quarta-feira, 11 de maio de 2011

Estamos como nosso novo blog, acesse!

www.tvxseries.blogspot.com

Abaixo você encontrará tudo o que foi feito em nossa primeira temporada. Boa diversão.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Hiatus.


Depois de um ano ininterrupto no ar, o TVxSéries entra em hiatus por tempo indeterminado. Quando voltarmos, estaremos totalmente reformulados: do conteúdo ao visual. Além de começarmos do zero. Mas é claro que nós não apagaremos este espaço. A Temporada 2 do TVxSéries volta num endereço novo! Acompanhe-nos no twitter e fique por dentro!

Eu, o Daniel e o João Pedro agradecemos desde já a todos vocês que, durante 2010/2011, acessaram o blog, prestigiaram e comentaram. Agradecemos também a Lucas Moraes, pelas reviews de Grey’s Anatomy, a David Meiado, pelas reviews de House, The Good Wife e V, e a Guilherme Cruz, pelas reviews de Fringe.

Aproveitem o final de temporada de suas séries favoritas, curtam as novas que estão aparecendo e as que surgirão na Summer Season e, principalmente, não deixem de nos seguir no twitter. O perfil continua ativo e será através de lá que nós falaremos quando vamos voltar.

Novamente, um obrigado a todos vocês e até a volta!

TVxSéries – nós não temos um slogan.

Por: João Paulo

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Body of Proof, primeiras impressões.

"Só mais uma coisa: não acreditem em tudo o que ouviram sobre mim. A verdade é bem pior."

A espera, pelo menos pra mim, valeu a pena.


Quando anunciaram Body of Proof, eu logo me interessei pelo projeto por ser estrelado por Dana Delany (Desperate Housewives). À medida que o tempo foi passando, a minha ansiedade só ia aumentando. Prevista para estrear em outubro, a série foi jogada para março, e isso me fez ficar ainda mais ansioso. Agora estou eu aqui, quase um ano depois, para falar do seriado. Na minha opinião, uma das melhores estreias da temporada.

Antes de mais nada, esqueça tudo o que você já ouviu falar sobre Megan Hunt. Como a própria disse, ela é bem pior. E isso fica nítido à medida que o episódio avançava. Não há palavras para descrever o que ela representa. Ao mesmo tempo que é simples, a composição da personagem é muito, muito complexa. Não é um simples “ela é assim por causa disso, disso e disso”.

A série não inova muito, é verdade. Porém, a parte familiar da mesma é muito interessante e tem potencial para desenvolver histórias muito interessantes.

Dana dá um show de atuação, tornando Megan ainda mais real, mais próxima do telespectador. A personagem caiu como uma luva e parece ter sido feita especialmente pra ex-housewife. Aliás, falando nisso, interessante notar também que Dana deixou para trás todo o passado que teve em Wisteria Lane. Soube muito bem dar vida a uma personagem nova, esquecendo-se totalmente dos trejeitos da antiga.

Excelente estreia da série, que mereceu a boa audiência que teve. Pena que a primeira temporada terá poucos episódios, mas se tudo correr bem ela será renovada e nós teremos muito mais Megan Hunt e cia pela frente.

Por: João Paulo

The Big Bang Theory, 4x19. "The Zarnecki Incursion"

Hora de colocarmos as cartas na mesa.


Estou, enfim, satisfeito com The Big Bang Theory. Este foi um episódio muito competente, que nos mostrou, mesmo sem querer, o que não estava funcionando muito bem na série ao longo desta temporada.

Mais do que nunca, está provado que Sheldon e Penny são os personagens que carregam a série nas costas, cada um em seu determinado núcleo. Parece que, enfim, Jim Parsons voltou a brilhar na pele de Sheldon, que fez uma verdadeira tempestade em copo d’água por ter sido roubado no jogo.

Penny, comandando o clube a Luluzinha, também brilhou. Gosto bastante da interação dela com Bernadette e Amy, mas desta vez elas se destacaram mais do que nunca.

Amy, aliás, provou que pode, sim, ser uma excelente personagem. Só que ela só funciona em doses homeopáticas. Não adianta enchê-la de cenas ao lado de Sheldon. Não vai rolar.

Priya, no entanto, continua sendo a pedra no sapato da série. Esse relacionamento dela com Leonard já encheu o saco e, sinceramente, torço para que acabe o mais rápido possível. Os dois não têm química nenhuma, logo, tudo soa forçado demais.

