de tiroteio foram um show à parte. Uma mais bem produzida do que a outra, sendo que a do metrô ficou impecável. Nikita tirando onda com a cara de Michel também foi bem legal.

Não posso esquecer de comentar sobre a atuação da Melinda Clarke. Ela está muito bem dando vida a Amanda. A cara de 'eu te desprezo' dela é outro destaque do episódio. Mas deviam dar mais espaço à personagem visto que sempre são bons os momentos em que ela aparece.                

Acho difícil Nikita perder o nível destes dois episódios já exibidos. Parabéns a todos os envolvidos e, repetindo o que disse ao final do review anterior, vida longa a Nikita!



Por: João Paulo