Excelente o episódio não foi, mas diante de uma temporada tão meia boa, episódios assim são sempre muito bem vindos e bem aceitos.

De qualquer jeito, gostaria muito se a série voltasse a ser o que ela foi nas primeiras temporadas. Ah, como faz falta.

Por: João Paulo

quinta-feira, 31 de março de 2011

Secret Diary of a Call Girl: Temporadas 1 e 2

"The first thing you should know is that I'm a whore"

Você acha mesmo que Secret Diary of a Call Girl é uma série sobre sexo?


Confesso que, antes de assistir à série, eu responderia à pergunta acima com um lindo e notório "SIM!". Afinal, é difícil a gente pensar numa série que mostra a vida e as aventuras de uma garota de programa e não fazer associação imediata à palavra que muitos têm vergonha de dizer: "sexo". Porém, enquanto muitos começam a assistir ao seriado para ver algo mais, digamos, picante, eu comecei a ver para matar a curiosidade sobre as dúvidas que tinha acerca da estrutura da série (em outras palavras: eu queria ver se só se falava sobre sexo como muitos diziam).

SD of a CG é muito, muito mais do que um show que acompanha os passos diários de uma garota de programa. Aliás, é a partir daí que todas as histórias começam a caminhar.

Será que toda garota de programa é uma puta?
Será que toda garota de programa não tem uma família?
Será que uma mulher deveria se envergonhar por ser uma garota de programa?
Será que uma garota de programa não curte a transa e apenas a faz por dinheiro?

Ao longo dos episódios dessas duas primeiras temporadas, vemos essas e muitas outras questões que, por pré-conceitos nossos, rondam a nossa cabeça e fazem-nos imaginar as mais diversas situações para essa profissão que, segundo dizem, é uma das mais antigas da face da Terra, serem respondidas.

Se você parar e reparar, perceberá que o roteiro e as histórias da série não são tão profundos, porém, pra nosso deleite, passam uma profundidade ímpar. O mais impressionante é que, até aqui, nenhum episódio, nenhum plot, nenhuma atitude de um personagem, nada me decepcionou. Até quando as coisas se tornavam previsíveis demais, eu me contentava.

A série ainda nos leva a refletir sobre certos pensamentos que nós temos. Como disse, muitas vezes julgamos essa classe de trabalhadoras com muito pré-conceito, que é resultado de uma falta de conhecimento mais específica sobre o tema.

Não estou defendendo a série como um documentário digno de passar no Futura, mas sim a defendo como um programa que mostra a vida dessas pessoas por um outro ângulo que muitos de nós desconhecem ou conhecem mas fazem questão de ignorar.

É claro que não dá pra colocar rótulos e dizer que toda garota de programa do mundo tem uma vida boa como a de Hannah. Afinal, a mulher não tem que fazer ponto na esquina, rodar bolsinha, etc.


Se na primeira temporada, fomos apresentados ao dia-a-dia de Hannah (aka Belle), desde seus clientes fixos até os com taras e comportamentos estranhos, na segunda a série se desenvolve mais e coloca a moça frente a uma paixão de verdade.

Dividida entre o amor e a profissão, Hannah tem que tomar decisões drásticas que, na certa, mudarão o seu futuro. Mas essa paixão por um homem que ela conheceu por um acaso também traz à tona dúvidas, conflitos e decisões a serem tomadas acerca de sua vida pessoal e profissional.

A carreira profissional, aliás, lembra muito a de uma figura que está na mídia mais do que nunca: Bruna Surfistinha. O episódio que encerra a segunda temporada da série é que nos traz essa revelação. Belle irá escrever um livro.

O capítulo termina com uma entrevista de Belle a um programa de televisão. Ao ser questionada se, após o lançamento do livro, deixará a vida de call girl para lá, ela categoricamente responde: "Nunca, uma garota tem que fazer a sua busca".

O que a próxima temporada reserva para mim eu não sei, mas estou ansioso. Só não comecei a assistir à mesma até agora porque fiz questão de escrever este texto antes.

Só lamento o fato de a série ter poucos episódios. Ela fechou o seu ciclo de 4 temporadas na semana passada, sendo que cada uma das temporadas teve apenas 8 episódios com 20 e poucos minutos cada. Uma pena.

Eu não acho que Call Girl seja uma série imperdível, porém, eu garanto que é impossível assistir e não simpatizar com a mesma. Em tempos de vacas magras, não há coisa melhor que isso.

Ah, Billie Piper é sensacional. Só não falo que ela é uma puta atriz porque essa piada está saturada demais.

Ah, o sotaque dela é a coisa mais linda do mundo.

Ah, ela tem uma corpaço, mas, devido à gravidez, usou dublê de corpo na segunda temporada.

Ah, eu não se sei ela estava grávida mesmo, mas tenho quase certeza que sim porque as câmeras e o posicionamento dos objetos em cena faziam de tudo para esconder a barriga dela.

Por: João Paulo

quarta-feira, 30 de março de 2011

TVxSéries Awards - Os Vencedores do Júri Técnico

Somos chiques, finos e achamos que ter um Júri Técnico seria super legal. Então, convidamos algumas pessoas que acham que sabem tudo, mas não entendem de porcaria nenhuma para votar nos nossos indicados e, somado aos nossos votos - porque nós sim, entendemos tudo de tudo \o/ - iria dar a vitória aos Vencedores do TVxSéries Awards pelo Júri Técnico. Vamos a eles:


Melhor Série Dramática:
Boardwalk Empire
Grey's Anatomy
In Treatment
Sons of Anarchy
The Good Wife
The Walking Dead

Melhor Série Humorística:
30 Rock
Community
Modern Family
Parks and Recreation
Raising Hope
The Big Bang Theory

Melhor Ator em Série Dramática:
Gabriel Byrne como Dr. Paul Weston (In Treatment)
Jon Hamm como Donald "Don" Draper (Mad Men)
Jonh Noble como Dr. Walter Bishop (Fringe)
Peter Krause como Adam Braverman (Parenthood)
Steve Buscemi como Nucky Thompson (Boardwalk Empire)
Tom Selleck como Francis "Frank" Reagan (Blue Bloods)

Melhor Ator em Série Humorística:
Alec Baldwin como Jack Donaghy (30 Rock)
Danny Pudi como Abed Nadir (Community)
Eric Stonestreet como Cameron Tucker (Modern Family)
Jim Parsons como Sheldon Cooper (The Big Bang Theory)
Oliver Hudson como Adam Rhodes (Rules of Engagement)
Ty Burrel como Phill Dunphy (Modern Family)

Melhor Ator Coadjuvante em Série Dramática:
Chris Noth como Peter Florrick (The Good Wife)
Dane DeHaan como Jesse (In Treatment)
Eric Dane como Dr. Sloan (Grey's Anatomy)
Max Burkholder como Max Braverman (Parenthood)
Michael Pitt como James "Jimmy" Darmody (Boardwalk Empire)
Scott Cann como Danny "Danno" Williams (Hawai Five-0)

Melhor Ator Coadjuvante em Série Humorística:
Aziz Ansari como  Tom Haverford (Parks and Recreation)
Garret Dillahunt como Burt Chance (Raising Hope)
Jack McBrayer como Kenneth Parcell (30 Rock)
Ken Jeong como Ben Chang(Community)
Nolan Gold como Luke Dunphy (Modern Family)
Rico Rodriguez como Manny Delgado (Modern Family)

Melhor Atriz em Série Dramática:
Glenn Close como Patty Hewes (Damages)
Julianna Margulies como Alicia Florrick (Good Wife)
Kelly Macdonald como Margaret Schroeder (Boardwalk Empire)
Kyra Sedgwick como Brenda Leigh Johnson (The Closer)
Monica Potter como Kristina Braverman (Parenthood)
Sally Field como Nora Walker (Brothers and Sisters)

Melhor Atriz em Série Humorística:
Amy Poehler como Leslie Knope (Parks and Recreation)
Eva Longoria como Gabrielle Solis (Desperate Housewives)
Jane Lynch como Sue Sylvester (Glee)
Sofia Vergara como Gloria Delgado-Pritchett (Modern Family)
Tina Fey como Liz Lemon (30 Rock)
Toni Collete como Tara Gregson (United States of Tara)

Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática:
Archie Panjabi como Kalinda Sharma (The Good Wife)
Chandra Wilson como Dra. Bailey (Grey's Anatomy)
Christine Baranski como Diane Lockhart (The Good Wife)
Mae Whitman como Amber Holt (Parenthood)
Kiernan Shipka como Sally Beth Draper (Mad Men)
Sandra Oh como Cristina Yang (Grey's Anatomy)

Melhor Atriz Coadjuvante em Série Humorística:
Aubrey Plaza como April Ludgate (Parks and Recreation)
Eden Sher como Sue Heck (The Middle)
Jayma Mays como Emma Pillsbury-Howell (Glee)
Kaley Cuoco como Penny (The Big Bang Theory)
Katy Mixon como Victoria Flynn (Mike and Molly)
Martha Plimpton como Virginia Chance(Raising Hope)

Melhor Elenco em Série Dramática:
Blue Bloods
Boardwalk Empire
Breaking Bad
Fringe
Sons of Anarchy
The Good Wife

Melhor Elenco em Série Humorística:
30 Rock
Community
Modern Family 
Parks and Recreation
Raising Hope
United Sates of Tara

Melhor Nova Série Dramática:
Blue Bloods
Boardwalk Empire
Detroit 1-8-7
Hawai Five-0
Nikita
The Walking Dead

Melhor Nova Série Humorística:
Better With You
Shameless US
Mike and Molly
No Ordinary Family
Raising Hope
The Big C

Melhor Personagem em Série Dramática:
Cristina Yang (Grey's Anatomy)
Damon Salvatore (The Vampire Diaries)
Max Braveman (Parenthood)
Nucky Thompsom (Boardwalk Empire)
Olivia Dunham (Fringe)
Sookie Stackhouse (True Blood)

Melhor Personagem em Série Humorística:
Abed Nadir (Community)
Gloria Delgado-Pritchett (Modern Family)
Leslie Knope (Parks and Recreation)
Luke Dunphy (Modern Family)
Phil Dunphy (Modern Family)
Sue Sylvester (Glee)

Melhor Série Cancelada:
24
Cold Case
FlashForward
Lone Star
Lost 
Medium

Melhor Série Teen
90210
Glee
Gossip Girl
Greek
The Vampire Diaries
Wizards of Waverly Place

Melhor Série "Dramédia":
Brothers and Sisters
Chuck
Desperate Housewives
Greek
Parenthood
The Big C

Melhor Série Fantasia ou Sci-fi:
Fringe 
Smallville
Supernatural
The Vampire Diaries
The Walking Dead
True Blood

Melhor Série Internacional:
As Cariocas
A Cura
Força Tarefa
Misfits
Separação?!
Skins

Melhor Série da Década:
24
Gilmore Girls
Lost
Six Feet Under
Smallville
The Sopranos

Community, 2x19. "Critical Film Studies"

Eu poderia utilizar a piadinha do "Abed faz aniversário e quem ganha o presente somos nós", mas ela já foi usada em outra ocasião.


Vocês já assistiram Pulp Fiction? Pois é, eu não. E, por esse motivo, passei grande parte do episódio viajando na maionese e não entendendo a maioria das referências presentes no mesmo. Mas isso pouco importa porque, em si, "Critical Film Studies" foi demais e valeu a pena, principalmente, por causa da atuação de Danny Pudi. Mais do que nunca, o cara mostrou a que veio na pele de Abed.

Community conseguiu deixar até Cougar Town um pouco mais engraçadinha. Eu gosto da série, me divirto às vezes, mas reconheçamos que ela não é essa Coca-Cola toda. Aliás, eu nem me lembrava da série, que está em hiatus desde, sei lá, janeiro e só volta no final de abril. Ou seja...

De qualquer jeito, Cougar Town deveria se sentir honrada e levar tudo na brincadeira. Falo com sinceridade que nem sei alguém envolvido com a comédia da ABC fez algum comentário acerca da referência, mas ok.

Pra mim, o destaque absoluto do episódio foi, sem dúvidas, a conversa entre Jeff e Abed. À medida que a cena avançava, a minha atenção aos detalhes da mesma também cresciam assustadoramente. Danny Pudi se elevou como ator de uma forma única, nunca antes vista na série. Foi genial. Genial.

Prefiro apenas dizer que adorei o resto e não entrar em detalhes. Não posso, infelizmente, falar com mais propriedade, já que não conheço o filme. E falar de algo que não se conhece é cair numa armadilha profunda. Ou não.

Por: João Paulo